About

Top 10 Posts da Semana

Descubra os artigos mais populares e as últimas novidades do nosso blog.

Top Post Ad

Pacificador, 2° Temporada tem início promissor, mas encerra de maneira decepcionante.


Vamo lá, papo reto: curti muita coisa nessa temporada, mas o que realmente brilha se concentra numa coisa só, Chris e Harcourt. A jornada do Chris, cego pela chance de ter uma família de novo e um futuro com ela, foi massa de acompanhar. O cara tava tão focado nisso que nem percebeu os sinais óbvios de onde tava, pistas até na abertura da série.

O que me pegou de jeito mesmo foi o flashback deles. Quando ela finalmente admite que aquilo significou algo real, eu vibrei que nem Dorameira emocionada no sofá. Ver o brother conquistar a gata dos sonhos com aquele sorrisão bobo foi massa demais. Dá até pra imaginar o James Gunn todo ouriçado vendo a mulher dele beijando outro cara. 

Minha bronca não é comparar conceitos, tipo Terra X ou Checkmate, mas sim se a série, dentro do universo que ela mesma cria, entrega a história de forma consistente. E nisso, o resultado final ficou devendo. Me diverti, sim, mas vendo o potencial desperdiçado, fica aquela dúvida sobre a qualidade. Felizmente, o que era bom continua ótimo: o elenco principal e suas atuações.

Agora, a parte paia: tudo que não é o núcleo principal parece jogado de lado. Até o elenco original sofreu com isso, pouco da Adebayo, do Vigilante, do Economos e do Eagly, mas o que apareceu deles foi bom, principalmente Vigilante e Eagly. A série ainda desperdiça personagens novos com potencial, como Bourdoux e o Agente Langston Fleury, que empolgam no início, mas depois somem ou perdem importância. E não foi por falta de tempo, mas por excesso de enrolação. Quando a Bourdoux reaparece, já tá num lance com o Flag Sr.? Fiquei tipo “oi? Desde quando isso tá rolando que eu não vi, véi?”.


E o Flag Sr., meu irmão… que estrago. No começo ele parecia diferente da versão em Creature Commandos, mas no último episódio vira um vilão genérico, chato ao cubo. Não dá pra engolir aquele líder casca-grossa se juntando ao Lex, cheirando cocaína enquanto seus agentes morrem aos montes, agindo como se nada tivesse acontecido. Peraí, o filho dele não morreu justamente por ter princípios? Agora o cara é um boneco, uma caricatura que joga qualquer peso dramático no lixo.

O humor também derrapa. O que lembrava a primeira temporada funciona, mas em vários momentos fica sem noção, até doentio, com piadas nojentas. O Agente Fleury é o símbolo disso, com diálogos tão asquerosos que dão vergonha alheia. Como o Gunn escreve, aprova e filma, não tem filtro, e a gente acaba vendo essas atrocidades na tela.

Temas iniciados são simplesmente abandonados. O último episódio parece feito na pressa, como se tivessem esquecido de criar um gancho e jogaram o “Planeta Salvação” de qualquer jeito, só pra cumprir a promessa de ligação com o filme do Superman. Fica apressado, sem alma. Isso mostra por que Gunn gosta de personagens desconhecidos: pra fazer o que quiser sem ninguém reclamar. Mas a fórmula já tá batida.

No balanço final, Pacificador 2 me divertiu em partes. O que salva é o carisma e a atuação do elenco original. Tem coração ali, principalmente na emoção do Chris e da Harcourt. Mas a série se perde tentando ser maior do que precisava, com decisões mal explicadas e um final que desvaloriza os próprios acertos.

Marcio Oliveira 3

0 Comentários

ESTRÉIAS

Top 10 estréias do mês

Carregando conteúdo...
Carregando detalhes...
🎥 Carregando o trailer principal...
Carregando lista...

Mais trailers

×

Regra Negrito