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F1 - O Filme: Assisti sem pretensões, e me surpreendeu.


Eu tava com uma certa curiosidade pra assistir F1, principalmente por causa da fama que o filme tava ganhando sobre como ele foi filmado. Comparavam com Top Gun: Maverick, e a galera falava do realismo, da adrenalina, do jeito que a corrida foi captada. E não é exagero: o Brad Pitt realmente pilotou. Ele começou treinando em carros de Fórmula 3, depois passou pra Fórmula 2 adaptados, tudo com supervisão do Lewis Hamilton, que foi produtor executivo e garantiu que tudo fosse o mais verdadeiro possível. A filmagem usou câmeras IMAX e ângulos dentro do cockpit, o que faz a gente sentir cada curva, cada decisão de corrida.

A história começa mostrando Sonny Hayes quando era jovem, na época de Ayrton Senna e início da carreira do Michael Schumacher. Ele era um prodígio, daqueles pilotos que tinham tudo pra se tornar lenda, mas sofreu um acidente que mudou totalmente sua vida. Depois de anos afastado das pistas, ele é convidado pelo amigo e antigo parceiro de corridas, interpretado pelo Javier Bardem, pra se unir à equipe que ele está tentando salvar da falência. O convite surge justamente porque Sonny tem experiência, visão de corrida e sabe tomar decisões que podem fazer diferença pra equipe.



Quando chega à equipe, ele encontra o novato da equipe, interpretado pelo Damson Idris, e aí começa o choque. O cara é cheio de talentoz mas também cheio de marra ao mesmo tempo. Sonny traz experiência, estratégia, conhecimento de pista e de carro, ele sabe quando acelerar, quando segurar, quando trocar pneus. Ele entende de corrida de forma completa, não só velocidade, mas todo o lado estratégico que muita gente de fora não percebe. Os embates entre ele e o novato criam tensão, mas também aprendizado para ambos. É nesse embate que a gente percebe o diferencial do Sonny: ele não é só rápido, ele lê a corrida, percebe cada detalhe do carro, cada reação do adversário, e até como a equipe responde durante a corrida. Ou seja, o cara é mala, manja dos paranauê.

Além disso, a equipe conta com a engenheira interpretada pela Kerry Condon, que ajusta o carro durante as corridas, buscando cada décimo de segundo que possa fazer a diferença. A gente vê cada etapa do processo: a tensão da troca de pneus em segundos, o rádio entre piloto e equipe, a forma como cada decisão pode mudar a corrida inteira. E não é só uma corrida: é uma narrativa de paciência, experiência, psicologia de equipe, e até de ego. O novato quer mostrar que é o melhor, Sonny precisa mostrar que a experiência vale tanto quanto a ousadia, e a equipe inteira precisa equilibrar tudo isso pra sobreviver.



O legal é que o filme consegue passar essa sensação de estar dentro da corrida. A adrenalina é constante, tu sente o carro vibrando, a pressão das curvas, os riscos de cada ultrapassagem, e ao mesmo tempo tu percebe a cabeça do Sonny trabalhando. Ele é veterano, sabe lidar com o medo, com a estratégia, e ainda ensina o novato sem perder o temperamento. Cada corrida vira quase uma lição de vida, mostrando que experiência e ousadia podem se complementar, mas precisam de equilíbrio.

No fim, F1 é um filme que mistura emoção, técnica e adrenalina, mostrando a vida de um piloto veterano enfrentando desafios, conflitos e a necessidade de passar conhecimento para a nova geração. É uma experiência intensa, real e emocionante, que dá gosto de assistir e de se envolver com cada curva, cada decisão, cada vitória ou quase derrota da equipe. Tu termina de assistir e sai não só admirando a corrida, mas refletindo sobre como a vida, assim como na pista, é cheia de estratégias, decisões rápidas e viradas inesperadas.
4 Marcio Oliveira

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