Sendo bem sincera… nunca achei que ia me viciar tanto num anime de futebol. Sempre imaginei que esses animes eram só aquela coisa divertida, cheia de superação, amizade, aquela vibe meio leve, sabe? Mas aí apareceu Blue Lock… e foi tipo um carrinho no meio do meu preconceito. O anime chegou, meteu o pé na porta da minha cabeça e gritou "GOL" com força.
A história gira em volta do Isagi Yoichi, um atacante colegial que, em um jogo decisivo, fica na dúvida se chuta ou não e… decide passar a bola. Só que o time perde. E aquele momento de insegurança fica martelando na cabeça dele, como se dissesse: “Tu não é bom o suficiente”. Só que aí aparece uma chance que muda tudo: o famoso Projeto Blue Lock.
O Japão sempre teve bons jogadores, mas falta aquele “camisa 9” brabo, aquele atacante egoísta, decisivo, que resolve o jogo sozinho. Cansados disso, a Federação Japonesa de Futebol inventa um projeto doido: pegar os 300 atacantes mais promissores do país e trancar todo mundo num centro de treinamento. Quem ficar entre os melhores segue no projeto… quem for eliminado? Nunca mais pode jogar na seleção japonesa.
Resumindo: Blue Lock transforma o futebol em um jogo de sobrevivência. Aqui, ego e ambição valem mais do que amizade. Tu precisa descobrir o que te faz único e transformar isso em arma dentro de campo.
Desde o primeiro episódio tu já vê que o negócio é diferente. O lugar parece um reality show, mas com a tensão de um campo de batalha. Todo mundo competindo, passando por desafios insanos e sendo pressionado o tempo inteiro.
O Isagi começa como um jogador normal, cheio de dúvidas, tentando entender se tem o que é preciso pra ser o melhor. Mas o mais legal é acompanhar o crescimento dele. Aos poucos ele fica mais frio, confiante e aprende a usar o que tem de especial: a capacidade de ler o jogo como ninguém, quase como se visse o campo em câmera lenta.
E ele não tá sozinho nessa. Cada personagem tem seu próprio drama, e isso deixa o anime ainda mais legal:
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Bachira: tem um estilo maluco e criativo, guiado pelo “monstro interior” que ele sente na cabeça. No fundo, esse “monstro” é o medo de ficar sozinho — ele joga querendo encontrar alguém que entenda o jeito dele de pensar futebol.
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Rin Itoshi: irmão do Sae, um prodígio da seleção japonesa. Rin é frio, calculista e só pensa em ser melhor que o irmão. Futebol, pra ele, virou uma guerra familiar.
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Chigiri: depois de uma lesão séria, ficou com medo de jogar, mas no fundo ainda sonha em ser o jogador mais rápido e imparável do Blue Lock.
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Barou: puro ego e arrogância. Se acha o rei do campo, não aceita jogar em equipe, mas no fundo só quer provar que o futebol é sobre poder individual.
Nagi Seishiro: um gênio natural que começou jogando só por diversão, mas logo percebe que tem um talento absurdo, mesmo sem entender muito de futebol no começo.
E é isso que faz Blue Lock ser tão viciante: o campo vira um ringue, onde o ego de cada um é a principal arma. Futebol? Só que com muito drama, rivalidade e quase pancadaria emocional.
O ponto mais tenso da história até agora é o confronto entre o Blue Lock e a Seleção Sub-20 do Japão. Se os meninos do projeto perderem, tudo acaba. Se vencerem, provam que essa forma radical de treinamento realmente funciona.
Depois desse arco, começa a parte da Neo Egoist League, onde os jogadores são enviados pra times internacionais fictícios — mas a gente sabe de onde vieram:
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- Bastard München — Bayern de Munique
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- PXG (Paris X Gen) — PSG
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- Manshine City — Manchester City
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- Ubers — Juventus
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- Barcha — o famoso Barcelona, só disfarçado
Lá, eles continuam competindo, se desafiando e mostrando que o ego deles só cresce. As partidas parecem lutas de anime e cada jogo é mais intenso que o outro.
- E o que vem por aí?
A terceira temporada do anime já tá confirmada, adaptando o arco da Seleção Sub-20 e o início da Neo Egoist League. A previsão é que saia entre 2026 e 2027, e a galera tá surtando de ansiedade. A segunda temporada já mostrou que o estúdio manda muito bem nas animações e nas cenas de ação.
Enquanto isso, o mangá segue firme e forte, já passou dos 300 capítulos, vendeu mais de 45 milhões de cópias, e a história só fica mais intensa. Tem muito chão pela frente, e o Projeto Blue Lock tá longe de acabar.
- Vale a pena assistir?
Se tu acha que anime de futebol é só diversão bobinha, Blue Lock vai te mostrar que tá muito enganado. É um anime sobre ego, identidade e o que te faz único.
Mesmo que tu nem curta futebol, o anime prende pelo clima de rivalidade, estratégia e drama dos personagens. Agora… se tu já gosta de esporte, pronto, é vício na certa!
Se curte anime com tensão, personagens com dramas pessoais, e partidas que parecem guerra… pode dar o play sem medo.
E aí… já descobriu qual é a tua arma dentro de campo?
Yasmin Lima 4.5
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