Depois de me desviar dos spoilers mais do que o Neo se desviava de balas, finalmente assisti essa delícia de filme ao lado de Lincoln Ferraru. Brother das anta e curtidor do Callango. Agora sem leruaite vamos partir para o que interessa.
- informações
Título original: Star Wars: The Last Jedi
Data de lançamento: 14 de dezembro de 2017 (2h 32min)
Direção: Rian Johnson
Elenco: Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Mark Hammil, Carrie Fisher
Gêneros Ficção científica, Ação
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: DISNEY / BUENA VISTA
Ano de produção: 2017
Dois anos depois do retorno da franquia Star Wars no cinema com o saudosista O Despertar da Força, chegamos ao novo episódio com Star Wars - Os Últimos Jedi, que teve a missão de não apenas se situar dentro da história, mas de trazer algo novo para a franquia.
Será que cumpriu?
Será que cumpriu?
O filme inicia com a Primeira Ordem ainda em uma posição de superioridade, mesmo depois de ter tido sua base destruída no filme anterior, perseguindo e tentando acabar de vez com o que ainda resta da Aliança Rebelde. Isso tudo acontece enquanto Rey tenta convencer Luke Skywalker a liderar o contra-ataque da República. Você leu direito sim, Rey tenta convencer Luke. O último Jedi não está nenhum pouco interessado em voltar a lutar e muito menos de ser o mestre de alguém novamente, temendo que Rey acabe se tornando uma ameaça como Kylo Ren.
O filme mostra de forma evidente e eficiente as vertentes da história. A tirania da Primeira Ordem, a esperança através da força com Rey e a fuga da Aliança Rebelde com estratégias de combate, tentativas de invasão, exploração de novos planetas, conspirações e muito mais.
O núcleo da aliança rebelde ainda se divide entre o núcleo de Finn e o de Poe Dameron com Leia. Do lado da Rey vemos uma carga emocional muito bem explorada. A presença de Luke com toda a sua importante história, nos devolve todo o misticismo em torno da força com referências aos filmes clássicos. A jornada de Rey é simplesmente incrível, nos dando uma nova visão da força, uma visão de dentro. Vale mencionar que a força nunca tinha sido tão bem apresentada no cinema como nesse filme. É impressionante como existe uma evolução na abordagem a cada novo filme, não se limitando apenas no controle de mente e manipulação de objetos.
O núcleo da aliança rebelde ainda se divide entre o núcleo de Finn e o de Poe Dameron com Leia. Do lado da Rey vemos uma carga emocional muito bem explorada. A presença de Luke com toda a sua importante história, nos devolve todo o misticismo em torno da força com referências aos filmes clássicos. A jornada de Rey é simplesmente incrível, nos dando uma nova visão da força, uma visão de dentro. Vale mencionar que a força nunca tinha sido tão bem apresentada no cinema como nesse filme. É impressionante como existe uma evolução na abordagem a cada novo filme, não se limitando apenas no controle de mente e manipulação de objetos.
Do lado da Aliança rebelde não tem como não se emocionar com as cenas da Carrie Fisher. Sua participação é muito maior que no filme anterior, além da importância de Leia Organa para a trama. Oscar Isaac está excelente como Poe Dameron, evidenciando mais ainda a "fodidice" do personagem. Dameron é foda! Já o núcleo do Finn não é essas Coca-cola toda, sendo o ponto mais fraco do filme. Sua função é importante, mas leva muito tempo de cenas e personagens desnecessários e desinteressantes. O melhor momento desse referido núcleo é o encontro de Finn com Phasma, algo que os trailers já mostraram.
Se tratando dos vilões, a presença temerosa do poderoso Snoke (poderoso mesmo) é algo marcante desde o início do filme. Resultado de um excelente trabalho de Andy Serkis, como sempre, e de um CGI impecável. Kylo Ren... hum... não posso falar muito sobre ele pois tudo ao seu redor já é um spoiler. O que tenho a dizer é que ele está foda de mais nesse filme, maís imprevisível ainda, e toda a polêmica envolvendo a cicatriz não faz nenhum sentido quando vemos o resultado da mudança. Ficou realmente foda.
Mesmo com diversas coisas já conhecidas dentro do universo de Star Wars, esse filme inova assim como Rogue One em mostrar todas os lados da guerra, não apenas os de Jedi e Sith, Primeira Ordem e Aliança Rebelde. Existem os que agem em torno de tudo isso. Nesse caso será necessário você assistir para compreender melhor o que estou dizendo.
O que me deixou incomodado no filme, e de forma massante é a influência da Disney em tudo. Fica bem evidente que a Disney tá com uma mania besta de colocar piadinhas em tudo, assim como está acontecendo no MCU. Existe um exagero nesse quesito, mas que pode passar despercebidos para alguns.
A trilha sonora continua incrível. Isso já é uma marca registrada da franquia. O longa conta com excepcionais trabalhos de edição de som, mixagem e efeitos especiais. Isso sem tudo incluindo a trilha de John Williams que está carregada até a tampa. A fotografia é outro ponto forte, principalmente nas cenas de Luke e Rey na ilha.
As cenas de batalhas são excelentes e as coreografias de luta melhoraram bastante em comparação ao filme anterior, dando mais realismo e emoção nas cenas de Rey e Kylo Ren. Mas ainda não chega ao nível do que foi apresentado nos prequels.
Respondendo a pergunta titulo do post, sim, vale muito a pena assistir. Os Últimos Jedi é um filme excelente, emocionante e empolgante. Diversos momentos eu urrei, gritei e fiquei na ponta da cadeira com as reviravoltas e surpresas da trama. Houve cenas que todos na sala aplaudiram com todo gosto. O filme acaba e fica aquele sentimento de "quero mais". Essa é a melhor sensação que existe depois de uma sessão, pena que o próximo será só em 2019.
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