TRANSFORMERS - O ÚLTIMO CAVALEIRO | Vale ou não a pena assistir? Leia nossa crítica 2

TRANSFORMERS - O ÚLTIMO CAVALEIRO | Vale ou não a pena assistir? Leia nossa crítica 2

  1. INFORMAÇÕES
Título original: Transformers: The Last Knight
Data de lançamento: 20 de julho de 2017 (2h 29min)
Direção: Michael Bay
Elenco: Mark Wahlberg, Laura Haddock, Anthony Hopkins, Stanley Tucci, Josh Duhamel
Gêneros: Ação, Ficção científica
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: PARAMOUNT PICTURES
Ano de produção: 2017

O filme já começa com uma batalha medieval muito bem produzida entre a Inglaterra e os invasores Xaxões. Só alguns minutos depois percebi que se tratava do Rei Arthur e seus cavaleiros; daí pensei: o que tem a ver? Pois é... daí você tira o meu espanto em saber que os Transformers estiveram envolvidos com o mito Inglês dos Cavaleiros da Távola Redonda (Bay aloprou!). Bem, todo filme tem um clímax que pode durar uns 30 minutos no máximo, mas em se tratando de Michael Bay o clímax tem durar 2 horas e meia! A ideia do diretor é esmagar dois planetas, causando uma catástrofe global com baixas na casa das dezenas de milhões, com cidades inteiras sendo arrancadas da superfície da Terra, mas todos tratam como se nadica de nada estivesse acontecendo.

Por definição, acho que este é o maior filme de ação que Bay já fez - a menos que em seu próximo filme ele encontre dois planetas maiores para se chocarem. Mas essa sequência, em toda a absurda e literária destruição na terra, é uma experiência cinematográfica que nenhum outro cineasta poderia se atrever a fazer.

Os críticos, como eu (he he), não devem se entusiasmar tanto com a franquia de Transformers, porque apesar de ser uma ficção (que adoro) são um tanto chatos, penosos e caóticos; apesar dos efeitos especiais que se tornam absurdamente realistas se você assistir ao filme em 3D numa tela IMAX.

De uma maneira que é justa, porque os próprios filmes são como Gore-Tex para sinceridade. Neste novo - provavelmente o melhor e, de alguma forma, o mais estranho, do grupo - descobrimos que os Transformers tomaram o Terceiro Reich e lutaram ao lado do Rei Arthur (como assim?), com Stanley Tucci como o mago Merlin que confessa na verdade ser uma farsa, nada mais que um bêbado.

Enquanto isso no presente, Anthony Hopkins, um recém-chegado à franquia (atorzão) aparece como o 12º conde de Folgan, uma espécie de guardião do legado dos Transformers, cujo mordomo robótico Cogman que mais aparece um C3PO de um metro e meio; aliás há muitos detalhes que lembram Star Wars, como por exemplo os drones que lembram os Tie Fighters em miniatura do império, ou o avião pilotado por Cogmam que parece muito com a nave Diplomática de Naboo. Ah, também há uma ou outra alusão ao Código DaVinci.

Bay mais uma vez lança mão de um personagem feminino forte, interpretado por Laura Haddock, uma jovem Doutora de Oxford Vivian Wembley que foi descrita como uma "princesa super educada com um vestido de stripper". Ela seria descendente direta de Merlin e só ela teria poderes mágicos para erguer o cajado dele (como assim se ele era uma fraude?). 

Quando Hopkins desce para o intestino de um submarino e começa a rapsódica de cera sobre "o almíscar doce e amargo dos homens de perto", você está irrevogavelmente a bordo ou a bordo do ônibus. Mas vale a pena ter em mente que a marca de Bay de ignição agressiva é uma parte não-negociável da fórmula: O Último Cavaleiro não poderia levar espetáculo por sua própria causa a extremos tão difíceis com personagens que você gostava no sentido convencional.

Há também a participação de uma espécie de heroína adolescente interpretada por Isabela Moner que apesar da boa e limitada atuação poderia nem ter aparecido no filme que não faria falta nenhuma, pois até agora não entendi o porquê da participação dela (deve ser parente de alguém da produção). Outra coisa que me perturbou no filme foram as mudanças rápidas de cena e diálogos que começavam do nada, deixando tudo meio confuso. O tal talismã que parecia ser a chave de tudo acabou não servindo pra nada além de transformar da espada Excalibur nas mãos de Yeager, tudo isso é claro com tiros, rajadas de energia e explosões pra todo lado bem característico de Michael (Booom) Bay. 

No frigir dos ovos, continua a eterna guerra entre os Autobots e os Decepticons, mas agora com a raça humana tentando detonar os dois. Pra quem gosta de ação sem limites, explosões e tiros mas pouca interpretação de verdade é um prato cheio. E, apesar de Bay ter anunciado que seria o último filme da franquia, adivinha? O final dá a entender que virá mais um.

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Transformers O Último Cavaleiro


Diretamente do miolo mais arretado do nordeste brasileiro, vem a cearense de nome árabe descendente dos portugueses mais expertos da história!


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