tag:blogger.com,1999:blog-26764049236367463832024-03-12T16:48:04.231-07:00Callango NerdCriado por um cearense amante da sétima arte, o Callango Nerd tem intuito informar e divertir, usando e abusando do bom humor.Callango Nerdhttp://www.blogger.com/profile/12775162875136523802noreply@blogger.comBlogger173125tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-57443950064059878852023-01-19T19:13:00.007-08:002023-01-19T19:13:59.257-08:00M3GAN - A Boneca Assassina do TikTok<p></p><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSCsFg8W36x3n8mJNj7IaJ92f11elkWdXc5KLWzOZg8KwDlWn_mO6Kb2ih_WI0ys1cWlf_zWxw-zgcojeJPEaU07sNU2edfAYUPP0Jm4YkJ5pGhCutNePsBkkCnGeo4I_mWQwFjjkW5QY-bNP1XaN09yNf7zPvrm8RNtLvUYw1N2xWxXJYqjBa3J_M9w/s1920/IMG_20230120_000513.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSCsFg8W36x3n8mJNj7IaJ92f11elkWdXc5KLWzOZg8KwDlWn_mO6Kb2ih_WI0ys1cWlf_zWxw-zgcojeJPEaU07sNU2edfAYUPP0Jm4YkJ5pGhCutNePsBkkCnGeo4I_mWQwFjjkW5QY-bNP1XaN09yNf7zPvrm8RNtLvUYw1N2xWxXJYqjBa3J_M9w/s16000/IMG_20230120_000513.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Gerard Johnstone dirige seu segundo projeto de longa com a M3GAN, um conto satírico de tecnologia traiçoeira em que os choques e sustos e até mesmo as notas de advertência não são diminuídas pela veia agradável do humor exagerado. Escrito por Akela Cooper, a partir de uma história dela e James Wan, o filme começa com uma família viajando para uma estação de esqui. Infelizmente, um acidente tira a vida dos pais de Cady (Violet McGraw), que está gravemente ferida, mas sobrevive. Ela então é confiada aos cuidados de sua tia, Gemma (Allison Williams), uma brilhante expert em robótica da empresa Funki, que produz uma espécie de “Perpetual Pet” ou animal de estimação perpétuo, uma bola de pelos parecida com um troll de olhos arregalados, tipo aquele Furby da Hasbro, que pode falar e comer, além de peidar e cagar bolinhas fofas (Eca!).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Desde que Cady recebeu um desses bichinhos robóticos como presente de aniversário de sua tia Gemma, seus pais se preocupam com a quantidade de tempo que a menina gasta operando o gadget por meio de seu iPad. Esse é um tópico bastante preocupante entre os pais que se preocupam com seus filhos e sua dependência das novas tecnologias.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Enquanto lida com sua própria dor pela perda de sua irmã, Gemma faz o possível para consolar sua sobrinha de 9 anos, que está compreensivelmente traumatizada e não está disposta a se relacionar. Mas ela se anima quando vê o projeto de robótica da faculdade de Gemma, Bruce (um robô), em ação em uma breve aparição que serve como prenúncio para mais tarde, quando a gigantesca engenhoca de IA será útil. Ao ver a reação de Cady com Bruce, Gemma encontra energia renomada para terminar um projeto quase descartado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Embora a comparação com os filmes Chucky e Annabelle pareça inevitável, os agentes malévolos nessas franquias são claramente bonecos. O Model 3 Generative Android ou Androide Generativo Modelo 3 conhecido como M3GAN, por outro lado, é uma boneca humanoide de 1,20m suficientemente realista para ser subversiva e também assustadora, ecoando clássicos da IA como Ex Machina.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A princípio, Gemma não percebe os perigos da nova companheira de sua sobrinha. Ela ignora o aviso da terapeuta sobre a “teoria do apego”, bem como as preocupações de sua colega Tess (Jen Van Epps), que a lembra de que M3GAN deve ser uma ferramenta para apoiar a paternidade tradicional, não substituí-la. Mas a programação de M3GAN é mais forte na busca constante de autoaperfeiçoamento do que no controle dos pais, então o solene dever da boneca de proteger Cady de qualquer ameaça logo começa a produzir baixas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">M3GAN (Amie Donald que é uma dançarina que faz o corpo enquanto Jenna Davis, uma Youtuber de 18 anos é a voz) pretende se tornar a melhor amiga de Cady e ajudá-la a superar a recente tragédia. Mas, M3GAN começa a aprender e se adaptar, e quando as pessoas machucam Cady, intencionalmente ou não, o bicho pega e a boneca bota pra lascar começando pelo cachorro pé duro da vizinha. Ah, se você pensar que a androide se parece com a Miley Cyrus jovem, também achei.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">M3GAN é uma boa surpresa, embora tenha lá seus problemas. Para começar, há a terapeuta indicada pelo tribunal, Lydia (Amy Usherwood). O problema não está na personagem nem nos diálogos, mas sim em sua entrada na trama que pra mim foi desnecessária. É totalmente irracional alguém ter se adaptado e feito as mudanças necessárias em apenas um dia. Isso cria uma tensão estranha que não leva a lugar nenhum.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O trabalho de efeitos visuais para dar vida a M3GAN foi produzido nas instalações da Weta de Peter Jackson na Nova Zelândia e é de primeira linha. Mas não seria nada sem a personificação física da dançarina Amie Donald e o trabalho de voz (incluindo algumas canções até meio antigas) de Jenna Davis. M3GAN é fascinante de assistir, seja ela olhando pela janela com uma intenção enervante, rebentando alguns movimentos contorcionistas ou simplesmente inclinando a cabeça em uma inclinação repentina que induz tanto sustos quanto a risadas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O seguinte é esse, M3GAN oferece tudo o que realmente importa num filme desse tipo. Para começar, tem um senso de humor perverso e até satírico. Enquanto a história começa com o trágico acidente, seguido de um comercial bobo do último brinquedo da empresa Funki, tipo uma concorrente da Hasbro. Já a androide M3GAN é bastante divertida, aproveitando ao máximo as piadas esperadas durante as mortes em potencial. Depois, há o ignorante David (Ronny Chieng) como o chefe de Gemma, que é histérico do início ao fim. Sabiamente, a autora nunca perde a veia cômica, mantendo-a viva e bem durante todo o tempo de execução.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Depois, há a maneira como Johnstone equilibra a comédia com o drama e o terror. O diretor sabe que as ações do androide são extremas e maximiza seus movimentos para serem os mais assustadores e perturbadores possíveis. E quando M3GAN ataca, é assustador. Sim, até a cena da dança da morte do TikTok fará o coração disparar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Enquanto isso, Gemma está tentando ao máximo estar ao lado de sua sobrinha, mas não tem palavras para dizer o que precisa ser dito. O fato de os cineastas garantirem que esse ângulo esteja sempre na vanguarda prova que essa produção é mais do que apenas um filme descartável. As ações de todos têm peso real e consequências reais, tanto boas quanto ruins. Grande parte da diversão vem da precocidade crescente de M3GAN quando ela começa a questionar a autoridade de Gemma e mostra uma pitada de ressentimento sempre que ela é desligada. A roteirista Akela Cooper (Maligno e A Freira 2), trabalhando a partir de uma história que desenvolveu com Wan, dá à boneca de Inteligência Artificial os padrões de fala de uma adolescente espertinha contemporânea - fria e com um desafio petulante sutilmente embutido em cada linha, ficando mais feroz uma vez ela descobre como se tornar seu próprio usuário principal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Claro, M3GAN não funcionaria sem seu elenco. Allison é ótima, transmitindo o amor de Gemma por Cady enquanto também se perde em seu trabalho abrangente e importante. Ela também é bastante intensa quando o momento pede (sem spoilers). Violet também é excelente, parecendo vulnerável, zangada, triste, feliz e desanimada, muitas vezes na mesma cena. Ela e Allison compartilham uma química crível e são bem legais juntas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, as verdadeiras estrelas são Amie Donald (M3GAN) e Jenna Davis (a voz de M3GAN). A fisicalidade de Donald é notável, transformando uma simples virada de cabeça em algo perturbador. Jenna usa suas habilidades vocais para imbuir o personagem com curiosidade e alma. Juntas, esses dois talentos dão vida a um novo assassino aterrorizante que certamente se tornará um ícone moderno.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">M3GAN pode não ser livre de defeitos, mas esses problemas são menores no geral. O elenco é uniformemente soberbo, mesmo aqueles atores não mencionados expressamente pelo nome nesta crítica. O roteiro da autora tece humor, drama e sustos, mantendo a emoção. O diretor habilmente equilibra os tons e maximiza o estilo visual para uma imagem de ótima aparência. Isso é o que o remake de Chucky deveria ter sido, mas falhou vergonhosamente. Já consigo imaginar uma M3GAN 2 vindo por aí, mas espero que com mais terror e menos comédia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/BRb4U99OU80" width="320" youtube-src-id="BRb4U99OU80"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p>
<div class="authorContent">
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK3A0VreDSEDT8gz3n6LXOTG5qaDPZGmvkshFF8JRaOcV00cW6Hwe96JaxXc6ju57FF2x1i6TBZfvlhFHfF0sOAETqTnvdbYGcJU3Yks_G1KTEFsF52ridr-I4F7d4Rz_vxvdjkCCtgeeS/s1600/77189a67-4031-457b-9b12-3d0f5c0b0857.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="authorDetails">
<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
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Existia ali, desde já, uma energia que eu não sentia há muito tempo. A perspectiva que o filme adota obviamente tem seu trajeto no campo ficcional, mas a importância de representatividade histórica é tão bem retratada, tão fascinante e corretiva, que aponta o norte para um realismo esplêndido e imersivo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A atuação não só da Viola Davis, mas de todo o elenco, que imergem nessa narrativa do século XIX é fenomenal. Viola, como Nanisca, entrega uma general do grupo de guerra de elite do reino de Dahomey, uma personagem complexa, com profundidade e camadas difíceis de acessar nos primeiros instantes do filme. O carisma avassalador conquista rapidamente o público, nos primeiros minutos do filme, mas a medida que a obra marcha, e novas camadas se revelam, o lado brilhante da construção da Nanisca é revelado a cada novo arco e através da sua interação com a trama.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os efeitos especiais, ou foram mínimos, ou foram primorosos, pois é difícil perceber a perspectiva da realidade e desses efeitos. A não ser por momentos de explosão, guerra e ação (...) a obra aparenta usar muitos efeitos práticos, muitas vezes provindas da direção de arte e de um ótimo treinamento de atores, uso inteligente e dublês e movimentos de câmera. Essa dança entre todos esses elementos de efeitos práticos, com as retoques e pontos cruciais dos efeitos especiais, proporcionam ainda mais a imersão na obra. Ora, vez e outra, é possível "se perceber" da seguinte forma: "Isso foi filmado lá? Onde fica esse lugar? Caramba que luta bem feita... Treinaram os atores? Eu não sei dizer se explodiram mesmo essa carroça, ou se foram efeitos."</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A trilha sonora respira a proposta do filme, um resgate histórico que faz justiça a uma história que deveria ser contada há muito tempo e, que após seu lançamento, deve inspirar muitas outras. Os figurinos, as paisagens contempladas pela fotografia, os diálogos e a forma madura como a história caminha trás uma narrativa diferenciada, madura, palpável e envolvente. Apesar da duração de duas horas e 15 minutos, é fácil não perceber esse tempo passar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para aqueles que não gostaram da obra, pergunto-me o que incomoda de fato. Duvido bastante que seja algo relacionado a questões técnicas, ou narrativas do filme. Que, claro, possa haver críticas, mas os pontos positivos engolem, facilmente, os negativos. Agora, precisamos falar de uma verdade: filmes épicos com protagonista heroicos e de guerra, geralmente, carregam um homem branco, jovem, hetero e geralmente com um padrão de beleza pré-estabelecido. Raridade quando não é alguém com padrões europeus ou norte americanos. Além, essas histórias sempre têm uma conotação eurocêntrica, do ponto de vista narrativo, ou estadunidense. Quando não são esses parâmetros, a protagonista é uma moça jovem, geralmente branca, considerada bonita pelos padrões sociais e que tem muitos elementos de "fã service", ligados a sexualização da personagem, para agradar esse público mal-acostumado, de mente tão fechada e paupérrima.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Obras como essa deveriam ter chegado ao cinema de forma massiva há muito tempo, mas que bom que chegou. Nasce um clássico indispensável, não só para amantes da sétima arte, mas para todos! Todos que precisam abrir a cabeça para um "novo" ponto de vista extremamente necessário.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/U_Z6B-vgbgo" width="320" youtube-src-id="U_Z6B-vgbgo"></iframe></div><div><br /></div><ol style="text-align: left;"><li>ficha técnica</li></ol><ul style="text-align: left;"><li>22 de setembro de 2022 No cinema / 2h 15min / Histórico, Drama, Ação</li><li>Direção: Gina Prince-Bythewood</li><li>Roteiro Maria Bello, Dana Stevens</li><li>Elenco: Viola Davis, Thuso Mbedu, Lashana Lynch</li><li>Título original The Woman King</li></ul><div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXRKlBl5aWaKjcRF4kDpXjS3Q62TaEboBdi4typCgQNuKywU4VHBDKYlLF5Sc_BWHMHo_4Bs_zT0o6de4VR-Qcor9xDyvyWLkeiJFIH2dkgyE31h-_DzrxPyE114teahoVL3c5uKBvGFA/s1600/15875425_1200448320046024_6066572767440515668_o.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="authorDetails">
<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><span style="color: black;">DELANO AMARAL</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Palestrinha do Callango Nerd, Estudante do Curso de Cinema e Audiovisual (Unifor), Mestre Jedi e em Geografia (UECE), Fotógrafo, Videomaker, amante de RPGs, filmes, livros e histórias fantásticas.</div>
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<br /></div>
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</style></div>Marcio Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/04135276921917497834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-64366424600649793072022-08-20T08:48:00.003-07:002022-08-20T08:48:34.693-07:00A Fera - Um filme de matar...<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJhFVLCCSHYpIE9gGTVcsyQzCAK0cCbjdSTdf7gy4JVK7aHuTgJMAG7re7PrpAF13pS510nfQyvWP0nfJBLDeOZ9P2WbGtry_rmsob5wRa6fanm2XRnB6HsDL0qFZBqR8-r1G0zCjrRM-8yThZYWXahbtRdmXMWWaLrv4VcrS-2q0OlIoog410ra7-HA/s2168/CALLANGO%20NERD%20POST.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1148" data-original-width="2168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJhFVLCCSHYpIE9gGTVcsyQzCAK0cCbjdSTdf7gy4JVK7aHuTgJMAG7re7PrpAF13pS510nfQyvWP0nfJBLDeOZ9P2WbGtry_rmsob5wRa6fanm2XRnB6HsDL0qFZBqR8-r1G0zCjrRM-8yThZYWXahbtRdmXMWWaLrv4VcrS-2q0OlIoog410ra7-HA/s16000/CALLANGO%20NERD%20POST.jpg" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Já sabemos que a vingança é o motor
de muitos filmes de ação feitos em Hollywood. Mas quando quem quer vingança,
não é um humano, mas um animal, fica meio estranho, pois como o próprio caçador (Martin) diz: Leões não fazem essas coisas. Entretanto, lembrei na hora do filme “A
Sombra e a Escuridão” de Stephen Hopkins de 1996 que conta a história verídica
de dois leões que mataram 135 pessoas em 1898 no Quênia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A Fera do título é um leão, cuja alcateia
inteira foi exterminada por caçadores furtivos. E quem terá a infelicidade de
conhecê-lo, são Nate Samuels (Idris Elba) e suas filhas Norah (Leah Jeffries) e
Meredith (Iyana Halley). Os três chegam àquela região da selva africana após a
morte da ex-mulher e da mãe das garotas, respectivamente, para que as meninas
conheçam a aldeia original da mãe, mas durante um passeio pela Savana, guiado por
seu melhor amigo e defensor dos animais Martin (Sharlto Copley), o grupo acaba
por descobrir uma situação pra lá de aterrorizante: um velho leão altamente agressivo
que está matando pessoas por vingança, uma vez que os caçadores acabaram com a
família dele.</span> <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O filme em si se vende com a promessa
de Idris Elba enfrentando um leão, mas 'A Fera' é muito mais do que isso.
Cuidado, com isso não quer dizer que seja um filme essencial, mas é um trabalho
ágil e contundente que sabe se complicar o suficiente para oferecer uma
experiência intensa ao espectador. Aliás, por várias vezes senti aquela
angústia típica quando o protagonista se arrisca mesmo sabendo que pode ser
devorado vivo pela fera. A atuação de Elba, como sempre, consegue dar
credibilidade ao filme. Afinal, Idris tem carisma de sobra e muita qualidade em
seus trabalhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O trabalho dos atores - dificilmente
há 4 personagens humanos com peso real na história - ajuda que isso nunca se
torne pesado, mas também a fluidez visual do filme, muitas vezes recorrendo a
planos longos para melhor nos mergulhar na história. Esta é uma tendência que
se mantém constante até praticamente o momento em que a família protagonista
fica pouco menos à mercê do leão. O lado meio digamos assim… cansativo do
roteiro é a crise familiar que teima em aparecer mesmo tendo um leão assassino
do lado de fora do carro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Além disso, Baltasar Kormákur
('Everest') faz uso desta solução técnica evitando qualquer tipo de virtuosismo
desnecessário, mas sim como um mecanismo primeiro para dar maior agilidade ao
filme e depois para transmitir de forma muito eficaz ao espectador a incerteza
em torno daquilo que seus personagens principais estão passando.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A isso devemos acrescentar que o
filme não recria mais do que o necessário ao já citado drama familiar e deixa a
história seguir naturalmente, deixando-nos alguns detalhes ao longo do caminho
que serão essenciais mais tarde. Desta forma, resolve-se satisfatoriamente um
primeiro ato que em outras mãos poderia ter sido uma introdução necessária, mas
pesada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">No entanto, é mais tarde quando 'A Fera’
realmente decola, tornando-se totalmente aquele thriller de sobrevivência com
toques de terror que prometiam desde o início. Aí é verdade que é preciso um
importante trabalho de suspensão da descrença para acreditar que esse leão se
tornou uma fera nunca antes vista, mas o filme está correto ao vincular isso ao
fato de que o orgulho de um leão é sua família, assim surgindo um pequeno
paralelismo com os protagonistas. Cuidado, isso nunca é algo que é explorado em
profundidade, mas pelo menos dá alguma base para o animal se tornar pouco menos
que uma máquina imparável, mas em troca também não acaba sendo um monstro
digital inacreditável.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A partir daí a tensão aumenta e o
roteiro não comete o erro de cair em bobagens inacreditáveis. Tudo o que
acontece se encaixa na combinação da adrenalina do momento e da necessidade
urgente de proteger seus entes queridos, conseguindo assim aquele toque
emocional que dá mais entidade ao todo. Aí o trabalho físico de Elba se destaca
acima de tudo, mas sempre lembrando que ele é médico e não tem nenhum tipo de
treinamento para enfrentar uma ameaça dessa natureza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Obviamente, o clímax do filme vem com
o inevitável confronto final, apesar de ter a sensação de que o leão está na
verdade “brincando” com sua presa (Nate), já que matou os outros com tanta
rapidez e ferocidade. A cena lembra um pouco aquela famosa cena de “O Regresso”
onde o urso ataca DiCaprio. É a maneira de consertar tudo que agora faz
sentido. É certo que toda essa fase de perseguição ao leão não oferece nada
particularmente diferente de contos semelhantes, mas é convincente, faz bom uso
do suspense e faz você se importar com seus personagens humanos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">'A Fera' pode não propor nada de
novo, mas oferece uma história de sobrevivência selvagem e convincente que não
vai muito longe. Além disso, boas doses de tensão e trabalho eficaz para que a
parte da apresentação dos personagens fuja dos problemas habituais. Eu
recomendo!</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/RY8gCie3UX0" width="320" youtube-src-id="RY8gCie3UX0"></iframe></div><p></p><div><ol style="text-align: left;"><li>FICHA TÉCNICA</li></ol></div><ul style="text-align: left;"><li>Título original: Beast</li><li>11 de agosto de 2022 No cinema / 1h 33min / Suspense, Ação, Drama</li><li>Direção: Baltasar Kormákur</li><li>Roteiro Ryan Engle, Jaime Primak Sullivan</li><li>Elenco: Idris Elba, Sharlto Copley, Iyana Halley</li></ul><div><div><br /></div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK3A0VreDSEDT8gz3n6LXOTG5qaDPZGmvkshFF8JRaOcV00cW6Hwe96JaxXc6ju57FF2x1i6TBZfvlhFHfF0sOAETqTnvdbYGcJU3Yks_G1KTEFsF52ridr-I4F7d4Rz_vxvdjkCCtgeeS/s1600/77189a67-4031-457b-9b12-3d0f5c0b0857.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
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<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
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</style><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></div>Teacher James Druryhttp://www.blogger.com/profile/07191295743949415763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-47620309026846693582022-08-05T10:17:00.005-07:002022-08-05T10:23:20.660-07:00"Trem Bala" bem que poderia se chamar "Kill Brad, Vol. 1"<p style="text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUHvpZBKSmoMXzDmDWykGYMYt2-aPfQ5ZlJYgLNMhkELhJh7ptT7BCuMKGuSqCQM2FRE-WaXUzS2-yAuKvLSZ8SIQHtEFyuhuOcqzjEir67lhLl9Jx7V8kF5SBlgzBJ2S6J325BuWegqX5WkxPj2uGu25jegrwZ6ZzJqPWNFbFXYfdklPHsY2WS3SNqg/s2168/CALLANGO%20NERD%20POST.jpg" style="font-family: arial; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1148" data-original-width="2168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUHvpZBKSmoMXzDmDWykGYMYt2-aPfQ5ZlJYgLNMhkELhJh7ptT7BCuMKGuSqCQM2FRE-WaXUzS2-yAuKvLSZ8SIQHtEFyuhuOcqzjEir67lhLl9Jx7V8kF5SBlgzBJ2S6J325BuWegqX5WkxPj2uGu25jegrwZ6ZzJqPWNFbFXYfdklPHsY2WS3SNqg/s16000/CALLANGO%20NERD%20POST.jpg" /></a></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Trem Bala</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">é um filme rápido!</b> KKK e Brad Pitt
continua sendo “o cara”. Ou melhor, se a gente pegar todo o repertório de Brad
Pitt – o anjo da morte, o velho e o jovem, o matador de zumbis, o agente
secreto, o símbolo sexual, o imbatível, o lutador, o astronauta, etc., etc. e
etc… você percebe cada um deles em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Trem
Bala</b>, a adaptação do romance policial de Kotaro Isaka de 2010 sobre um trem
cheio de assassinos. Segundo as resenhas que vi sobre o livro, é um dos raros
casos onde o filme supera o livro. Só o trailer do filme tem mais ação que o
livro inteiro! Enfim, voltando ao filme, o tímido sessentão de Hollywood continua
mesmo sendo “o cara”, que continua abrindo caminho e mostrando que continua em
forma. O que a gente vê é um artista que descobriu exatamente como usar sua “presença
de palco” e nos brindar com uma performance que vai da comédia à ação em
segundos, já que estão num Trem Bala... Já se passaram três décadas desde que Pitt
meio que estreou em Thelma e Louise de 1991, mas apareceu antes fazendo uma ponta quase
despercebida em Sem Saída de 1987 com Kevin Costner.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: arial;">Legal saber que Brad Pitt ainda pode
carregar o peso de um filme naqueles ombros cheios de proteína, o que é bom,
né? <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Trem Bala</b> é uma mistura de
carnificina colorida com uma contagem até substancial de corpos. A tentativa do
diretor David Leitch e do roteirista Zak Olkewicz de entrelaçar as narrativas
do livro em um filme singular no estilo Pulp Fiction tende a sair dos trilhos de
vez em quando. Aliás, não pude deixar de notar o quanto o filme se parece com o
estilo de Tarantino. Aliás, bem que o filme poderia se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">'Kill Brad, Vol. 1'. </b>No centro de tudo
- em mais de uma maneira - está o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Joaninha</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> (Pitt)</i>, um assassino profissional meio estranho que não gosta de
armas e se acha azarado por ter pego alguns trabalhos que acabaram lhe deixando
meio complexado; ele está convencido de que algum poder superior o amaldiçoou
por razões desconhecidas. Graças a algum tempo de folga e muita terapia, no
entanto, ele está pronto pra detonar novamente. Sua chefe, Maria Beetle (Sandra
Bullock), começou com algo simples: “Entre no trem-bala saindo de Tóquio, pegue
uma maleta que tem um adesivo na alça, desça na próxima parada, e pronto. O que
pode dar errado? ” dizia sua voz sexy ao telefone. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: arial;">Bom, pra começar, tem dois caras
transportando a tal mala. Eles são Limão (Brian Tyree Henry) e Tangerina (Aaron
Taylor-Johnson, do filme Kick-Ass), um par de assassinos britânicos com
características comportamentais meio estranhas, mas muito eficientes cuja
reputação os precede. O primeiro adere a uma filosofia baseada em Thomas e Seus
Amigos (O desenho início dos anos 90), com detalhamentos de personalidade em
uma folha com adesivos. Essa dupla briguenta foi contratada para recuperar o
filho sequestrado (Logan Lerman) de um notório e temido gângster russo conhecido
como “Morte Branca” e uma mala com dez milhões de dólares; aquela que o
Joaninha tem que pegar. Depois de umas 16 ou 17 pessoas depois - o número exato
é contestado e, portanto, requer um flashback elaborado contando assassinatos
para resolver a discussão - Limão e Tangerina saem com o filho varão e o
dinheiro. Eles devem entregar ambos aos comparsas do papai carinhosamente
chamado de Morte Branca em uma das paradas. Exceto que “alguém” pegou a mala, e
o pior acontece quando a dupla cítrica volta aos seus lugares e encontram o
cadáver do filho do gangster assassino esperando por eles. Eita!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: arial;">Além disso, há Kimura (Andrew Koji),
filho de um Velho Yakuza (Hiroyuki Sanada) cujo próprio filho está no hospital
depois de ter sido empurrado de um telhado. Este foi avisado que a pessoa empurrou
o garoto está no trem, o que acaba sendo uma emboscada da Princesa (Joey King),
uma adolescente sarcástica com seu próprio plano de vingança. E há o Lobo (Bad
Bunny), um jovem vestido como se fosse um bailarino espanhol que acabou
perdendo sua noiva no dia do casamento sangrento e que também quer vingança. Enfim,
tem de tudo nesse trem, até uma serpente venenosa que até nem precisava estar
alí. E ainda tem pessoas que continuam aparecendo envenenadas, com sangue
escorrendo de todo canto como se fosse um surto de Ebola. Tem também outra
assassina mítica chamada Vespa que está à espreita, e quanto mais perto todos
chegarem de seu destino final, mais provável que as coisas acabem mal para o Sr.
Joaninha. Ah, um fato interessante do filme é que Pitt faz duas referências
cômicas à sua doença que o faz esquecer a fisionomia das pessoas. Isso o faz
passar por arrogante por não cumprimentar seus “conhecidos” com frequência. No
filme ele diz que é ótimo com fisionomias.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: arial;">A maior parte do filme vem
diretamente do livro, menos algumas mudanças de gênero e adições de enredo como
bônus. O livro em si está cheio de psicóticos neuróticos e remanescentes da
cultura pop, assassinos excêntricos com apelidos excêntricos e o típico
derramamento de sangue, outra semelhança com Kill Bill. Aquela obsessão do
Thomas, o Trenzinho? Faz parte do texto original que foi publicado pela
primeira vez em 2010, mas o sonho dos anos 90 está vivo no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Trem Bala</b>, especificamente os sonhos febris de um escritor-diretor
americano em particular daquela década.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: arial;">Portanto, não foi surpreendente
quando Isaka disse que não estava incomodado com o fato de seu romance japonês
receber o tratamento completo de Hollywood, porque a influência de Hollywood
parece muito mais forte em seu livro do que qualquer coisa culturalmente
relacionada ao Japão. Como eu disse, há uma forte sensação de que o que você
está realmente assistindo é Kill Bill, de Quentin Tarantino.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: arial;">Leitch começou como coordenador de
ação e dublê – ele foi o dublê de Brad Pitt em Clube da Luta – antes de
co-criar John Wick, ainda a maior franquia de ação da década passada. Ele foi o
cara que colocou Charlize Theron à prova em Atômica; ele também fez Deadpool 2.
O sentido geral é simplesmente manter todo o resto em movimento tão rápido que
as pessoas confundirão o ritmo maníaco com a verdadeira diversão macabra,
embora um trem indo para Kioto esteja a 285 quilômetros por hora.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: arial;">Quanto ao resto do elenco, alguns
lidam melhor com seus sotaques e cenas de ação do que outros. Zazie Beetz é
forçada a terminar todas as suas falas com uma exclamação “vadia”, e ela merece
bem mais. Michael Shannon aparece só no final do jogo, Não é <i style="mso-bidi-font-style: normal;">spoiler</i> dizer que Sandra Bullock
interpreta a chefe do Joaninha, já que ela está nos trailers. É melhor não
revelar algumas outras participações especiais de rostos famosos, e você
deixará o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Trem Bala</b> convencido de
que há uma rede informal de meia dúzia de celebridades que podem aparecer nos
filmes.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: arial;">O filme em si não é assim nenhum
desastre de trem, mas enfim, ele é colorido, caricatural e bem coreografado e o
charme e atuação de Pitt por si só faz maravilhas. Quando, no final, o Joaninha
flutua comicamente e ileso pelos destroços, captura exatamente a situação do
filme. “Trem bala” pode aqui e ali sair dos trilhos, mas Pitt continua à prova
de balas colocando-o de volta.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/YF-hKBHFqv0" width="320" youtube-src-id="YF-hKBHFqv0"></iframe></span></div><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p><ol style="text-align: left;"><li>FICHA TÉCNICA</li></ol><div>4 de agosto de 2022 No cinema / 2h 07min / Ação, Suspense<br />Direção: David Leitch<br />Elenco: Brad Pitt, Joey King, Aaron Taylor-Johnson<br />Título original Bullet Train</div><div><br /></div>
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<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
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</style><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Teacher James Druryhttp://www.blogger.com/profile/07191295743949415763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-71114381550256717062022-07-31T09:08:00.002-07:002022-07-31T09:08:13.398-07:00DC's Liga dos Super-Pets, seus filhos e netos vão adorar.<p><span style="font-family: helvetica;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitgcBjYrneLsOiqt2NWPck_EjCyfuO6FtqlEB5tffhAl6BYX8xWg52nAomamHN-R0wSoeEncZnlyXIKNyEOfji26tFEPKKqcGw3Vy25EPONj3FUAfvGl-YZVpWyaADm3C3JXampbiKuvf8XJFnx72c__KrEYtzbuF-nFUAzrL9xhuRgfUflmAdMOAsWA/s2168/1659283501129.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1148" data-original-width="2168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitgcBjYrneLsOiqt2NWPck_EjCyfuO6FtqlEB5tffhAl6BYX8xWg52nAomamHN-R0wSoeEncZnlyXIKNyEOfji26tFEPKKqcGw3Vy25EPONj3FUAfvGl-YZVpWyaADm3C3JXampbiKuvf8XJFnx72c__KrEYtzbuF-nFUAzrL9xhuRgfUflmAdMOAsWA/s16000/1659283501129.jpg" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Hoje em dia, nem é preciso dizer que
um filme de animação precisa de um elenco de voz no mínimo “estelar”. Então
você pode ser perdoado por pensar que o talento ouvido em “DC Liga dos
Super-Pets” – incluindo Dwayne Johnson, Kevin Hart e Keanu Reeves como cães
falantes e heróis. Aliás, desde Um Tira e Meio, Dwayne e Kevin só querem estar
nas telonas juntos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Mas, como qualquer boa equipe, o
rotineiro mas charmoso “Liga dos Super-Pets”, no qual Johnson interpreta o
cachorro do Superman, Krypto, e Hart, uma mistura de boxer com Chihuahua chamado
Ace (Ás em português), entende o valor de uma verdadeira amizade. Mas são as
travessuras vocais de Kate McKinnon (Lulú), Vanessa Bayer (PB – Pibi), Diego
Luna (Chip) e uma desenfreada Natasha Lyonne (Mirtes), como uma coleção de
outros animais, que salvam o filme das garras mortais da previsibilidade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Não podemos deixar de dar o crédito
ao diretor Jared Stern: Ele parece saber não apenas como fazer escolhas de
elenco inspiradas, mas quando parte para a improvisação. Ou melhor dizendo, ele
permite que pessoas engraçadas sejam engraçadas. Stern e seu co-roteirista John
Whittington, que fizeram parte da equipe de roteiristas de “Batman Lego”,
trazem um pouco da descontração desse filme de 2017 para o universo DC. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Aqui, Superman (John Krasinski, de Um
Lugar Silencioso) frustra os bandidos com a ajuda de seu filhote energizado,
Krypto, um cachorro parecido com o labrador do Planeta Krypton com visão a
laser e raio X, a capacidade de voar e um alter-ego que atende pelo nome de Bark
Kent, é mole? Aliás <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Bark</i> é o verbo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">latir</b> em Português. Eles são
principalmente uma operação de equipe enquanto protegem Metropolis (que é cópia
fiel de Manhattan, que também é cópia de Gothan City), embora ocasionalmente
recebam apoio de um Batman metido a engraçado (Keanu Reeves) e do resto da Liga
da Justiça. Mas quando uma cobaia tosada e vilã chamada Lulú (McKinnon)
sequestra os membros da Liga da Justiça na esperança de agradar Lex Luthor
(Marc Maron) – seu ex-dono e inimigo do Superman, que não sabe nem que ela
existe – cabe a Krypto e um grupo desorganizado de animais, aliados e
recém-dotados de superpoderes, para salvá-los. Alguém já ouviu falar de Kriptonita
roxa? E laranja? Pois é, nem eu… mas é o que dá poderes a esses Pets.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">O líder deste bando é o Ace, dotado
de invencibilidade, mas amaldiçoado com um passado emocionante. Bayer dá voz a
PB, uma porca rechonchuda alegre e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fangirl</i>
de super-heróis que pode crescer ou encolher. Luna está maravilhosamente
perturbada como Chip, um esquilo neurótico com a capacidade de controlar a
eletricidade. Mas Lyonne rouba a cena como Mirtes, interpretando uma tartaruga
veloz (lembrei do Turbo) como uma velhinha desbocada que não recebeu o
memorando de que não há xingamentos em um filme infantil. (Os palavrões são
bipados, para constar.)<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Quando “A Liga de Super-Pets” não
está mostrando as típicas travessuras de animais ou se divertindo, está
zombando maliciosamente do absurdo maior do gênero de super-heróis. Tipo, tocar
nos pontos da melancolia de Batman, a identidade não tão secreta do Superman e
a impossibilidade do jato invisível da Mulher Maravilha (Jameela Jamil) não são
assim tão originais, mas ainda divertem. As maneiras pelas quais Lulú prende a
Liga da Justiça – jogando Aquaman (Jemaine Clement) em um tanque de peixes, fazendo
o Flash (John Early) correr uma roda de hamster, colocando Cyborg (Daveed
Diggs) no modo avião (essa eu ri) – são mais inspiradoras. Ben Schwartz e
Thomas Middleditch também se deliciam como cobaias inseparáveis dotados de
poderes incompatíveis.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Às vezes, é difícil afastar a
sensação de que “A Liga dos Super-Pets” e seus personagens fofinhos são mais
uma oportunidade de merchandising do que um filme. (Os brinquedos de pelúcia
correspondentes já estão chegando na caixinha do McLanche Feliz do McDonald's. Ainda
assim, esse conto cativante de família que se encontra ou reencontra é o tema
central, já que “Super-Pets” eventualmente se transforma em um filme de
mensagem sobre as virtudes da adoção de animais e o valor da amizade. Deixando
de lado o merchandising, o valente elenco de vozes e a defesa de companheiros
animais dão aos “Super-Pets” uma certa liberdade que só uma coleira bem longa
poderia dar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">O roteiro também é hábil em lançar
piadas tanto para crianças (há uma piada até sobre a “Patrulha Canina” feita
por Lulú que fará crianças de quatro ou cinco anos em todos os lugares
pensarem: “Eu entendo essa referência! ”. Meu neto Joaquim adora!).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Como muitos filmes voltados para um
público mais jovem, este fica um pouco atolado ao tentar ficar sério. Ace
recebe um flashback que claramente lembra aquela cena da Jessie (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cowgirl</i>) lamentando ter sido abandonada
por sua dona em “Toy Story 2”, mas não consegue chegar ao nível da Pixar pra
nos fazer chorar. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">No verdadeiro estilo dos filmes de
super-heróis, o filme oferece algumas dicas durante os créditos finais – como
uma possível sequência, mas nada do que acontece em “DC's Liga dos Super-Pets”
parece particularmente importante como se tentasse dar a ideia de construir
vários anos de sequências de franquias. Super-Pets 2 – A Origem de Lulú,
Super-Pets 3 – O Resgate, Super-Pets 3 – A Vingança do Hidrante…<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Por fim, DC’s Liga dos Super-Pets
consegue combinar super-heróis com animais adoráveis, que são duas das coisas
favoritas das crianças, então sua popularidade parece garantida. E
acompanhantes adultos apreciarão as muitas referências ao Universo DC, com os sexagenários
provavelmente vão vibrar ao ouvir a trilha sonora clássica de John Williams
para o filme do Superman de 1978 que, sem dúvida, iniciou a mania
cinematográfica de super-heróis em primeiro lugar.<o:p></o:p></span></span></p><br /><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Lul7iUMOApw" width="320" youtube-src-id="Lul7iUMOApw"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Título: Dc Liga dos Super Pets<div>Lançamento: 28 de julho de 2022 No cinema</div><div>Duração: 1h 46min </div><div>Gênero: Animação, Fantasia, Aventura, Família<br />Direção: Jared Stern<br />Roteiro Jerry Siegel, Jared Stern<br />Elenco: Marcelo Garcia, Dwayne Johnson, Duda Espinoza<br />Título original DC League Of Super-Pets<div><br />
<div class="authorContent">
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK3A0VreDSEDT8gz3n6LXOTG5qaDPZGmvkshFF8JRaOcV00cW6Hwe96JaxXc6ju57FF2x1i6TBZfvlhFHfF0sOAETqTnvdbYGcJU3Yks_G1KTEFsF52ridr-I4F7d4Rz_vxvdjkCCtgeeS/s1600/77189a67-4031-457b-9b12-3d0f5c0b0857.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="authorDetails">
<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
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</style><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></div></div>Teacher James Druryhttp://www.blogger.com/profile/07191295743949415763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-50794813425955111522022-07-15T16:16:00.002-07:002022-07-15T16:16:18.755-07:00CRÍTICA| O Telefone Preto <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfEdjwiWUxAUmR4wXNdgv9YdkK8pg8rFQSEpHe0V0fVbrQ9u6D-bX1DQ6Ym8RFZKg1XFg2T7geYGm_7XpN6gk3XfN6KUZGqwCUB1AIZCq9jfkevqCT34Fe4VK6bMQGcBhyZpCEv6MM6VOlFT_MKWPQQm_4CWKQort9aAEWa5T-JnCTP2OAlOTGv2iqtQ/s1084/IMG_20220714_182128.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="574" data-original-width="1084" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfEdjwiWUxAUmR4wXNdgv9YdkK8pg8rFQSEpHe0V0fVbrQ9u6D-bX1DQ6Ym8RFZKg1XFg2T7geYGm_7XpN6gk3XfN6KUZGqwCUB1AIZCq9jfkevqCT34Fe4VK6bMQGcBhyZpCEv6MM6VOlFT_MKWPQQm_4CWKQort9aAEWa5T-JnCTP2OAlOTGv2iqtQ/w640-h338/IMG_20220714_182128.jpg" width="640" /></a></div><br /><span><br /></span><p></p><p><span> </span><span> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">"</span><b style="font-size: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O Telefone Preto</b><span style="font-size: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">" é um filme de terror inteligente e febril
que atrairá particularmente os adolescentes. Segue os passos de "Conta
Comigo" e "It – A Coisa" (ambas as versões de 1990 e 2017)
quando Finney (Mason Thames), um jogador de beisebol adolescente que vive em
North Denver em 1978, começa seu verão jogando contra colegas de escola como
Bruce (Tristan Pravong), adolescentes que no outono passarão de competidores a
aliados em uma luta desesperada pela sobrevivência.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O
filme se passa no ano de 1974; O Massacre da Serra Elétrica está nos cinemas,
as “bandanas” estão na moda e a mania do kung-fu está em pleno andamento. Nos
subúrbios do norte de Denver, no entanto, uma figura misteriosa conhecida como Sequestrador
está raptando adolescentes da rua. Esses desaparecimentos, compreensivelmente,
invadiram os temerosos pensamentos do adolescente local Finney Shaw (Mason Thames),
embora ele também tenha preocupações mais imediatas em mente – ou seja, um trio
de valentões selvagens na escola e um pai abusivo (Jeremy Davies).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Este é um filme onde os adolescentes
encontram poucos salvadores nos adultos que os cercam; eles são deixados para
acertar suas próprias contas e devem encontrar um pouco de coragem em sua
pequena cidade implacável. Você nunca sabe ao certo por que uma cena é engraçada
ou aterrorizante, ou se você já viu uma história como essa um milhão de vezes
antes. E, de fato, "<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Telefone
Preto</b>" remete a outros filmes como It com a conexão com balões e pelas
máscaras que o Sequestrador usa, hora sorrindo, hora zangado ou sem boca. Parece
meio clichê do tipo “não fale com estranhos” ou “não vá para muito longe”, mas
a pessoa acaba indo. Não é nada novo, mas ainda consegue aterrorizar você do
mesmo jeito.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Adaptado por Derrickson e Robert
Cargill do conto de mesmo nome de Joe Hill, "<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Telefone Preto</b>" não tenta reinventar a roda do horror.
Semelhante ao método de contar histórias de Stephen King (afinal, Hill é filho
de King), a narrativa se enraíza na vida familiar conturbada de Finny. Seu pai
(Jeremy Davies), um alcoólatra descontrolado ainda de luto pela morte de sua
esposa por suicídio, desconta sua raiva em Finney e em sua desafiadora irmã
Gwen (Madeleine McGraw). Gwen por várias vezes consegue “ver” a realidade
através de sonhos ou premonições, se você quiser, que podem, como Gwen
acredita, ou não vir de Jesus, já que é a Ele que ela recorre antes de dormir.
O pai deles, é claro, tenta obriga-la a parar com seus sonhos lhe batendo violentamente
com um cinto. É muita “chiba!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Ultimamente, em suas visões, no
entanto, Gwen consegue ver uma van preta e balões pretos (no It era vermelho).
É uma descrição que imediatamente levanta suspeitas entre a polícia local, já
que uma onda de sequestros de crianças permanece sem solução, sem corpos ou
qualquer outro vestígio deles aparecendo. As únicas pistas à disposição da
polícia envolvem balões pretos encontrados nas cenas dos crimes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Por um tempo, os sequestros mal
incomodam Finney. Ele tem seus próprios demônios na escola na forma de
valentões praticando <i style="mso-bidi-font-style: normal;">bullying</i> de
forma violenta. Um garoto durão chamado Robin (Miguel Cazarez Mora) o protege
quando pode, já que Finn lhe ensina matemática. Mas então Bruce desaparece e na
sequencia Robin também, o que faz com que o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">bullying</i>
recomece. Até que um dia, enquanto caminhava para casa da escola, Finney encontra
um homem com uma van preta e balões pretos que o droga e o tranca em um porão à
prova de som. Seus únicos "confortos" são um colchão sujo, um vaso
sanitário, alguns tapetes enrolados e… você adivinhou, um telefone preto
desconectado preso a uma parede de cimento rachada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">"<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Telefone Preto</b>" muitas vezes nada de boas em águas
turbulentas, particularmente através do verdadeiro vilão do filme: O
Sequestrador (Ethan Hawke), que interpreta um sádico emocionalmente atrofiado
que tem prazer em colocar as crianças que prende em uma série de testes para
que possa abusar fisicamente delas até quando inevitavelmente falharem. Não é
um salto muito grande, ou muito desagradável dizer que Hawke vai a todo vapor
interpretando esse assassino psicótico. Vestindo uma variedade de máscaras
literais, algumas parcialmente reveladoras e outras totalmente obscurecendo seu
rosto, o ator faz escolhas ousadas aparentemente sem rima ou razão: às vezes
ele interpreta o tipo extravagante, em outros, como benevolente, cruel e
cômico. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O efeito resultante traz uma abertura
estimulante e caminha agilmente na linha entre inquietante e fascinante; as
mudanças de tom abruptas funcionam não como se fosse chato, mas como um recurso
legal em um filme sem medo de ser bobo e assustador ao mesmo tempo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Existem, claro, momentos de seriedade
que inevitavelmente surgem diante de um assunto tão difícil. Assim que Finney
perde a esperança, o telefone preto toca, aí você pensa: como assim, já que
está desconectado? Pois é, ele toca… e até respira! E do outro lado da linha
está Bruce, que a princípio achei que ele estivesse em outro quarto, mas não... E um por
um dos garotos sequestrados, inclusive seu melhor amigo Robin, oferece
conselhos sobre como escapar daquela prisão de concreto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Os sustos são poucos e o terror em si
deixa a desejar. É como se Derrickson não quisesse retratar algo muito horrível
em um filme cheio de crianças. Mesmo assim, esta história é sobre adolescentes
aprendendo a se defender em um mundo destrutivo que muitas vezes os torna
impotentes. Você pode imaginar a maioria dos adolescentes encontrando conforto
na determinação desses personagens principais. Madeleine McGraw oferece uma
performance cativante com algumas tendências precoces do tipo Drew Barrymore em
"E.T."'. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A partir daqui, “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Telefone Preto</b>” segue um caminho sinistro, combinando um thriller
de sobrevivência contido com elementos sobrenaturais. A trilha sonora
inquietante e o design de som complementam a sensação interminável de pavor
quando Finney é colocado em uma situação em que ele deve encontrar uma fuga. E
quando começa a tocar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">On The Run</i></b> do Pink Floyd, aí foi
TOP! Grande parte do filme é passado em um local confinado enquanto você torce
para que o herói escape. Do ponto de vista narrativo, o filme se destaca pela
forma como constrói a história de fundo e revela as reviravoltas peça por peça.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O desempenho de Hawke é ótimo, mas um
tanto limitado para seu potencial. No entanto, O Sequestrador é um antagonista
que você não esquecerá tão cedo, pois ele é um novo tipo assassino mascarado.
Sua máscara assustadora muda dependendo de seu humor, e você sente sua ameaça
em cada centímetro de sua presença. Hawke consegue causar medo através de sua
voz quando o pior pesadelo de todas as crianças ganha vida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Os principais membros do elenco
também apresentam excelentes atuações. Thames e McGraw são dois atores infantis
que ocupam grande parte do tempo na tela e realizam muitas cenas complexas e
emocionais. O filme também apresenta muitas cenas desconfortáveis que incluem
violência com crianças e, embora possa não ser fácil de assistir, você tem que
entregá-lo aos atores por vender essas situações o suficiente para torná-las
críveis. A única performance que não funciona bem é James Ransone como Max, um
personagem que investiga a localização do Sequestrador. Sua performance parece
pertencer a um filme diferente, distante do resto do filme.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Parte da intriga do Sequestrador é o
mistério por trás dele e o fato de que ele é um mal irredimível sem propósito
por trás de suas ações desprezíveis. Enquanto alguns esperavam mais
caracterização dele, ele atua como um ótimo antagonista. Como eu disse antes, o
filme pode não oferecer muitos sustos além do tom geral de acelerar o coração,
mas os sustos são bem elaborados e o ato final é ainda melhor. No geral, este é
um retorno triunfante ao gênero de terror de um diretor talentoso. O filme é um
presente cativante para uma nova geração de fãs de terror.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/URtacEpb_sA" width="320" youtube-src-id="URtacEpb_sA"></iframe></span></div><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /> </span><p></p>
<div class="authorContent">
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK3A0VreDSEDT8gz3n6LXOTG5qaDPZGmvkshFF8JRaOcV00cW6Hwe96JaxXc6ju57FF2x1i6TBZfvlhFHfF0sOAETqTnvdbYGcJU3Yks_G1KTEFsF52ridr-I4F7d4Rz_vxvdjkCCtgeeS/s1600/77189a67-4031-457b-9b12-3d0f5c0b0857.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="authorDetails">
<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
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</style><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Callango Nerdhttp://www.blogger.com/profile/12775162875136523802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-42475111128823719042022-07-08T13:30:00.007-07:002022-07-08T17:46:40.677-07:00“Elvis”, o Rei do Rock continua vivo!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwqPEjWRUrhFPH7e4BkjvqMGIzWhDxciMljT35843knsRoat4p7TvVxCEGONGgIr-JhfnK-KfEh-Cad97D3JU-C85tXAYCriRo4krHwqhip5VNkCQlccFwUUXOhMqVBBqYmxqr8H4jx5w3aNjUZSle0dzCLskMAYyK8bBsCC8XfG8nsS80hLLyZBRaFw/s2168/1657311817094.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1148" data-original-width="2168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwqPEjWRUrhFPH7e4BkjvqMGIzWhDxciMljT35843knsRoat4p7TvVxCEGONGgIr-JhfnK-KfEh-Cad97D3JU-C85tXAYCriRo4krHwqhip5VNkCQlccFwUUXOhMqVBBqYmxqr8H4jx5w3aNjUZSle0dzCLskMAYyK8bBsCC8XfG8nsS80hLLyZBRaFw/s16000/1657311817094.jpg" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">De cara, na
abertura do filme vem todo aquele brilho que sempre foi uma característica
marcante de Elvis Aaron Presley. AÍ me veio à memória o filme Feitiço Havaiano.
Na sequência me lembrei de sua morte em 1977. Eu tinha 11 anos, mas ainda
lembro de como foi impactante. Ele tinha apenas 42 anos, mas já parecia pertencer
a um mundo muito mais antigo. Passaram-se 45 anos desde então, mas sua presença
continua viva, haja vista a enorme quantidade de imitadores espalhados pelos
Estados Unidos e o mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">“Elvis” de Baz
Luhrmann é uma cinebiografia que age no sentido de dissipar essa melancolia que
sempre cercou o nome Elvis Presley. Luhrmann, que é bastante conhecido pelos
filmes Moulin Rouge, Australia, Romeo e Julieta e O Grande Gatsby, quer chocar
trazendo Elvis de volta à vida, imaginando quem ele era em seu próprio tempo e
o que ele pode significar no nosso. Sua interpretação é de um conto
essencialmente americano de raça, sexo, religião e dinheiro, sem saber se quer
ser uma fábula pop luxuosa ou um melodrama trágico.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Meu ver acaba sendo os dois.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">A trilha
sonora agita aquela chamada lista de reprodução que já era esperada, mas com
toques de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hip-hop</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">techno</i> e alguns <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mashups</i> com alguns de seus sucessos. A mensagem sonora – e o
argumento mais forte do filme para a relevância de seu tema – é que a mistura
de blues, gospel, pop e country de Presley continua a mudar e polinizar no
presente musical. Ainda há muita agitação acontecendo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">A trama
central lança Elvis (Austin Butler) como vítima de um poderoso e desonesto
demônio sugador de sangue, que seria o maléfico Coronel Tom Parker, que fornece
narração e é interpretado brilhantemente por Tom Hanks com envelhecido e
modificado pela já esperada prótese do tipo Missão Impossível e um sotaque
bizarro. Parker foi o empresário de Presley durante a maior parte de sua
carreira, e Hanks o retrata como um pequeno trapaceiro ilusionista com fome de
grandeza. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">“Eu não matei
Elvis”, diz Parker, embora o filme indique o contrário. “Eu fiz Elvis.” Na
mente do Coronel, eles eram “o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">showman</i>
e o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">snowman</i>”, parceiros iguais em um
longo golpe extremamente lucrativo. E em uma cena que está inclusive no trailer,
Elvis desmaia de exaustão antes do show, mas Parker o quer de pé vivo ou morto
no palco para não perder dinheiro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">O último
longa-metragem de Luhrmann foi uma exuberante e colorida adaptação de “O Grande
Gatsby”, e o Coronel é, de certa forma, um personagem bem ao estilo Gatsby. Ele
é um homem do tipo interesseiro que vê em Elvis não um artista, mas uma mina de
ouro. O fato histórico inegável é que o Coronel nem mesmo existe e seu nome
verdadeiro nunca foi Tom Parker. É alguém de lugar nenhum, sem cidadania nem
documentos. O mistério de suas origens é invocado com efeitos sinistros, mas
não totalmente resolvido. Se dermos muita atenção a ele, ele pode assumir o
filme, algo que quase acontece de qualquer maneira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">Luhrmann
parece mais interessado no vendedor ambulante do que no artista. Té pensei: o
nome do filme deveria ser ‘’Coronel’’ ou ‘’Almirante’’ como Elvis gostava de
chama-lo. Mas Luhrmann é mesmo o tipo de vendedor ambulante que entende o poder
da arte e é artista o suficiente para fazer uso desse poder.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">Como biografia
de Presley, “Elvis” não é especialmente esclarecedor. O material básico está
todo lá, como estaria no Wikipedia. Elvis é assombrado pela morte de seu irmão
gêmeo, Jesse (nem eu sabia), e dedicado à sua mãe, Gladys (Helen Thomson). As
relações com seu pai, Vernon (Richard Roxburgh), são mais complicadas. O menino
cresce pobre em Tupelo, Mississippi e Memphis, encontra seu caminho para o
estúdio de gravação da Sun Records aos 19 anos e começa a incendiar o mundo.
Depois, há o alistamento forçado no Exército, mas não se vê Elvis na guerra. Há
também o casamento com Priscilla (Olivia DeJonge), Hollywood, um retorno
transmitido em 1968, uma longa residência em Las Vegas, o divórcio de Priscilla
e o espetáculo triste, dopado por remédios de seus últimos anos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">Butler está
bem nos poucos momentos de drama fora do palco que o roteiro permite, mas a
maior parte da ação emocional é telegrafada no habitual estilo enfático e sem
fôlego de Luhrmann. O ator parece mais plenamente Elvis – e a gente pensa, e o
filme sugere, era realmente ele mesmo – na frente de uma plateia. Esses quadris
não mentem, e Butler captura todos os ‘’trejeitos’’ de Elvis, o artista, bem
como a brincadeira e a vulnerabilidade que levaram as multidões à loucura. A
voz não pode ser imitada, e o filme sabiamente não tenta, remixando gravações
reais de Elvis em vez de tentar replicá-las.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">Em sua
primeira grande apresentação, em um salão de dança em Texarkana, Arkansas, onde
divide um show com Hank Snow (David Wenham, o Homem Areia de Homem Aranha), o
filho de Snow, Jimmie (Kodi Smit-McPhee), e outros artistas country, Elvis sai
em um terno rosa brilhante, maquiagem pesada nos olhos e topete brilhante. Um
cara na plateia grita um insulto pra que ele fosse cortar os cabelos, mas
depois que ele começa a cantar e rebolar, todas as mulheres na sala aos poucos
começam a gritar e se tremer em êxtase completo, “tendo sentimentos e sensações
que elas não tem certeza se deve gostar”, como o Coronel coloca em sua narração.
Gladys, sua mãe, está apavorada, e a cena carrega uma pesada carga de perigo com
sexualidade. Elvis é um Orfeu moderno, e essas donzelas juramentadas estão
prestes a despedaçá-lo. Em outra cena, em Memphis, Elvis assiste Little Richard
(Alton Mason) rasgando “Tutti Frutti” (uma música que ele faria cover) e vê uma
alma gêmea.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">A anarquia
sexual e a inconformidade de gênero do rock 'n' roll inicial está muito latente
na estética de Luhrmann, mas suas complicações raciais nem tanto. “Elvis”
coloca seu herói na presença de músicos negros, incluindo Sister Rosetta Tharpe
(Yola), Big Mama Thornton (Shonka Dukureh) e B.B. King (Kelvin Harrison Jr.),
que lhe dá muitos conselhos sobre sua carreira. Também achei interessantes
algumas cenas de Elvis quando criança (Chaydon Jay) espiando um casal dançando
sensualmente ao som da guitarra de Arthur Crudup (Gary Clark Jr.) e logo em
seguida em uma tenda gospel onde se entrega ao êxtase coletivo da música e
dança de Afro-americanos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">Não há dúvida
de que Elvis, como muitos sulistas brancos de sua classe e geração, adorava
blues e gospel. (Ele também adorava country e western, um gênero que o filme
quase sempre descarta.) Ele também lucrava com o trabalho de músicos negros e
com o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">apartheid</i> da indústria, e um
filme que não vai lidar com a dialética do amor e do roubo que está no centro
das atenções, mas não se pode esperar que toda a história seja contada<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">Um fato
verídico, mas estranho, é o inimigo de Elvis: o senador segregacionista do
Mississippi James Eastland, cuja ferocidade contra o sexo, a mistura de raças e
o rock 'n' roll são nos faz ter vontade de entrar no filme e dar una tapas
nesse puritano de goela. Mais tarde, Elvis é devastado pelos assassinatos do Dr.
Martin Luther King Jr. (que foi morto “a apenas três milhas de Graceland”,
disse Elvis) e Bob Kennedy. Esses momentos, que tentam conectar Elvis com a
política de sua época, são realmente episódios em seu relacionamento com o
Coronel Parker, que quer manter sua “galinha dos ovos de ouro” longe de
controvérsias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">Elvis continua
sendo uma cifra, um símbolo, mais mito do que carne e osso. Suas relações com
Vernon, Priscilla e a comitiva conhecida como “a máfia de Memphis” recebem
tratamento superficial, assim como seu apetite por comida, sexo, drogas e Rock’n
Roll.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">Quem era ele?
O filme não oferece muitas respostas. Mas os espectadores mais jovens, cuja
experiência em primeira mão com o Rei é infinitamente menor do que a minha,
podem sair de “Elvis” com pelo menos uma noção de por que deveriam se importar.
No final das contas, isso não é um filme biográfico ou de terror ou uma
parábola de advertência: é um musical e a música é ótima, como foram Bohemian Rhapsody
e Rocketman. Remixado, sim, e cheio de sons que os saudosos podem achar estranho.
Mas nunca houve nada puro em Elvis Presley, exceto talvez sua voz, e ouvi-la em
toda a sua glória dolorida e arrogante, você parra a entender como isso
desencadeou um verdadeiro terremoto no mundo da música<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;">Como muitas
pessoas que escrevem sobre a cultura popular americana – ou que apenas
cresceram na segunda metade do século 20 – passei muito tempo pensando em
Elvis. “Elvis”, com todas as suas falhas e compromissos, me fez querer ouvi-lo,
como se fosse a primeira vez. “Elvis” faz algo que não víamos desde 1977: faz o
Rei se sentir vivo novamente. Se vale à pena ver? Vale sim, e muito!</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/aapQqKI6u9Y" width="320" youtube-src-id="aapQqKI6u9Y"></iframe></div><br /><span style="font-family: arial;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p>
<div class="authorContent">
<div class="authorLeft">
<div class="authorAvatar">
<a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK3A0VreDSEDT8gz3n6LXOTG5qaDPZGmvkshFF8JRaOcV00cW6Hwe96JaxXc6ju57FF2x1i6TBZfvlhFHfF0sOAETqTnvdbYGcJU3Yks_G1KTEFsF52ridr-I4F7d4Rz_vxvdjkCCtgeeS/s1600/77189a67-4031-457b-9b12-3d0f5c0b0857.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="authorDetails">
<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
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Teacher James Druryhttp://www.blogger.com/profile/07191295743949415763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-17559542762409555002022-07-06T11:37:00.004-07:002022-07-06T11:40:34.438-07:00THOR LOVE AND THUNDER | Confira nossa análise<div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzRbPwyjRGtPEhoJp2hW6S20EYfNfgGlVAzsiLK_Q2PdAA78823iLJw_NWVjEUBrgwXDbPjHoabWEBemfAqiG5ZLoys50lMZP5TY3Zymgq3pz1KrMCDaRqRBR2OT3WrngMzLbzlWBbXriYLmgZM2D-ql6cAKLo5GD8vQlPmqJElA93INXjglhn06zQbw/s1084/IMG_20220706_134354.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="574" data-original-width="1084" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzRbPwyjRGtPEhoJp2hW6S20EYfNfgGlVAzsiLK_Q2PdAA78823iLJw_NWVjEUBrgwXDbPjHoabWEBemfAqiG5ZLoys50lMZP5TY3Zymgq3pz1KrMCDaRqRBR2OT3WrngMzLbzlWBbXriYLmgZM2D-ql6cAKLo5GD8vQlPmqJElA93INXjglhn06zQbw/s16000/IMG_20220706_134354.png" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Love and Thunder - Uma ideia corajosa com pitada de humor nordestino</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Não é novidade na Marvel que o arco de Thor migrou para um espectro voltado para o humor dentro doa vários tipos de narrativas dentro do Universo Cinematográfico da Marvel. Desde o Thor Ragnarok, essa premissa foi trilhada e, com a pequena parceria com os Guardiões da Galáxia, no fim do arco de Thanos, não haveria dúvidas que o personagem trilharia essa caminho do humor em seus filmes solos. E aqui estamos de novo, com Love and Thunder, nesse mesmo caminho, mas de forma diferente.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Diferente? Mas porque?</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Estranho pra mim dizer isso porque eu não gostei de Thor Ragnarok de forma alguma. Achei a vilã mal aproveitada, as piadas não me fizeram rir (nenhuma delas), e a estética do humor pareceu contraditória pra mim no filme. Ele não parecia abraçar completamente o humor. Parecia um filme mal dividido, que tentava se encontrar entre a ação, seriedade e um humor galhofa, e que no fim não fazia nenhum dos três bem (além de desperdiçar o Planeta Hulk e o evento do Ragnarok de forma tosca e mal contada). Mas porque retornar pra esse ponto se estamos falando de Love and Thunder, e não Ragnarok?</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Simples, em Love and Thunder acertaram a mão: eles abraçaram a galhofa, o humor e a zueira de forma pesada. E sim, é um filme extremamente engraçado e divertido (apesar de que humor é algo bastante subjetivo também, pra mim funcionou demais). Dito isso, afirmo de início: Love and Thunder não é algo para se levar a sério (não no ponto de vista das piadas, do roteiro, etc.), mas que nem por isso ele não tenha momentos sérios, e esses momentos de drama não entram em choque com o filme, como pra mim ocorreu em Ragnarok.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O filme abraça essa energia do "humor sem noção" quase que 90% do tempo, e acompanha consigo uma trilha sonora de Guns and Roses muito bem usada, que garante um carisma absurdo pra obra. Ele usa diversas músicas, e de forma inteligente vai guiando a narrativa. Acredito que para aqueles que nem são tão fãs desse tipo de proposta de mesclar uma comédia declarada e super herói, ficam com certa resistência ao julgar o filme negativamente, justamente por não pegar fã nenhum de surpresa (sobre a estética do humor) e por esse banho de carisma de Thor, seus personagens e o uso da trilha sonora de Guns. Inclusive, Love and Thunder brinca com a dualidade de Guns and Roses, inclusive a subjetividade desse título faz parte da historia do filme de forma mais profunda, mas que não vamos explanar aqui para não apontar spoilers. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os arcos Narrativos do filme que não contam com a estética da comédia se resumem em 3: a história do antagonista e os momentos de confronto com ele, as consequências que levam Jane Foster a se tornar a Poderosa Thor e alguns elementos da obra que refletem sobre o que são os deuses e o divino no universo cinematográfico da Marvel (uma vez que, ué, aqui os Deuses realmente existem de forma palpável no próprio plano mortal). Para quem assistiu aos trailers, já sabe que vai encontrar outras mitologias, e deuses, como Zeus. Nesse sentido, é interessante como desde a velha piada do Senhor das Estrelas, quando encontra com Homem de Ferro pela primeira vez em Guerra infinita, ao ser questionado "a que senhor você serve?" e ele responde "Como assim a que senhor eu sirvo? Eu deveria dizer Jesus?"</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Recapitulando um pouco mais, a ideia de Deuses também é refletida no católico Capitão América e Thor, onde a relação dos dois gera essa reflexão pontualmente. Dito isso, retorno afirmando que Love and Thunder não só "pontua" sobre os deuses e o divino em seu filme, mas a obra realmente desenha bem mais sobre como funciona essa complexidade do divino dentro do cinema Marvel (abre novos questionamentos, mas também trás novas perspectivas, e transforma tudo isso em uma sátira interessante). E apesar de todo o humor, essa profundidade soma muito para a grandiosidade do universo Marvel nos cinemas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Sobre as cenas do filmes e os aspectos técnicos, não há nada de novo sobre fotografia, cenas de combate ou efeitos especiais. Mais do mesmo que vemos sempre nos outros filmes. O roteiro apresenta alguns tropeços, assim como na montagem do filme, com saltos estranhos, que tenta contar uma longa história, impressa em um filme de quase 3 horas, cheios de humor e informações que a obra parece precisar evidenciar, coisas que são caras ao quarto grande arco da Marvel (principalmente agora, onde estão se desenhando as "passadas de bastões", onde alguns heróis estão deixando seu legado para outros). </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Apesar do filme longo, mais de duas horas e meia de filme, o humor e as pequenas cenas de drama sustentam bastante o espectador. Principalmente se o tipo de comédia do humor galhofa, ou "sem noção", funcionar com você. O filme também conta com duas cenas pós crédito, onde a primeira de fato é relevante, a segunda nem tanto. É interessante perceber o que fizeram com o Thor nós cinemas, apesar de ser o personagem da Marvel que mais tenha sofrido perdas e danos psicológicos (e a obra retorna bem essa reflexão), contam com o deus do trovão para fazer um inteligente discurso sobre superação. De longe, esse herói se consolida com a estética da comédia daqui pra frente, e seu carisma tende a convencer cada vez mais aqueles do público que não compravam muito bem o Thor comediante do universo cinematográfico Marvel.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/waNsBwNd86g" width="320" youtube-src-id="waNsBwNd86g"></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both;"></div><div class="authorContent">
<div class="authorLeft">
<div class="authorAvatar">
<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXRKlBl5aWaKjcRF4kDpXjS3Q62TaEboBdi4typCgQNuKywU4VHBDKYlLF5Sc_BWHMHo_4Bs_zT0o6de4VR-Qcor9xDyvyWLkeiJFIH2dkgyE31h-_DzrxPyE114teahoVL3c5uKBvGFA/s1600/15875425_1200448320046024_6066572767440515668_o.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="authorDetails">
<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><span style="color: black;">DELANO AMARAL</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Palestrinha do Callango Nerd, Estudante do Curso de Cinema e Audiovisual (Unifor), Mestre Jedi e em Geografia (UECE), Fotógrafo, Videomaker, amante de RPGs, filmes, livros e histórias fantásticas.</div>
<div class="authorSocial">
<div class="authorSocial">
<a class="fa fa-facebook social-icon size-m" href="https://www.facebook.com/delano.nogueira" title="facebook"></a><a class="fa fa-instagram social-icon size-m" href="https://www.instagram.com/delanon.amaral/" title="google plus"></a></div>
<span style="color: white;">
</span></div></div>Callango Nerdhttp://www.blogger.com/profile/12775162875136523802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-32907735715815696722022-03-03T19:42:00.010-08:002022-03-04T02:41:02.026-08:00THE BATMAN | Confira nossa análise<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhquwUAyNxscFrofpj0Q3YH-0C8AW5YAgds9xaCoRwcmjkQXzH0hZ8-dCV38VWev6IUpWxiaxvPrG3K2hlYGKCM02n4tZzKbqKj80e0m_aGl91l2thKmPdf9cUOPXT54l0j2Qv5dXgBdYGWqEA4U1H9bqIWDIcO-QmRe-aXwQhUJHTlhElUK6_nIFi-wA=s1920" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhquwUAyNxscFrofpj0Q3YH-0C8AW5YAgds9xaCoRwcmjkQXzH0hZ8-dCV38VWev6IUpWxiaxvPrG3K2hlYGKCM02n4tZzKbqKj80e0m_aGl91l2thKmPdf9cUOPXT54l0j2Qv5dXgBdYGWqEA4U1H9bqIWDIcO-QmRe-aXwQhUJHTlhElUK6_nIFi-wA=s16000" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;">Nesta segunda-feira (28) assisti <b>The Batman</b>, o tão esperado filme da DC que mudou completamente de identidade até chegar no resultado que estreou nos cinemas. Inicialmente o filme seria dirigido, escrito e protagonizado por <b>Ben Affleck</b>, mas diante dos problemas pessoais do ator, todo o projeto ganhou um novo destino, novo diretor, nova história e novo protagonista. Dentre tantas mudanças, esse último foi o que levantou mais questionamentos e dúvidas. Será que Pattinson teria sido uma boa escolha para o papel do Batman? Essa é uma das questões que venho responder aqui.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Antes de ir aos cinemas conferir o novo filme do Batman, aconselho que vá de mente aberta, pois <b>The Batman</b> não é nada parecido com o que foi feito nos filmes anteriores do personagem, e isso é perceptível já nos minutos iniciais. <b>Matt Reeves</b> nos entrega uma obra que foge do convencional estilo de filme de heróis, assim como fez <b>Chris Nolan</b>, mas com suas próprias características, focando na investigação, sem deixar a ação de lado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgv7PEmumK6YPmKfTWa2rx1L_pHP4go_LvLiUvcBGIqQfTd4FTqNGUd0NxTZAuU5KMTWYEaxTu1LDxQh32G-RVB-E2jKVfXkT06qpryQ32h8CLu53t5G5JYWe9wGszKEdtp7mMRX80RatSqp7B5pyToAYfp4cUuIE8U_rza9x99uefPHpOJroGUmEc84w=w640-h278" /></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Foto divulgação (Warner Bros. Pictures)</span></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O clima sombrio é abordado de dentro para fora, onde vemos por um olhar interno o terror que os bandidos de Gotham sentem ao ver o símbolo do morcego nos céus. Cada beco escuro, cada lugar dominado pela falta completa de luz, pode conter sua presença. A atmosfera de suspense deixa a impressão de que ele pode aparecer a qualquer momento e em qualquer lugar, e quando ele aparece... é frio e cruel. A crueldade desse Batman com seus inimigos, me lembrou bastante as cenas de luta do Batman de <b>Ben Affleck</b>, por serem simplesmente brutais.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não pude evitar imaginar o Affleck nesse filme, mas <b>Robert Pattinson</b> não ficou muito atrás, contrariando os haters de plantão. Mesmo não tendo o mesmo porte que Affleck, e o visual que para mim, foi o melhor até hoje, Pattinson traz uma ótima interpretação do personagem que representou muito bem o fato do Batman ser quem se disfarça de <b>Bruce Wayne</b> e não o contrário. Nesse filme vemos pouco do Bruce, e o que vemos dele é algo bem recluso e de poucas palavras. É como se as trevas nele fosse algo tão entranhado que ele não consegue ser ninguém mais do que o Morcego. Bruce está longe de ser um playboy, e sua representação me fez acreditar que o herdeiro dos Wayne morreu naquele beco com os pais, e alí só existe o Batman, a vingança, uma criatura da noite, como ele mesmo diz. Sua movimentação é precisa, e as cenas onde ele caminha friamente observando e analisando tudo, e escutamos apenas o som de suas botas, é algo único.</div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiGbEK0SDVpZnZMhf8OSntKKX978x-pg19qcKlgtEQsNyj1q0J8m2kd1-K9uItnX6X64rIFIf6j_FC_d5uPGMXPDuGPNYwRy4Knd9jL23xiVu01SnEIQ63nevIKZzK5qVGZ8RClK4rGcLdQUTdcIRkbh6hmICGTiycOTeKJ1iJbt2Km86QK71Qr54D3zQ=w640-h360" /></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Foto divulgação (Warner Bros. Pictures)</span></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outro ponto que achei interessante nesse Batman, é que o fato de estar em seu segundo ano de atividade, mostra o moldar de sua conduta, seus conceitos, sua forma de agir e de encarar seu papel em Gotham. Entramos na psiquê do personagem de forma única, provocados pelo ótimo trabalho de roteiro, fotografia e trilha sonora que intensificam tudo isso. As cenas de ação também foram muito bem compostas, tanto nas de luta como nas de perseguição. Destaco aqui a cena onde ele persegue o Pinguim. Aquilo foi insano!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O lado investigativo do Batman é muito bem abordado. Constantemente sua inteligência e sagacidade são testados pelo vilão <b>Charada</b>, que foi incrivelmente interpretado por <b>Paul Dano</b>. É difícil olhar para o rosto ingênuo do personagem e acreditar que as palavras que estão saindo de sua boca são dele de verdade. É uma ambiguidade estranha, e amendrontadora.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Zoe Kravitz</b> como Selina estava ótima. Ela é uma boa atriz, e seu plot foi muito bem explorado. Eu tinha medo que ela e Pattinson não tivessem química em cena, mas felizmente isso não aconteceu.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiPiSB9plrfELfv4kUFcj9mIV3cF9l0Cxn34q7gDVzmUrml31NrIpT90Y8HSO400Wxcmb7wN9cN-AghbEA0tooM1jok0WNtmCQw8j3YzYkj4rKBL_xoDuGf4d-FxkoIGZ9_LP5kKOQCXvY5pQ_cljodOW63qIN1C53xOvCcsKx3fS5deuMnKfxiS6ZjvA=w640-h360" /></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Foto divulgação (Warner Bros. Pictures)</span></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outro ponto alto no elenco é <b>Collin Farrel</b> como Pinguim. É impossível reconhecer o ator diante de uma interpretação que combina perfeitamente com a caracterização de seu personagem. O único no elenco que não me agradou foi <b>Andy Serkis</b>, mas não por ele e sim pela versão do seu personagem. Essa versão do Alfred é bem apagada, em comparação às versões de <b>Jeremy Irons</b> e <b>Michael Caine</b>. Para mim, foi um desperdício ter um ator do porte de Serkis em um papel pouco aproveitado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgq-yETmk8MK9skV-wn5zWwShss43q1iuQwXV8E3JUvHNq4BwTHvyW-LcRzxv_6Dc23RKOQmwVmeCibApg1MsUHVKznaL55JxzqHusFsc0jadd04Z5eu-H6jDot40QDkITfMLIyx_GHZOQB2QaH2TUgee54IKGbU57PuKO6UujdB_RVu30-lrioK1JcOA=w640-h426" /></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Foto divulgação (Warner Bros. Pictures)</span></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Bom, <b>The Batman</b> é um filme ótimo, mas contém um problema que dificilmente me fará assistir novamente. Poisé... até agora elogiei bastante o filme, mas infelizmente o filme me pareceu muito arrastado, e longo sem necessidade. Sei que tramas investigativas exigem tempo de tela, mas 3 horas foi demais. Se fosse um pouco menor, talvez 2 horas ou 2 horas e meia no máximo teria sido muito melhor. A importância do tempo correto de tela, serve justamente manter o dinamismo e para nos deixar presos na trama. Tive a impressão de poder ir ao banheiro e ao voltar não ter perdido quase nada da história.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Espero ver o que esse filme trará no futuro, e mesmo que não tivesse algo sequencial eu estaria satisfeito. Matt Reeves deixou dia marca na história do Morcego. Tenho certeza de que o projeto está em boas mãos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/mqqft2x_Aa4" width="320" youtube-src-id="mqqft2x_Aa4"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><ol><li>FICHA TÉCNICA</li></ol></div><div style="text-align: justify;"><div>Título Original: The Batman</div><div>Lançamento: 3 de março de 2022</div><div>Duração: 2h 57min </div><div>Genero: Ação, Policial, Suspense</div><div>Direção: Matt Reeves</div><div>Roteiro: Matt Reeves, Peter Craig</div><div>Elenco: Robert Pattinson, Zoë Kravitz, Paul Dano</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><div class="authorContent"><div class="authorLeft"><div class="authorAvatar" style="text-align: justify;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLCPRp5786vB8IaBuQqbHnFpcQ2FIGhyecRkoBhY05yuEQNR4Bth9BxfemkwhpeR-y1uj9t6I1kkYl9UrM7OCF1Kq4FnQreCfn1B4vGiXR2X5RSrKpMBmPuHMh9NcV8t3DTk69NF8xsYot/s1600/73523611_437335713819520_1297728087928078336_o.jpg" width="200" /></a></div></div><div class="authorDetails"><h4 style="text-align: justify;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><span style="color: black;">Márcio Oliveira</span></a></h4></div><div itemprop="description" style="text-align: justify;">Cearense com gosto de gás! CEO do Callango Nerd, estudante de cinema, cinéfilo, crítico, redator, desenhista, designer gráfico, professor de Cearensês e Mestre Jedi na arte de fazer piada ruim.</div></div>Callango Nerdhttp://www.blogger.com/profile/12775162875136523802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-58846690511548426582022-02-19T07:28:00.001-08:002022-02-19T07:28:37.146-08:00Marry Me – Carisma que contagia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEha7sohBrY3lfA-j0oEGqkvHR4Ki_1d0KzRJSq3SI2ub5Q19uukmksr3XE9L2Zc6Shlptzbz1pEQ1INgJJZ1cxn-jzwnFZ2W_LXX45gBXNI8hqBtsAQWMpJDXy223iupJZDv81on-sXMEX8o80DqPdjaWvJTTgjybdMRTYp_voQ-eGazud4gcQvQA8zqw=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEha7sohBrY3lfA-j0oEGqkvHR4Ki_1d0KzRJSq3SI2ub5Q19uukmksr3XE9L2Zc6Shlptzbz1pEQ1INgJJZ1cxn-jzwnFZ2W_LXX45gBXNI8hqBtsAQWMpJDXy223iupJZDv81on-sXMEX8o80DqPdjaWvJTTgjybdMRTYp_voQ-eGazud4gcQvQA8zqw=s16000" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;">Comédias românticas em geral raramente tiram coelhos da cartola ao longo da narrativa, e Marry Me apresenta uma conjuntura igualmente bem estruturada em não criar nada de outro mundo. Porém, é importante salientar que quem sabe fazer um ótimo “feijão com arroz” já conquista muita gente! E esse é o caso de Marry Me, ou Case Comigo, estreado por Jennifer Lopez (Kat Valdez) e Owen Wilson (Charlie Gilbert), e esses dois nomes carregam muito do filme nas costas!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A obra conta a história de uma cantora famosíssima do cenário pop que decide se casas fazendo um grande show, transmitido ao vivo, que teria uma média de 2 milhões de pessoas como “convidados”. No meio ao show/casamento, Kat Valdez descobre que seu noivo, um outro músico famoso com quem ela fazia músicas juntos há algum tempo, estava traindo-a com uma assistente de produção. Sem pensar muito, Kat decide que irá se casar com uma outra pessoa, uma pessoa aleatória da planeia, e, por uma grande obra do destino, ela escolhe Gilbert: um professor de matemática, pai solteiro, desprendido das tecnologias digitais e do mundo corrido que Kat respira o tempo todo. No meio dessa confusão, o mundo dos dois se chocam e eles percebem o quanto amor, matemática e música podem se misturar.</div><div style="text-align: justify;">Um dos pontos positivos do filme é sua capacidade de reduzir o tempo de narrativas que não são o foco principal da história, mas que são necessárias a ela, como no início do filme, onde toda a trajetória de Kat é orientada ao espectador em pouquíssimos minutos. Outro ponto forte do filme torna-se sua honestidade e produção engenhosa, a combinação desses dois itens faz tudo parece verossímil: os momentos chaves que iniciam o conflito do filme, a forma como as mídias são abordadas na obra, meios jornalísticos, bastidores etc.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjv9xQ_NgWAjHv3IMH9OWj16ZdKclHDqWnY8Gow3oPSruU78K08iYvRl7g_-CfltcD2xJ_5zM6i-t5RhiM1IU3nNUbG338DVamDffI9rzux1CyyBFvv98Bnw8flrEyb5jgyLVVd9aFxVFoQ2gD3ajgiFJ_-KTStWiP7vnO_4Sexoz4YW53TSfOcTkVoLQ=s876" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="493" data-original-width="876" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjv9xQ_NgWAjHv3IMH9OWj16ZdKclHDqWnY8Gow3oPSruU78K08iYvRl7g_-CfltcD2xJ_5zM6i-t5RhiM1IU3nNUbG338DVamDffI9rzux1CyyBFvv98Bnw8flrEyb5jgyLVVd9aFxVFoQ2gD3ajgiFJ_-KTStWiP7vnO_4Sexoz4YW53TSfOcTkVoLQ=w640-h360" width="640" /></a></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Porém, nada disso garante que Marry Me se transforme naquela obra que “vale a pena assistir”, não se analisarmos essas conjunturas isoladamente. A carta na manda da obra está justamente na atuação de Owen e Jennifer, que carregam um par romântico extremamente funcional. Ora, Owen Wilson é um dos atores mais carismáticos de Hollywood, que conquista os fãs em cada obra que ele se encontra: Extraordinário, Marley e Eu, Loki, bater ou Correr, dentre outros. Ele quase sempre está atrelado a papeis de personagens “leves”, carismáticos, cômicos, bonzinhos e que cativam o público com a mesma estratégia de sempre, mas com pequenos detalhes diferentes que sempre, ou quase sempre, funciona.</div><div style="text-align: justify;">A obra é um musical (vale a pena ressaltar), e como todo musical, não precisamos discutir muito sobre a importância de Jennifer Lopez no filme, que traz consigo um poder significativo nas músicas, dando personalidade a elas, de forma que até mesmo aqueles que não são amantes de musicais (que é o meu caso) conseguem se divertir com a obra. Sua atuação também entrega uma personagem que parece carregar um pouco dela, como se ela respirasse, ou já tivesse vivido aquele mundo de fofocas, conflitos sobre imagem e exposição, que é comum de toda grande celebridade – o que, mais uma vez, contribui para tornar o filme verossímil.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNuOhkndwLe9Juxct-x8xmHskGfR_-AsWlP109rYsV4-w6xhPGXn2J2Q583gZEn7xk-CWWOU6RWNe1s_U0VMjuBlQeyErDjXEFILP_cDvSQlIhSgcFUZt4IPszkN7WWBlukiC55sj_XtsklH3odnCzGn19YGjjGjhqprtOTDVTFFa62r1Ga7K0yfbeew=s700" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="467" data-original-width="700" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNuOhkndwLe9Juxct-x8xmHskGfR_-AsWlP109rYsV4-w6xhPGXn2J2Q583gZEn7xk-CWWOU6RWNe1s_U0VMjuBlQeyErDjXEFILP_cDvSQlIhSgcFUZt4IPszkN7WWBlukiC55sj_XtsklH3odnCzGn19YGjjGjhqprtOTDVTFFa62r1Ga7K0yfbeew=w640-h427" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A forma como o roteiro é escalado, fazendo com que elementos expostos em diálogos simples ganhem forma e continuidade na obra, faz dele ser contemplado de forma muito prazerosa, sem muito esforço, ou enjoou. O carisma dos protagonistas soma bastante nesse momento, como anteriormente ressaltado; e as falas engenhosas, principalmente nos momentos em que os mundos de Gilbert e Kat se chocam, ganham formas bem definidas, centralizadas e envolventes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para aqueles que gostam de comédias românticas leves, ou que gostam de musicais relativamente bem elaborados, Marry Me pode ser uma boa escolha para os fins de semana do pessoal do time da preguiça, que quer apenas assistir um filme levinho em casa, ou que estejam afim de assistir nos cinemas algo pra desopilar. A obra é bastante sincera, carrega uma energia positiva muito forte e uma reflexão não só sobre o amor, mas sobre os tempos da modernidade absurda em que vivemos e como isso pode mexer com os casais, positivamente e negativamente, principalmente quando ambos estão abertos a viver o mundo do outro.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Ebv9_rNb5Ig" width="320" youtube-src-id="Ebv9_rNb5Ig"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><ol><li>Ficha técnica</li></ol></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Título original: Marry Me</span></div>Lançamento: 10 de fevereiro de 2022<div>Duração: 1h 52min</div><div>Gênero: Comédia, Romance</div><div>Direção: Kat Coiro
Roteiro John Rogers (II), Tami Sagher</div><div>Elenco: Jennifer Lopez, Owen Wilson, John Bradley (II)</div><div><br /></div><div><br /></div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXRKlBl5aWaKjcRF4kDpXjS3Q62TaEboBdi4typCgQNuKywU4VHBDKYlLF5Sc_BWHMHo_4Bs_zT0o6de4VR-Qcor9xDyvyWLkeiJFIH2dkgyE31h-_DzrxPyE114teahoVL3c5uKBvGFA/s1600/15875425_1200448320046024_6066572767440515668_o.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
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<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><span style="color: black;">DELANO AMARAL</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Palestrinha do Callango Nerd, Estudante do Curso de Cinema e Audiovisual (Unifor), Mestre Jedi e em Geografia (UECE), Fotógrafo, Videomaker, amante de RPGs, filmes, livros e histórias fantásticas.</div>
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<a class="fa fa-facebook social-icon size-m" href="https://www.facebook.com/delano.nogueira" title="facebook"></a><a class="fa fa-instagram social-icon size-m" href="https://www.instagram.com/delanon.amaral/" title="google plus"></a></div>
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</span></div></div>Marcio Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/04135276921917497834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-52578098100884729402022-01-13T10:00:00.008-08:002022-01-13T10:03:43.836-08:00Cobra Kai 4° Temporada | História para Crianças, Roteiro para Adultos<div style="text-align: center;"><a href="https://www.blogger.com/u/1/#"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhutQeGjae7HlFb6_zIdSbJGL5FdDTc2PPhj58TlHjaQppAcq8UXb9_p-b6Hdyo-4X2b4SXT3kV8fbqwNjkf2AYjjRO6AKc1xVjelN-EJHjM5TUh8DGWt-PZzOfovYP58gXBfZDnp2pQma-XTM-sDftBCQLCz5sI1aqdYCka4K-56K77T_wJZiSBSRAJg=s16000" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Desde que chegou nas mãos da Netflix, Cobra Kai se torna uma das principais séries acompanhadas pelo público da empresa de streaming, unindo nostalgia e uma nova aventura que colidiu duas, ou até três gerações, em uma única obra. A terceira temporada de Cobra Kai já era um sucesso e abriu uma expectativa enorme para esta que estreou perto da virada do ano de 2022, com cara de final de saga, porém, essa nova temporada ganha um amplo fôlego e mostra que ainda há muito combate pela frente!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Primeiramente, um dos pontos cruciais desse novo momento são as cenas de combate: o que já era muito bom, ficou ainda melhor. O tão esperado torneio de karatê da quinquagésima primeira edição trás coreografias extremamente bem elaboradas, junto a uma montagem e fotografia eficiente, que de fato passa uma emoção diferenciada ao campeonato – você se sente como se estivesse na plateia, como se a luta ocorresse de fato, uma verossimilhança extremamente agradável.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQ-QzWL9GNCn2KnZ4_KEk_nu71bXw9n4JhI-uVg_14Bn6zjiALGRy6TcbTTJyNFlXUBwJ6DGpzpR9NyGk4J3I9Z8LKm1KVxQLuOpoHIzq8Gf3YVAg3Z3cnq4A83GpjkA5qf2rci6lp3mveMfA6GAIzE3wdzDeqiumjBzDg9OQ9806IYw06a49c1YueGg=s1400" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="699" data-original-width="1400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQ-QzWL9GNCn2KnZ4_KEk_nu71bXw9n4JhI-uVg_14Bn6zjiALGRy6TcbTTJyNFlXUBwJ6DGpzpR9NyGk4J3I9Z8LKm1KVxQLuOpoHIzq8Gf3YVAg3Z3cnq4A83GpjkA5qf2rci6lp3mveMfA6GAIzE3wdzDeqiumjBzDg9OQ9806IYw06a49c1YueGg=w640-h320" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i>Foto reprodução - Netflix</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;">Junto a esse ambiente técnico de realismo sobre como contas a história visualmente, há o suporte de um roteiro absurdamente maduro: nada está definido, não há clichês baratos, nem protagonismos exacerbados; todos os personagens vão ter seu lugar e hora de brilhar. Essa sensação criada pelo roteiro aumenta as tenções das lutas, pois não deixa claro no início da luta vencedores, ou perdedores, os acontecimentos em si, de como os personagens se desenvolvem, principalmente no final da série, foge do de um padrão de conforto, de previsibilidade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Diferente da terceira temporada, que foi bastante objetiva, e até corrida demais para algumas pessoas, a quarta temporada apresenta um desenvolvimento bastante lento, as vezes até circular demais, na forma como trata os dramas da série. Porém, um dos pontos positivos é a capacidade de recapitular e dar um fim decente a alguns personagens que não foram bem abordados, ou até esquecidos, na temporada passada. Além disso, o último episódio da série aponta grandes acontecimentos sequenciados, com pontos de virada realmente bem elaborados, que só conseguem esse feito através de uma base sólida criada nos anteriores – nesses mais “lentos”.</div><div><div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhom-IJGaJeQMcYqXxIz7xA6fxeqo1rtMHtLvlgRilOYQXTVmsc3z4bZGuscdOz3TCZCEzk7K2e8F7tVrHjMtsQQy1cPFSZEJHH2-07-Zv70oCEs_xcICaYMtnrwRJ24Z1wBaTrmOw8ZnHcbueNjOqlGwpyhlfBy0DXIrKqvEcZV4ZSS4WWPjj3--kjrg=w640-h320" /></div><div style="text-align: center;"><i>Foto reprodução - Netflix</i></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não há dúvidas que teremos uma quinta temporada de Cobra Kai, e se a quarta foi marcada pela união de Daniel Larusso e Johnny Lawrence, além de Kreese e Silver, a quinta será focada sobre consequências dessas alianças e da devoção de LaRusso em destruir o Cobra Kai. De um lado, Daniel vai precisar repensar sua intocável honra e moral, ao se deparar com as consequências dos problemas criados pelos próprios filhos, uma vez que ele não deu o suporte certo a eles quando precisaram. Esses acontecimentos tornam as temáticas do bullying ainda mais complexas, pois aquela narrativa do “Cobra Kai mau, Miyadi Do Bom”, não se torna mais funcional.</div></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://www.blogger.com/u/1/#"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjga0NbNuMvDSEOgF1wXxt_xDlG6ETv-GMO5Bm5aK8Ssb3ui-ZHU-EhEXHBC25pnNm1bQVKR5j-P7XCKooiRpw_XIqvqoQkJB8MQ_5Vywl5q23QI3GSORZeCi8psw3W69Jk12KEFa9gVtiHT1gM15h1DuGo6LJZPsMxsuhR0GIOsrouVgkLynyrKIqoLg=w640-h360" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>Foto reprodução - Netflix</i></div><div style="text-align: center;"><br /></div></div><div style="text-align: justify;">Além disso, há a supremacia do Cobra Kai – mais forte do que nunca – inclusive, a própria temporada se encerra ainda com o tema de “alianças”, o que leva a pensar que essa fórmula seja levemente abordada na próxima. Na quinta, deve ser a vez de Johnny ter seu arco de viagens e reflexões, assim como Larusso fez na temporada passada, o que deixa dúvidas sobre quais personagens ainda continuarão, ou não, na trama.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não assistiu ainda a quarta temporada de Cobra Kai?! Melhor parar por aqui e correr para conferir, se não, pode acabar rolando algum spoiler!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/2EM10ay4Myg" width="320" youtube-src-id="2EM10ay4Myg"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
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Palestrinha do Callango Nerd, Estudante do Curso de Cinema e Audiovisual (Unifor), Mestre Jedi e em Geografia (UECE), Fotógrafo, Videomaker, amante de RPGs, filmes, livros e histórias fantásticas.</div>
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</span></div></div>Callango Nerdhttp://www.blogger.com/profile/12775162875136523802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-36108581708021874542022-01-04T09:56:00.009-08:002022-01-04T10:17:21.943-08:00Eduardo e Mônica – Não subestime esse Filme<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg3zgTAV9F6KGAQASktaY6wj4A_cBNBsN-LocjbE5NNHYCfHV1domU-2INE8UbQg0HIim3yKh350vyw5pkl5G3P5y_CGIXWFaxQfLEbUvCT7Bum3QwGMJYSpssnhwxCk7rXa5_rKgl_XbqDH8S_wZTWC7yk6frsFTUaHvcOpS3GN_vRjYpkWKrEg_Pjhw=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg3zgTAV9F6KGAQASktaY6wj4A_cBNBsN-LocjbE5NNHYCfHV1domU-2INE8UbQg0HIim3yKh350vyw5pkl5G3P5y_CGIXWFaxQfLEbUvCT7Bum3QwGMJYSpssnhwxCk7rXa5_rKgl_XbqDH8S_wZTWC7yk6frsFTUaHvcOpS3GN_vRjYpkWKrEg_Pjhw=s16000" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quem um dia iria dizer que essa música do Renato Russo seria um filme tão divertido, funcional e surpreendente? Eduardo e Mônica, Dirigido por Renê Sampaio, responsável por Faroeste Caboclo, Amor Quadrado, Sinistro, dentre outros, entrega aqui o seu melhor trabalho de direção – que evoluiu bastante, se comparado a obras do passado. Esse trabalho é potencializado por um elenco de altíssimo nível, onde o filme é protagonizado por Alice Braga e Gabriel Leone, que entregam uma conexão invejável para a narrativa dessa história de amor.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwtQSWu8iyGA-Ags_B7PBkvfEjhnf3MdLCwbE6V_Wra-VLV4efDXjsWafN9S1wiYaUzaBLIC6aoESWHf3NOpX_YiXT-caVMdyZZ6rdyuElA3PdXCVBE54TKmo3iai_xiLLpuTmXsxHOwXYoA0s9ri82NtJqKJzdDHT1TpL9b-NHSIAPjG0_Jp5IELpJw=s3840" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3840" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwtQSWu8iyGA-Ags_B7PBkvfEjhnf3MdLCwbE6V_Wra-VLV4efDXjsWafN9S1wiYaUzaBLIC6aoESWHf3NOpX_YiXT-caVMdyZZ6rdyuElA3PdXCVBE54TKmo3iai_xiLLpuTmXsxHOwXYoA0s9ri82NtJqKJzdDHT1TpL9b-NHSIAPjG0_Jp5IELpJw=w640-h360" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span>Paris Filmes</span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Primeiramente, é importante salientar que a música em si, de Renato Russo, torna-se bastante superficial (do ponto de vista narrativo) se comparada a obra. O roteiro não se prende a música, contando a história do que apenas há nela, não, muito pelo contrário. A obra fílmica de Eduardo e Mônica dão uma profundidade absurda, não só aos personagens principais, mas como todos aqueles que rodeiam eles, criando uma atmosfera complexa e cativante em um filme muitos esperam ser “apenas mais uma comédia romântica” – e está longe de ser só isso.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhG8kz6mC4PEDgSeG4Jb39LBg2dWGSfsIpftpWiFKGBoY0gK4f68ezRWLe9rr4VfstXsUN595cldGq4oHMo392nuI90Z8-ep0VwKNr8iZaDlgkxI_yFwudKRBUBw9S4ovA0sYpGG-CnKpUZixQBOz4rd1BCZcH5lixFyMVDHtJ13CryBH4SPgU4HaIPmQ=s3840" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3840" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhG8kz6mC4PEDgSeG4Jb39LBg2dWGSfsIpftpWiFKGBoY0gK4f68ezRWLe9rr4VfstXsUN595cldGq4oHMo392nuI90Z8-ep0VwKNr8iZaDlgkxI_yFwudKRBUBw9S4ovA0sYpGG-CnKpUZixQBOz4rd1BCZcH5lixFyMVDHtJ13CryBH4SPgU4HaIPmQ=w640-h360" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span>Paris Filmes</span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os familiares e amigos do casal que protagoniza a obra, inclusive os citados na música, como o avô de Eduardo (com quem ele gostava de jogar futebol-botão), ou o amigo do cursinho que disse que “tem uma festa legal, e a gente quer se divertir”, ganham uma importância enorme, criando subtextos reflexivos extremamente atuais, mesmo se tratando de uma obra que tem seu contexto na década de 80 para anos 90.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi1U5Un0rG8i6r4Yz7WLFM9Mdzz273bMpFeU-pzonHQPOq-juDbyXT9sanVRbom_ThefHZitrk2ex941dgKL5M5Zezpn47Up2nUU124ExJigPAIfy1rXVBHR-VW6A2xvcww0u1fmzpnLMgKk_i4RqWzO4UEqqKvJ2D__rSni39eMm_2GYgWYJ_s2kzjhg=w640-h426" /></div><div style="text-align: center;"><i>Paris Filmes</i></div><br /><div>Essa postura adotada abre espaço para explorar diversos assuntos polêmicos para a época, e, infelizmente, para os dias atuais também, como ditadura militar e liberdade sexual; mas sem fugir de um debate reflexivo sobre amor, formas diferentes de viver a vida, a dificuldade de entrar na fase adulta da vida e personalidades dos casais. Todos esses temas eles não passam pelo filme de forma superficial, ou forçada. Essa atmosfera é construída de forma sutil, mas na medida certa, o que torna a história aqui contada tão marcante: é um filme de amor, de comédia, mas não só isso e, ainda assim, é muito bom em tudo que se propõe entregar!</div><div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhqxXiOHVGxv7iqLN5xehY7go1r-cBJ9vjdHrOKl1VvANpSurGp7wxUnYELuzmvgHoClji178bBAEqi_MBxB7D9ml64VEK8eBIuTK674Mdq6PEPL41RQkdBjuO6PoTNih8fkg-0E1jlm28n0Zg_Lh3b3whr4UMNR7tQG72WH5fPuMrZwuXvkY2ZutmXeg=w640-h426" /></div><div style="text-align: center;"><i>Paris Filmes</i></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A conjuntura técnica do filme, que vai além de um roteiro corajoso, descontraído e super envolvente, entrega também uma preparação de elenco simplesmente genial e uma fotografia que encanta: seja nos momentos felizes, nos momentos mais marcantes, ou de transição temporal de narrativa, a conjuntura visual do filme sempre apresenta uma energia contagiante – e, obviamente, inclui-se aqui o trabalho da direção de arte, que proporciona não só uma viagem no tempo, mas elementos visuais que torna o casal ainda mais carismático e verossímil.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eduardo e Mônica chega aos cinemas nos próximos dias, e não deve ser subestimado como “mais uma comédia romântica”. A música que marcou uma geração volta com força total em forma de filme para uma tentativa promissora de contagiar esta atual, e pode acabar entrando para a lista de “filmes brasileiros preferidos” de muitos. Surpreendente, com um humor orgânico e contagiante (sem necessidade de palavrões ou piadas forçadas), além de ser bastante reflexivo sobre a forma de viver a vida, o filme do casal pode conquistar todos aqueles que derem uma chance.</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/kl7014aAXz0" width="320" youtube-src-id="kl7014aAXz0"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><ol><li>ficha técnica</li></ol></div><ul style="text-align: left;"><li>Título: Eduardo e Monica</li><li>Lançamento: 20 de janeiro de 2022</li><li>Duração: 1h 54min</li><li>Genero: Drama, Comédia, Romance</li><li>Direção: René Sampaio</li><li>Roteiro: Gabriel Bortolini, Jessica Candal</li><li>Elenco: Gabriel Leone, Alice Braga, Victor Lamoglia</li><li>Distribuidor: PARIS FILMES</li><li>Ano de produção 2021</li></ul><div><br /></div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXRKlBl5aWaKjcRF4kDpXjS3Q62TaEboBdi4typCgQNuKywU4VHBDKYlLF5Sc_BWHMHo_4Bs_zT0o6de4VR-Qcor9xDyvyWLkeiJFIH2dkgyE31h-_DzrxPyE114teahoVL3c5uKBvGFA/s1600/15875425_1200448320046024_6066572767440515668_o.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
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<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><span style="color: black;">DELANO AMARAL</span></a></span></h4>
</div>
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Palestrinha do Callango Nerd, Estudante do Curso de Cinema e Audiovisual (Unifor), Mestre Jedi e em Geografia (UECE), Fotógrafo, Videomaker, amante de RPGs, filmes, livros e histórias fantásticas.</div>
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</span></div></div>Marcio Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/04135276921917497834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-62526036995639349682022-01-04T06:52:00.002-08:002022-01-04T09:23:25.432-08:00SING 2 | Uma sequência divertida, não apenas para crianças<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjtAwhaxkVrQlmvf8viF7t9WlneyyBbAOXQGYTK_Uo5l_PEFGfxpgDr_xh3Y50Qgq8pC2MtMCrxh64sbKdCd8ET_SoFlg0IFlq9QPFumUGMMUE_fBuFNsNGKn6koTMp9BfjqFuAtfta6z87w_KDk_UzYfvwIY93dhvSa8FSVjMrcRDjWBCxLTTH12LQDA=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjtAwhaxkVrQlmvf8viF7t9WlneyyBbAOXQGYTK_Uo5l_PEFGfxpgDr_xh3Y50Qgq8pC2MtMCrxh64sbKdCd8ET_SoFlg0IFlq9QPFumUGMMUE_fBuFNsNGKn6koTMp9BfjqFuAtfta6z87w_KDk_UzYfvwIY93dhvSa8FSVjMrcRDjWBCxLTTH12LQDA=s16000" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;">Sing 2 veio com a eterna missão de toda sequencia, ser melhor que o primeiro filme. Particularmente não gostei muito da trama do primeiro filme, contando apenas com momentos isolados da história dos personagens, e tendo como a melhor fatia do bolo as músicas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nesse filme podemos ver uma evolução dos personagens, tanto em sua base como no carisma. A trama principal também caminha melhor, dando espaço para mostrar como cada personagem lida com suas próprias dificuldades e inseguranças diante de um novo e grandioso desafio, que está tirando-os literalmente de suas zonas de conforto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além dos personagens já vistos no primeiro filme, também conhecemos novos personagens que ficaram bem na sequência. O destaque vai para o vilão Jimmy Crystal. Ele é cruel, intimidador e perigoso o suficiente para nos deixar apreensivos a cada situação em que ele esteja.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não se engane se você pensa que Sing 2 é apenas um filme para crianças, pois vemos aqui a abordagem de temas importantes como superação de medos, confiança, luto, maternidade e por aí vai. É claro que tudo nos é apresentado de forma leve para poder ser absolvidos pelas crianças. Assisti com minhas filhas e elas simplesmente amaram, e eu também. Vi muito coração nesse filme, além é claro de excelentes músicas e uma história leve e divertida.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A dublagem nacional conta com um ótimo trabalho, mesmo tendo vozes que novatos no trabalho de dublagem. Imagino o desafio que foi para o diretor. Os nomes não Sandy como Meena, Wanessa Camargo como Ash, Fiuk como Johnny, Any Gabrielly com Nooshy, Lexa como Porsha, Fábio Jr. como Big Daddy e Paulo Ricardo como Clay Calloway.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sing 2 estreia nos cinemas no dia 06 de janeiro de 2022, mas com sessões desde o dia 01.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/EPZu5MA2uqI" width="320" youtube-src-id="EPZu5MA2uqI"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><ol><li>Ficha Técnica</li></ol></div><div style="text-align: justify;"><div><ul><li>Título: Sing2</li><li>Lançamento: 6 de janeiro de 2022 No cinema</li><li>Duração: 1h 50min</li><li>Genero: Animação, Comédia Musical, Família</li><li>Direção: Garth Jennings</li><li>Roteiro: Garth Jennings</li><li>Elenco: Wanessa Camargo, Fiuk, Lexa</li></ul></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLCPRp5786vB8IaBuQqbHnFpcQ2FIGhyecRkoBhY05yuEQNR4Bth9BxfemkwhpeR-y1uj9t6I1kkYl9UrM7OCF1Kq4FnQreCfn1B4vGiXR2X5RSrKpMBmPuHMh9NcV8t3DTk69NF8xsYot/s1600/73523611_437335713819520_1297728087928078336_o.jpg" width="200" /></a></div>
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<h4>
<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><span style="color: black;">Márcio Oliveira</span></a></h4>
</div>
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Cearense com gosto de gás! CEO do Callango Nerd, cinéfilo, crítico, redator, desenhista, designer gráfico, professor de Cearensês e Mestre Jedi na arte de fazer piada ruim.</div>
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</span></div>Marcio Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/04135276921917497834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-44199954838030950982021-12-25T04:04:00.007-08:002021-12-25T04:06:45.574-08:00Matrix: Resurrections - Uma História de Amor<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjKnA2SvKreeE4j4Ku6cwRV3Yuk_B9_ksknaGS8c5ZHQe4IzfuKYcKqct5c0GjdIGbqEvYHK_eKaOOXGZiXABqHfQcRzlP6JTx-0HcFMhG88UT4Gkk8I13Nzo0DXBvYT9FiYuL4t9Gnvgzvebjr7i5z2er-XMTDJLpZNZzHJIiv3e1YZu3fNoS5Pq1JHg=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjKnA2SvKreeE4j4Ku6cwRV3Yuk_B9_ksknaGS8c5ZHQe4IzfuKYcKqct5c0GjdIGbqEvYHK_eKaOOXGZiXABqHfQcRzlP6JTx-0HcFMhG88UT4Gkk8I13Nzo0DXBvYT9FiYuL4t9Gnvgzvebjr7i5z2er-XMTDJLpZNZzHJIiv3e1YZu3fNoS5Pq1JHg=s16000" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Se os
filmes fossem uma simulação de computador em que criam um mundo dentro de
nossas cabeças, apenas uma "pílula vermelha" poderia desvendar os
mistérios de tantas histórias às vezes perturbadoras. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Matrix: Resurrections</i> de Lana Wachowski é uma continuação audaciosa
e até meio raivosa que de alguma forma consegue atender ao legado da trilogia
original, mas sem deixar aquela impressão de nó no cérebro que o primeiro
episódio do filme deixou muita gente. Esta é uma reinicialização pesada que não
oferece uma razão convincente para sua existência a não ser arrancar uma quarta
fonte de renda dos fãs de Matrix, ávidos por novos conteúdos, e não tem nada
que se compare ao "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">bullet time</i>"
de tirar o fôlego com o tipo de sequências de ação que tornou o filme original
famoso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Resurrections</i>” anuncia suas intenções
após os créditos de abertura, com seus fluxos de código em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Katakana</i> verde em cascata. Dando aqui uma dica, a introdução desse
novo filme é diferente de tudo que você esperaria. Não demorei muito para
registrar que Lana Wachowski mergulharia direto em um Metaverso. Apesar,
contudo, todavia, mas, porém, por uma questão até hipotética, o mundo que se vê
dentro do filme mostra Thomas Anderson (Keanu Reeves), que o público conhece
pelo nome de Neo (mas com a cara do John Wick) que mais uma vez está na terra
dos sonhos escrevendo códigos, desta vez para seu papel como designer de videogame
trabalhando em um projeto chamado Binário. Falando nisso: Como antes, ele
também tem uma escolha aparente de permanecer ignorante sobre sua condição
existencial ou abraçar sua dolorosa verdade. Seu principal jogo pretende capturar
as mentes de milhões de Geeks e indivíduos prendendo suas mentes em uma
trilogia de jogos que têm o nome dos três filmes originais (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Matrix, Matrix: Reloaded </i>e<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Matrix: Revolutions</i>). No entanto,
Thomas não está batendo muito bem da cabeça e sua mente muitas vezes vagueia em
memórias que ele não consegue saber se são memórias ou pura invenção. Sua vida
agora nesse novo mundo parece boa demais para ser verdade, mas como sempre ele continua
sem entender 'o que é real' e 'o que não é'.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgYjw-P7wTbFzq5VE_QCcGp8NvRLBkbxvpK7hpPIE0URMOveEz0txQhomYxpxkbXUWJLIEkMTaHPLB8fvu8JvRKjUEopLd9B-RjIjVewaCBZlIO0bCDjaEE2ZdxrKKrjKhon4wXDfA7h9eiceNqWZlJrTugkM6e7NRTbz5sljB4NNB5jD5PFQ6uhMRe5Q=s1400" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="1400" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgYjw-P7wTbFzq5VE_QCcGp8NvRLBkbxvpK7hpPIE0URMOveEz0txQhomYxpxkbXUWJLIEkMTaHPLB8fvu8JvRKjUEopLd9B-RjIjVewaCBZlIO0bCDjaEE2ZdxrKKrjKhon4wXDfA7h9eiceNqWZlJrTugkM6e7NRTbz5sljB4NNB5jD5PFQ6uhMRe5Q=w640-h426" width="640" /></a></div><span face=""Arial",sans-serif" style="line-height: 107%;"><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Foto reprodução - Warner Bros.</span></i></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Houve é
claro algumas mudanças significativas no elenco desde o terceiro filme.
Infelizmente, faltam em ação Hugo Weaving e Laurence Fishburne, que reaparecem
nesse filme apenas como relances de memória. Uma pena… Deixando de lado o
"Deja Vu" que é até o nome de um gato e o tal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">modal binário</b>, ele continua sem entender por que uma mulher casada
chamada Tiffany (Carrie-Anne Moss) se parece tanto com a personagem Trinity em
seu jogo. No entanto, seu terapeuta, interpretado por Neil Patrick Harris, tenta
mantê-lo em uma aparente realidade, prescrevendo grandes doses de "<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">pílulas azuis</b>" que o mantêm dentro
dos limites dos parâmetros definidos para que ele possa continuar com sua medíocre
existência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Além
de suas turbulências emocionais reprimidas e de perder o controle da realidade,
a questão mais urgente é a pressão que ele está sofrendo para desenvolver uma
versão mais recente de "Matrix". Seu chefe Smith interpretado por
Jonathan Groff faz pressão sobre ele dizendo que sua empresa (que nessa versão
de Matrix se chama <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Warner Bros</i>) fará
o quarto volume de seu jogo com ou sem ele. Então o coitado continua - dia após
dia, numa rotina de enlouquecer qualquer um, engolindo pílulas azuis como se
fossem M&M’s, até que aquela gota d’agua que transborda o copo deixa sua
realidade distorcida. Bugs (Jessica Henwick) - uma jovem hacker que aparece no
começo do filme, e sua equipe (que também inclui Morpheus, agora interpretado
por Yahya Abdul-Mateen II) aparece para dar a Thomas uma verificação da realidade,
e é aí que o coitado pira ao perceber que seus jogos são baseados em
acontecimentos reais. Mas não é muito fácil acreditar em estranhos que afirmam
ter sido transferidos para uma ilusão que é a sua realidade. Até eu surtei com
essa neura toda! <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Daí
vem aquelas mesmas perguntas de antes: Será que ele é capaz de entender seu
verdadeiro propósito? Quem era aquela mulher – Tiffany – que ele tem tanta
atração, mesmo sendo casada com filhos? Ele é realmente Neo, ou seria John
Wick? É sério, parece que ele não cortou o cabelo por que estava gravando as
duas sequencias quase ao mesmo tempo, Matrix e John Wick. Estas são algumas
perguntas que Matrix: Resurrections expõe diante de você. Se todas elas serão
respondidas, não é o ponto. Na verdade, o filme vai pegar você desprevenido se
você espera que seja apenas uma continuação e não algo verdadeiramente
original. Para entender isso, precisamos voltar no tempo…<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiqbreqbQAgBWY6slXoPfl2KH3qorGhVCKHOYJCvTSCoBHuN-YTkj_8fOll95atvkWi6Dt3s-zpbYU2m-nefTolzvQnOBPdpnWa80dccAggf4CRbjbyv8ZdbVEaKJJNw15N5AdgoP7EkD_mKCAo6ggT6chjLlmMouZzt7AlZmC3ClVa0fU4gxOvoLRvoA=s600" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="247" data-original-width="600" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiqbreqbQAgBWY6slXoPfl2KH3qorGhVCKHOYJCvTSCoBHuN-YTkj_8fOll95atvkWi6Dt3s-zpbYU2m-nefTolzvQnOBPdpnWa80dccAggf4CRbjbyv8ZdbVEaKJJNw15N5AdgoP7EkD_mKCAo6ggT6chjLlmMouZzt7AlZmC3ClVa0fU4gxOvoLRvoA=w640-h264" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Foto reprodução - Warner Bros.</i></span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">20
anos atrás, Os Irmãos Wachowski deram um grande salto com Matrix. Não é todo
dia que você vê um filme popular com o tipo de sabedoria que você encontrou no
fenômeno cult e virou até tese de Mestrado de alguns aficionados. Também
ensinou toda uma geração de jovens cineastas a sonhar um pouco mais. Então, 20
anos depois e após algumas mudanças em suas vidas pessoais, Matrix não pode ser
apenas sobre 'saber a verdade' ou 'libertar sua mente'. Então, Lana (que dirigiu
sozinha, sem sua irmã), torna Matrix: Resurrections é um filme que desafia as
expectativas em todos os cantos. Cada gatilho e cada volta leva a outro portal
(acabaram-se as ligações telefônicas), mas permanece o fato meio clichê de que
só o amor pode salvar o mundo. Lana está mais ansiosa em mostrar o verdadeiro
romance que está no centro de sua história inicial. Uma vez que o filme
acredita na filosofia de que "o amor é a base de tudo" e que isso não
é apenas um problema do mundo real, mas também fictício.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Matrix: Resurrections</span></i><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> não é
a mesma Matrix de 1999 e não faz muito para remover toda aquela ansiedade que
pairava como uma nuvem sobre os espectadores do cinema no final do terceiro
filme em 2003. Embora o enredo deixe um pouco a desejar, o forte núcleo
emocional de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Resurrections</i> e as
performances de destaque de Reeves, Moss e Henwick certamente atrairão fãs de
longa data da franquia de volta. O filme, no entanto, implora uma comparação
com o original, enviando Neo/Wick por um caminho semelhante.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgwuHmTSJ5qfT9tz8F8AjJ0KXErtrz-f_-ekl-hGXI-LL5rQeizt5DvQcghHK-qwjDPUZVcTK7JGyV1qg4OGiu9xYSzO8omUTPYO6L_2n1koghh5UC0UWndHLXO6BtUPlM4g6FaJ335R5prgIjlKBRF-oXw9mqds54u6uxX_4GXaUD3K2SQD68OLc1DsA=s600" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="251" data-original-width="600" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgwuHmTSJ5qfT9tz8F8AjJ0KXErtrz-f_-ekl-hGXI-LL5rQeizt5DvQcghHK-qwjDPUZVcTK7JGyV1qg4OGiu9xYSzO8omUTPYO6L_2n1koghh5UC0UWndHLXO6BtUPlM4g6FaJ335R5prgIjlKBRF-oXw9mqds54u6uxX_4GXaUD3K2SQD68OLc1DsA=w640-h268" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Foto reprodução: Warner Bros.</i></span></div><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Surpreendentemente,
a ação também foi um pouco decepcionante. Já vimos personagens subindo pelas
paredes enquanto atiravam. Não há muitas novidades incluídas. E como o enredo é
meio fraco, as apostas durante as cenas de ação parecem menores do que
deveriam. Ser capaz de acompanhar os eventos que acontecem na tela é essencial
para gerar tensão. Apenas os efeitos visuais impressionam. Eles são incríveis,
tornando a imagem agradável de se olhar, principalmente na tela IMAX.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">As
pessoas obcecadas por Matrix com certeza vão adorar <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Matrix Resurrections</i>, devido à sua referência constante. Quem não
for aquele fã de carteirinha pode se decepcionar provocando muita confusão ao
assistir a um filme diferente. Ele foi criado para iniciar uma possível nova
série, quem sabe… Onde o filme original foi estrondosamente inovador, este deixou
um pouco a desejar. E não esqueçam de assistir à cena pós-crédito!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/NDizFsSsX18" width="320" youtube-src-id="NDizFsSsX18"></iframe></div><div><br /></div><div><ol style="text-align: left;"><li>Ficha técnica</li></ol></div><ul style="text-align: left;"><li>Título original Matrix Resurrections</li><li>Lançamento: 22 de dezembro de 2021</li><li>Duração: 2h 28min</li><li>Gênero: Ficção científica, Ação</li><li>Direção: Lana Wachowski</li><li>Roteiro: Lana Wachowski, David Mitchell</li><li>Elenco: Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Yahya Abdul-Mateen II</li></ul><div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></p>
<div class="authorContent">
<div class="authorLeft">
<div class="authorAvatar">
<a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK3A0VreDSEDT8gz3n6LXOTG5qaDPZGmvkshFF8JRaOcV00cW6Hwe96JaxXc6ju57FF2x1i6TBZfvlhFHfF0sOAETqTnvdbYGcJU3Yks_G1KTEFsF52ridr-I4F7d4Rz_vxvdjkCCtgeeS/s1600/77189a67-4031-457b-9b12-3d0f5c0b0857.jpg" width="200" /></a></div>
</div>
<div class="authorDetails">
<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
<div class="authorSocial">
<a class="fa fa-twitter social-icon size-m" href="https://twitter.com/teacher_james" title="twitter"></a><a class="fa fa-facebook social-icon size-m" href="https://www.facebook.com/james.dmf" title="facebook"></a><a class="fa fa-instagram social-icon size-m" href="https://www.instagram.com/james.drury.oficial/" title="google plus"></a></div>
</div></div>Teacher James Druryhttp://www.blogger.com/profile/07191295743949415763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-41715700536209051562021-12-24T17:23:00.009-08:002022-01-04T06:41:44.103-08:00HOMEM-ARANHA 3 | Análise com spoiler<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiXz_2pHvZ3W7-TjetFBdHTNyl5sv_RIBQ4BQinrek7BD7faAkwAD3ez0oJ_ZR9QzaybVPffW10hxBlkw_Rx95NxFKVHVX_63xuZRpqNZXvTpGmh5EJmnh_mYrXKiOY4gGOGO9WqyxykWeqskbrb_L3v8Rb5QYJd-o9EYML5zyB0rrm4Erp2dAqNWy_RA=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiXz_2pHvZ3W7-TjetFBdHTNyl5sv_RIBQ4BQinrek7BD7faAkwAD3ez0oJ_ZR9QzaybVPffW10hxBlkw_Rx95NxFKVHVX_63xuZRpqNZXvTpGmh5EJmnh_mYrXKiOY4gGOGO9WqyxykWeqskbrb_L3v8Rb5QYJd-o9EYML5zyB0rrm4Erp2dAqNWy_RA=s16000" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Antes de iniciar, gostaria de alertar que esta análise conterá spoilers, e esse aviso é importante, pois toda e qualquer informação pode estragar sua, mas para quem já assistiu, ler uma resenha pincelada seria inválido. Para isso, irei separar os principais pontos positivos e negativos para poder argumentar de maneira mais objetiva.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li>Pontos positivos</li></ol></div><div style="text-align: justify;"><ol><li><span style="font-size: large;">A trama</span></li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mesmo sendo o terceiro capítulo de uma trilogia, No Way Home se trata muito mais de filme-evento assim como Capitão América Guerra Civil, por trazer uma gama de personagens com histórias já conhecidas do grande público, dando foco para a trama. Esse artificio é importantíssimo para o desenvolvimento na narrativa, deixando a história fluir sem quebra de ritmo. O nível de imersão é altíssimo, tanto que quase 3 horas de filme que simplesmente passam voando.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li><span style="font-size: large;">O Amadurecimento do herói</span></li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sem sombra de dúvida o Homem-Aranha é o personagem mais influente da Marvel, e o que o torna não amado é sua essência como herói. Gente como a gente, que precisa trabalhar para pagar o aluguel, tem contas pra pagar, família e pessoas que ama para proteger. Além de tudo isso, ele é um herói que vê sempre luz nas trevas. Ele acredita e persevera até o fim naquilo que acredita e defende. Por esse motivo seus momentos de dor e sofrimento nos cativa tanto. Esses aspectos não haviam sido abordados ainda no MCU, e isso fez com que essa versão do herói fosse muito criticada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgamFXj0MBNmjiMXzGAGnvfbrlg77g3H47ariPBX3E3YJ8WTtFGnt-EoSFNtZ0p2T0j4IlXzFvG6Zy9XkrN_TILPYcgNC7WTVwCiIyUirqvsM1oFH8kWBp_MI2bxb2cIG4lNHiCOeP_lnXj43tMh2yqEAre-rXwgYy4yT4BxGFNceApYDwfBU7zHcVpBg=s763" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="402" data-original-width="763" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgamFXj0MBNmjiMXzGAGnvfbrlg77g3H47ariPBX3E3YJ8WTtFGnt-EoSFNtZ0p2T0j4IlXzFvG6Zy9XkrN_TILPYcgNC7WTVwCiIyUirqvsM1oFH8kWBp_MI2bxb2cIG4lNHiCOeP_lnXj43tMh2yqEAre-rXwgYy4yT4BxGFNceApYDwfBU7zHcVpBg=w640-h338" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="font-size: small;">Foto reprodução - Sony Pictures</i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outro ponto bastante criticado era a dependência do apadrinhamento de Tony Stark, já que o herói sempre foi conhecido por sua independência né autonomia, mas aqui e teve seu momento de redenção. Uma das mais importantes características da jornada do herói, é a transformação e evolução do personagem, e isso ocorre em etapas durante toda a trama, culminando no amadurecendo do Peter em todos os aspectos de sua vida.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tom Holland está em seu melhor momento aqui. Ele precisava e merecia um roteiro que trabalhasse todas as nuances do seu personagem. Desde os momentos cômicos, como os de aflição, desespero e dor ao perder a Tia May. A fúria estampada em suas expressões faciais e corporais, trazendo toda a veracidade ao sentimento de ódio e sede de vingança contra o assassino de sua tia. Uma interpretação digna do personagem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg6vwNoEfVGc4au49Qvs8YH7zScDlu2wwQfJcO8UzkbuqscMKRvVQusGWOXleZDevDCvfKKAli_xqhPpCwPisRcGarNpwOL5qPmszaHaoPwirnkMsII6A98USyB9phh-zgABSHFrttezgZB_sNFFB-jMSbOWqxOinKvlIlbxz_3yhzXeuM-ey-rO86AqA=s1919" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="791" data-original-width="1919" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg6vwNoEfVGc4au49Qvs8YH7zScDlu2wwQfJcO8UzkbuqscMKRvVQusGWOXleZDevDCvfKKAli_xqhPpCwPisRcGarNpwOL5qPmszaHaoPwirnkMsII6A98USyB9phh-zgABSHFrttezgZB_sNFFB-jMSbOWqxOinKvlIlbxz_3yhzXeuM-ey-rO86AqA=w640-h264" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Foto reprodução - Sony Pictures</span></i></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Durante a luta contra o Strange, Peter faz uso de uma de sua arma mais poderosa, a inteligência. A cena dele usando a geometria para aprisionar o Mago Supremo foi fantástica. Outro momento precioso desse filme, e a concretização da transformação de Aranha Nutella para Aranha Raiz, é quando Peter passa a morar sozinho e confecciona seu próprio uniforme. Nada de tecnologia Stark, nada de apadrinhamento. Essa sim, é a versão do Homem-Aranha que sempre quisemos ver no MCU.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li><span style="font-size: large;">Demolidor de Charlie Cox</span></li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um dia antes da estreia do filme, saiu no final do episódio da série do Gavião Arqueiro a confirmação do retorno de Vincent D'Onofrio como o Rei do Crime na série, e no dia seguinte Charlie Cox fez sua participação em No Way home. O personagem não aparece com o Demolidor, apenas como Matt Murdock, advogado do caso de Peter.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEihWcZ1Mnaw05ng2Dk4J0OIq7MmnLyEXdCiZHPeyEVpmayJyITv59KWJAr3qBYptvvIS38qkUZVAQIuoX2Kx3vvAWiaJEVPpawdh0sDM_PP68mck3UQSACFzpfxBajlPjfhXxzInwy2FSFPTisQ4ZyqEXCLi7Zj28FQ2yGZhOj3IdGKQGQz0ZrP5wWngg=s542" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="232" data-original-width="542" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEihWcZ1Mnaw05ng2Dk4J0OIq7MmnLyEXdCiZHPeyEVpmayJyITv59KWJAr3qBYptvvIS38qkUZVAQIuoX2Kx3vvAWiaJEVPpawdh0sDM_PP68mck3UQSACFzpfxBajlPjfhXxzInwy2FSFPTisQ4ZyqEXCLi7Zj28FQ2yGZhOj3IdGKQGQz0ZrP5wWngg=w640-h274" width="640" /></span></a></div><span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Foto reprodução - Sony Pictures</i></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sua participação e curta, porém importante, abrindo portas para o Demônio de Hells Kitchen no MCU.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li><span style="font-size: large;">O Retorno de Andrew e Tobey</span></li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A aparição de Andrew Garfield e Tobey Maguire, é o principal acontecimento do filme. Mesmo o filme sendo fantástico, se eles não aparecessem tudo iria por água abaixo. A participação deles vai além do fanservice, sendo importantíssima para o amadurecimento do Peter do Tom. A química dos três em cena é simplesmente fantástica, você percebe a todo momento que mesmo com personalidades e rostos diferentes, eles são em essência a mesma pessoa, e quando não compartilham exatamente da mesma experiência, compartilham similaridades.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg8ZcBFQte0jwCjxQ8T66xQo-I0yrnTSTSmwYj0yhI-mrFcO5mQ56QTE4oCNa0h-mvxKQDShgEOuEFGQ-cPKPTRdK5xxo6u11ZiDkyzAGrs_7uKziypS-WWQseP_9TM9xsBu1YHyqHDiKTQHfRDZmVQM6mYiLWzIuDCgyPDmHY_6Ch-ShaX3R1oxSEDlg=s720" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="720" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg8ZcBFQte0jwCjxQ8T66xQo-I0yrnTSTSmwYj0yhI-mrFcO5mQ56QTE4oCNa0h-mvxKQDShgEOuEFGQ-cPKPTRdK5xxo6u11ZiDkyzAGrs_7uKziypS-WWQseP_9TM9xsBu1YHyqHDiKTQHfRDZmVQM6mYiLWzIuDCgyPDmHY_6Ch-ShaX3R1oxSEDlg=w640-h480" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Foto reprodução - Sony Pictures</i></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As experiências dolorosas, a essência do amigão da vizinhança, a frase clássica do Tio Ben dita pela Tia May antes da morte mostrando que existe um padrão na vida deles. A interação entre os três com trocas de experiência com vilões, piadas com relação aos lançadores de teia... Caramba... Eu poderia passar o dia ouvindo aquilo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nesse grande encontro, existe um momento de redenção também para Andrew e Tobey. Andrew consegue salvar MJ, conseguindo assim se perdoar pelo que aconteceu com Gwen, e a cura de Max Dillon. Tobey por sua vez podendo ver Norman Osborn, Flint Marko e Dr. Octavius curados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li><span style="font-size: large;">Willem DaFoe Insano</span></li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não desmerecendo os outros vilões e seus interpretes, mas Willem DaFoe deu um banho de interpretação com seu personagem. A dualidade entre o Norman e o Duende Verde era nítido em todos os detalhes. A Voz, postura, expressões e tudo mais. Nunca vi o vilão tão insano como estava nesse filme.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgEku_NSZy4TKf8ZXulM7iFWh0j2fHOy4m0gU8uC70HYH1OhPoqvRmeU4CSs2-66HIqecSl58R8m7kBvYYfL9gIMkGPyVQBwwB0Cy_LIf0oJ0uWmuTN5uqfWpkG-TcVlp1ih3gC_fEj9hrCoLQI3kVvytqb3s_aos_2xbZdk4-2oAshwATTW34FNPDzWQ=s768" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="432" data-original-width="768" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgEku_NSZy4TKf8ZXulM7iFWh0j2fHOy4m0gU8uC70HYH1OhPoqvRmeU4CSs2-66HIqecSl58R8m7kBvYYfL9gIMkGPyVQBwwB0Cy_LIf0oJ0uWmuTN5uqfWpkG-TcVlp1ih3gC_fEj9hrCoLQI3kVvytqb3s_aos_2xbZdk4-2oAshwATTW34FNPDzWQ=w640-h360" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Foto reprodução - Sony Pictures</i></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">DaFoe estava se divertindo com tudo, e parecia realmente que ele tinha algo pessoal contra o Peter. Phoda, phoda bagarai!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li>Pontos Negativos</li></ol></div><div style="text-align: justify;"><ol><li><span style="font-size: large;">Strange bem “estranho”</span></li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Apesar do roteiro levar a história para esse ponto, e sua trama seguir bem através das consequências de tudo isso, não me pareceu convincente que o Strange cometesse um erro assim. Digo isso com base em tudo que foi mostrado do personagem até agora.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg0DA_lCFEHuDbAUO1nS1QDIyb_zrK_5B3N7m0bdTtXkYVYd3xIPV9JLh5EZsvSSgufICh4ppIOpm7SjcWxeQAYY1pR1Bin330pIHp8ZR8cMJGcFEoBsEbO3R2GqpykOt7kOWhYTrwXFJnNU1LfwRTirkWVIpYlE39CaCSUGJF21_pEZaQ_DIbOr1EL0A=s681" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="383" data-original-width="681" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg0DA_lCFEHuDbAUO1nS1QDIyb_zrK_5B3N7m0bdTtXkYVYd3xIPV9JLh5EZsvSSgufICh4ppIOpm7SjcWxeQAYY1pR1Bin330pIHp8ZR8cMJGcFEoBsEbO3R2GqpykOt7kOWhYTrwXFJnNU1LfwRTirkWVIpYlE39CaCSUGJF21_pEZaQ_DIbOr1EL0A=w640-h360" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Foto reprodução - Sony Pictures</i></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É bem difícil de acreditar que Strange cometeria um erro tão básico como esse de realizar um feitiço complexo sem ao menos analisar todos os fatos, e questionar o Peter sobre outra saída se não aquela. Isso não faz jus ao mago chamado de "melhor de nós" pela Anciã. Sem falar que ele seria muito capaz de fazer com que as pessoas esquecessem quem era o Mysterio e tudo que ele fez e disse, ao invés de esquecerem que o Peter era o Homem-Aranha.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li><span style="font-size: large;">Defeitos Visuais</span></li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tem muita coisa boa aqui, mas as coisas ruins são de doer os olhos. A textura e design do Lagarto estava estranha, e não trazia veracidade. A versão do personagem no filme do Andrew foi infinitamente melhor.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg7m1Iv4H3CKpNT2TioYZ1nCov5ysEOBYnGEld9ZQVdFORYnOAx5SpIHAuEzZmMvjSFWuAfH0P3JdvHaM_rAbW1-K1d9UEXKxLXpJe7DB2yFe6gFqZWAu1iQvMvyUEi5aj0n4aJ7qAOk6AoMrhaHGetEcmrBdrKKVtGnwzmAanFtgGs9gA4WkXPvOqZMQ=s1920"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg7m1Iv4H3CKpNT2TioYZ1nCov5ysEOBYnGEld9ZQVdFORYnOAx5SpIHAuEzZmMvjSFWuAfH0P3JdvHaM_rAbW1-K1d9UEXKxLXpJe7DB2yFe6gFqZWAu1iQvMvyUEi5aj0n4aJ7qAOk6AoMrhaHGetEcmrBdrKKVtGnwzmAanFtgGs9gA4WkXPvOqZMQ=w640-h512" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Foto reprodução - Sony Pictures</i></span></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A cena da conversa entre os três Miranhas na Estátua da Liberdade, era nítido o efeito Chroma Key usado na filmagem. Havia oscilação também de qualidade na movimentação dos heróis em diversos momentos, assim como na parte final onde o Peter mostra seu uniforme novo criado por ele. Não parecia nada orgânico.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li><span style="font-size: large;">Furos de roteiro</span></li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em diversos momentos da trama, o roteiro começa a se preocupar em explicar demais certos pontos enquanto outros jogam simplesmente nos peitos para que certas ideias nos desça goela abaixo. Um bom exemplo disso é o motivo do Max Dillon em sua forma normal, ter cabelo na régua, cavanhaque e dentes perfeitos. Não falo nem da cura da miopia, porque isso é clássico. Afinal, a vilania é a melhor para a miopia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhzlMPNKlbiI398HwGdyHnxC-abIQu77mobgwY65Bi29zBVmFIG7IjOJh2yZ6w6X86_N8CMKrwKBIJSjyfJ3gbPcwMPB_vJREEaUsQGe4ssHHFrumU34976ZLQoFndMNhZ6dIEL6jogUoFI2LwTkF83ilbketFnkRKJV07aixLsHf2as2yr6Ssuhc8rBg=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhzlMPNKlbiI398HwGdyHnxC-abIQu77mobgwY65Bi29zBVmFIG7IjOJh2yZ6w6X86_N8CMKrwKBIJSjyfJ3gbPcwMPB_vJREEaUsQGe4ssHHFrumU34976ZLQoFndMNhZ6dIEL6jogUoFI2LwTkF83ilbketFnkRKJV07aixLsHf2as2yr6Ssuhc8rBg=w640-h360" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>Foto reprodução - Sony Pictures</i></div><ol style="text-align: left;"><li><span style="font-size: large;">Cena Pós-Crédito</span></li></ol><div style="text-align: justify;">Completamente dispensável. É nítido que houve divergência de ideias aqui, onde a Sony apresentou que o Venom faria parte do MCU em sua cena pós-credito de Venom 2, e aqui aparece apenas que o Eddie Brock não saiu nem do hotel onde estava. Ficou lá enchendo a cara, e voltou para seu universo deixando sem justificativa nenhuma, um fragmento do simbionte para trás.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não sei nem o caminho que isso irá levar, pois, duvido que a Sony irá deixar que outro Venom surja no MCU para competir com o Venom deles.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li><span style="font-size: large;">Trocando em miúdos</span></li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Bom, resumindo o filme não é perfeito, mas ele tem um coração tão grande que todo e qualquer defeito acaba se tornando irrelevante. Até a presente data, eu já assisti três vezes, e posso dizer com toda certeza que No Way Home está se tornando meu mais novo "BvS". Quem me conhece sabe o quanto gosto desse filme, e a quantidade de vezes qué já assisti.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Existem filmes que mesmo não sendo perfeitos, conseguem me cativar, e BvS é um deles. No Way Home conseguiu me cativar dessa maneira, e mesmo tendo outros filmes da Marvel que considero melhores, como Homem-Aranha 2 e Capitão América: O Soldado Invernal, eles não transmitem o mesmo sentimento que esse para mim.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não posso dizer que é o melhor filme do Aranha, mas é o melhor do Tom Holland no papel até agora. Nunca imaginei ver três gerações de cabeça de teia no mesmo filme. Isso foi PHODA BAGARAI!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/JfVOs4VSpmA" width="320" youtube-src-id="JfVOs4VSpmA"></iframe></div><div><ol style="text-align: left;"><li>Ficha técnica</li></ol></div><ul style="text-align: left;"><li>Título original: Spider-Man: No Way Home</li><li>Lançamento: 16 de dezembro de 2021</li><li>Duração: 2h 29min</li><li>Gênero: Ação, Aventura, Fantasia</li><li>Direção: Jon Watts</li><li>Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers</li><li>Elenco: Tom Holland, Zendaya, Benedict Cumberbatch, Andrew Garfield, Tobey Maguire</li></ul><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLCPRp5786vB8IaBuQqbHnFpcQ2FIGhyecRkoBhY05yuEQNR4Bth9BxfemkwhpeR-y1uj9t6I1kkYl9UrM7OCF1Kq4FnQreCfn1B4vGiXR2X5RSrKpMBmPuHMh9NcV8t3DTk69NF8xsYot/s1600/73523611_437335713819520_1297728087928078336_o.jpg" width="200" /></a></div>
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<h4>
<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><span style="color: black;">Márcio Oliveira</span></a></h4>
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Cearense com gosto de gás! CEO do Callango Nerd, cinéfilo, crítico, redator, desenhista, designer gráfico, professor de Cearensês e Mestre Jedi na arte de fazer piada ruim.</div>
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<h4>
<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><span style="color: black;">Márcio Oliveira</span></a></h4>
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Cearense com gosto de gás! CEO do Callango Nerd, cinéfilo, crítico, redator, desenhista, designer gráfico, professor de Cearensês e Mestre Jedi na arte de fazer piada ruim.</div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><span style="color: black; font-family: arial;">Márcio Oliveira</span></a></h4>
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Cearense com gosto de gás! CEO do Callango Nerd, cinéfilo, crítico, redator, desenhista, designer gráfico, professor de Cearensês e Mestre Jedi na arte de fazer piada ruim.</span></div>
</div>
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<span style="color: white; font-family: arial;">
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<div id="gtx-trans" style="left: 36px; position: absolute; top: 5010px;"><div class="gtx-trans-icon"></div></div>Callango Nerdhttp://www.blogger.com/profile/12775162875136523802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-34526334667006554402021-12-06T16:54:00.003-08:002021-12-08T13:21:14.935-08:00DEMOLIDOR | Kevin Feige confirma retorno de Charlie Cox ao papel<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjD836e3FMpyAIFwbTmBx12_vnCyGVQCxe7U2ZQjVMWF4ZG0RClHNQa57wod-8hzopcZ3EcEbUplAtI2EEAwzvbA1z31sEvah2hCBrL-YTGPqvoVwZE2yMl3wjAJWUQXTQ4RJi-9WNn7Bldgwsr5peMTFIYrUSB0Wvmh5BwTVHJA6Aejwo7yffKV7l0ZQ=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjD836e3FMpyAIFwbTmBx12_vnCyGVQCxe7U2ZQjVMWF4ZG0RClHNQa57wod-8hzopcZ3EcEbUplAtI2EEAwzvbA1z31sEvah2hCBrL-YTGPqvoVwZE2yMl3wjAJWUQXTQ4RJi-9WNn7Bldgwsr5peMTFIYrUSB0Wvmh5BwTVHJA6Aejwo7yffKV7l0ZQ=s16000" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O presidente da Marvel Studios, Kevin Feige (Zé Boné para os íntimos), confirmou durante uma entrevista ao Cinema Blend que se o Demolidor for apresentado no MCU, com certeza será com Charlie Cox.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"></div><blockquote><div style="text-align: justify;">Se você visse o Demolidor nas próximas coisas, Charlie Cox, sim, seria o ator que o interpretaria. Onde vemos isso, como vemos isso e quando vemos isso, resta esperar</div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É claro que a notícia levantou diversas teorias, sendo uma das principais a participação do personagem em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa como advogado de Peter. Outra produção onde Matt Murdock pode aparecer é em She-Hulk.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Charlie Cox interpretou o personagem Matt Murdock em a série da Netflix em parceria com a Marcela durante os anos de 2015 e 2017.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/III_t7hb8L4" width="320" youtube-src-id="III_t7hb8L4"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><span style="font-family: arial;"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLCPRp5786vB8IaBuQqbHnFpcQ2FIGhyecRkoBhY05yuEQNR4Bth9BxfemkwhpeR-y1uj9t6I1kkYl9UrM7OCF1Kq4FnQreCfn1B4vGiXR2X5RSrKpMBmPuHMh9NcV8t3DTk69NF8xsYot/s1600/73523611_437335713819520_1297728087928078336_o.jpg" width="200" /></span></a></div>
</div>
</div>
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<h4 style="text-align: justify;">
<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><span style="color: black; font-family: arial;">Márcio Oliveira</span></a></h4>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Cearense com gosto de gás! CEO do Callango Nerd, cinéfilo, crítico, redator, desenhista, designer gráfico, professor de Cearensês e Mestre Jedi na arte de fazer piada ruim.</span></div>
</div>
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</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<div id="gtx-trans" style="left: 36px; position: absolute; top: 5010px;"><div class="gtx-trans-icon"></div></div>Callango Nerdhttp://www.blogger.com/profile/12775162875136523802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-27007522280481312092021-12-06T08:30:00.008-08:002021-12-06T13:43:06.381-08:00Sociedade da Justiça: Segunda Guerra Mundial | Um excelente novo inicio para as animações DC<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiH3NGmkqjnjk2R5zMwFUG6WPCIJrF0GjlQ7u5E63PtKJxFWaWUIX9UR-sTTE0UXkm5JMr8yWVaPKkndkc_Xo4zOYQGK7kEiQsATOdxwTPa02cjRvM9crwNDw_el-6QZNt7E3rvTAeF5VQV2B_n8Dgtbx-ngVOVGPMg2cZQ-ptJ-4DldFVAtc7vbysR8A=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiH3NGmkqjnjk2R5zMwFUG6WPCIJrF0GjlQ7u5E63PtKJxFWaWUIX9UR-sTTE0UXkm5JMr8yWVaPKkndkc_Xo4zOYQGK7kEiQsATOdxwTPa02cjRvM9crwNDw_el-6QZNt7E3rvTAeF5VQV2B_n8Dgtbx-ngVOVGPMg2cZQ-ptJ-4DldFVAtc7vbysR8A=s16000" /></a></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Assisti nesse fim de semana a mais nova animação da DC, Sociedade da J<b>ustiça: Segunda Guerra Mundial</b>, e quero deixar aqui minhas impressões sobre o filme, sem me aprofundar tanto na trama, para não estragar sua experiência. O intuito aqui é despertar sua curiosidade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Sociedade da Justiça: Segunda Guerra</b> me lembrou bastante <b>Ponto de Ignição</b> por ter como foco o personagem do Flash, e isso é algo ótimo, pois enfatiza a importância do personagem nas animações, e sua habilidade de viajem no espaço-tempo sempre rende ótimas narrativas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nesse momento você deve estar se perguntando em que ponto cronológico se encaixa essa história nas animações da DC, e se tem ligação com Guerra de Apokolips. Respondendo essa questão, devo dizer que não. Esse filme de trata do princípio de algo novo, partindo quase do zero, assim como foi com Ponto de Ignição, encerrando em Guerra de Apokolips.</div><div><div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgwP2ucAoN2nL46qyFaSEZKz7PGXisHusE1AoUbtuyTErpE0nVLCI25zVkj1Yv2gqiR_QiJ4W77bLhRKW0gWrfwTWzTl7vbao11t5uYG_Mk-lpSQge5CHfotoJL_o1zMBb13DFDGW_y9OEVr9vhRl7Y36N6fsFbLXiY8BqOIQmLiR7-wAj2FMvfE5eM_A=w640-h288" /></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Warner Bros. / Foto Reprodução</span></i></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A história inicia nos tempos atuais onde <b>Barry Allen</b> já é o <b>Flash </b>e ajuda o Superman enfrentando <b>Brainiac</b>, um personagem que merecia aparecer no cinema em um <b>Man of Steel 2</b> (Coé, Warner?). No meio da luta, Barry corre para desviar uma bala de kryptonita disparada pelo vilão, quando atinge uma velocidade acima do normal e ativa uma singularidade que o faz parar na Segunda Guerra Mundial. Lá Barry ele encontra um grupo de heróis combatendo nazistas. Esse grupo é a <b>Sociedade da Justiça da América</b> (SJA), liderados pela <b>Mulher Maravilha</b>, que desconfia do garoto do futuro, até que esse salva a vida de <b>Steve Trevor</b> juntamente com <b>Jay Garrick</b>. Além da princesa de <b>Temiscira </b>e o <b>Flash </b>Clássico, o grupo também conta com: a <b>Canário Negro</b> original – <b>Dinah Drake</b> -, o <b>Gavião Negro</b> e <b>Homem-Hora</b>.</div><div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgbZ4j8UCmJUymUp2Hf5TVUVlZUMUlZFPZfEeyn0nnr71W-Z83E7s4S_tyXDuU6o-ve5usFbpGkC1cYKz-tmLwMgl1kv-pUyLTGvL6EQF9RKIy_JlzQJ0HS-qlSBNjq_mTPgzwa9GRRjphh-Cy7yOCr5iMa1zL0MyfwbbW_dg0U5gU5Nn97SW5z4adFkw=w640-h360" /></div><i><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Warner Bros. / Foto Reprodução</span></i></div></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os maiores destaques nessa animação sem dúvida nenhuma é o <b>Flash </b>do Barry e a <b>Mulher Maravilha</b>. A presença de Diana na Segunda Guerra Mundial como líder do grupo, lembra em diversos momentos o filme estrelado por <b>Gal Gadot</b>, principalmente nas cenas de luta.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Barry é simplesmente o coração do filme, e ao lado de Jay, formam uma dupla que me chamou bastante atenção, lembrando os momentos de <b>Jhon Wesley Shipp</b> ao lado de <b>Grant Gustin</b> na série de TV. O encontro dos dois gera troca de experiência, de habilidades e formas de trabalhar com a força de aceleração.</div><div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgOaVHqzfMemv5I1VNYFhLlJH1N2NtekLgochnG_JWbfsjf3MtKo59oi65_en7junTKIDWEYsQC9K4EMXgbBkcepv5Fd2o0SgfSx2fV85pN4Pp4ALyB53dwk5ixooB8hTaGKeFRUDs1w0to2e6TvQ950gkW31dAyXUh5QXLKLrCbDSm9z_6wfD-vVHlcA=w640-h360" /></div><i><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Warner Bros. / Foto Reprodução</span></i></div></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um dos grandes trunfos das animações, é poder fazer o que quiser com o personagem, pois não existem limitações de orçamento para locações, <i>CGI</i>, figurino e por aí vai. Sendo assim, tudo pode ser feito, aproveitando ao máximo as possibilidades e poderes dos personagens. Esse talvez seja o motivo de que os filmes do Batman sempre foram mais cotados no cinema, por se tratar de um personagem mais pé no chão. Espero que após o filme dolo do <b>Flash</b>, possamos ver o personagem com mais frequência na telona, e tendo a mesma importância que tem nas animações.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div>A animação conta com excelentes cenas de ação, e um traço que lembra muito as animações dos anos 2000. Bem diferente do traço quadrado apresentado em <b>Injustice</b>. Os movimentos dos personagens são bem realistas, enfatizando a técnica, a força e o impacto dos golpes, respeitando os poderes de cada personagem. Isso tudo acompanhado de uma trilha sonora pontual e precisa.</div><div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhlvCr52QaJdS4U_lWaK_P1uYc89zMIYeOcv0PQ1t-1HmjW6ToIGY95DqMjl7gKiveyBUToaqg2Su7RvL0q_F-IFxCbxtCpHxHHPZPIoEBugTmMhHZ9i1L9ce9FnyPs9pc2-IjAUJbpB5HRyIbG364CxsQDi9VlJcn8resQ32W48z8D3fat5XB6NcSHQg=w640-h320" /></div><i><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Warner Bros. / Foto Reprodução</span></i></div></i></div><div><br /></div></div><div style="text-align: justify;">Gostei bastante do filme e o garanto como uma das melhores animações da DC. O filme é encontro perfeito entre saudosismo, ao homenagear a Era de Ouro dos quadrinhos da DC, com a modernização dos personagens sem descaracteriza-los. Esse encontro promete agradar tanto o fã clássico, quanto o fã atual. Repleta de reviravoltas, a trama também promete agradar aos fãs raiz da DC, principalmente por contar com aquele clima sombrio, e lutas violentas e brutais. Tirem as crianças da sala.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se <b>Sociedade da Justiça: Segunda Guerra Mundial</b> for o início de uma nova sequência de animações DC, ele foi um ótimo pontapé. Espero ansiosamente pelo que virá.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ah, lembrando que a <b>Sociedade da Justiça</b> é tema abordado na série da <b>Stargirl </b>e no filme do <b>Adão Negro</b> com <b>Dwayne Jhonson </b>(Irmão do <b>The Rock</b>).</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/jYC5KMVBpyo" width="320" youtube-src-id="jYC5KMVBpyo"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><span style="font-family: arial;"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLCPRp5786vB8IaBuQqbHnFpcQ2FIGhyecRkoBhY05yuEQNR4Bth9BxfemkwhpeR-y1uj9t6I1kkYl9UrM7OCF1Kq4FnQreCfn1B4vGiXR2X5RSrKpMBmPuHMh9NcV8t3DTk69NF8xsYot/s1600/73523611_437335713819520_1297728087928078336_o.jpg" width="200" /></span></a></div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-marcio-oliveira.html"><span style="color: black; font-family: arial;">Márcio Oliveira</span></a></h4>
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Cearense com gosto de gás! CEO do Callango Nerd, cinéfilo, crítico, redator, desenhista, designer gráfico, professor de Cearensês e Mestre Jedi na arte de fazer piada ruim.</span></div>
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</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<div id="gtx-trans" style="left: 36px; position: absolute; top: 5010px;"><div class="gtx-trans-icon"></div></div>Marcio Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/04135276921917497834noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-4234782894112086582021-12-04T15:44:00.003-08:002021-12-04T15:50:58.915-08:00King Richard - Vale à pena assistir a essa partida.<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjpOmdOlV09AqN8gFd-IWSD0aMdtKdeoen1TsR_nC5vY74uGBInC_BV86_unejjyGd5jj09qKg60QFPJA7cHqYoN61hckKQsL4UJrZ2x5bOa1WdZ1iyty8fVBHuF32eUSmjH_Wn3BdqPxzevYXPZs8jzvWr3p5lUMpNjwsYD5N8x4FLnZXRQgMEgDWZmg=s16000" /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De cara quando começa o filme eu pensei que tinham chamado o Martinho da Vila pra fazer o papel de King Richard, mas era Will Smith que interpreta Richard Williams, pai de duas futuras campeãs de tênis: Venus e Serena Williams, essa até já</div><div style="text-align: justify;"><br />fez uma ponta no filme Pixels com Adam Sandler. Esta é talvez uma das melhores performances da carreira de Smith, com Aunjanue Ellis indo de igual para igual com ele como a matriarca da família Williams. O filme é um testemunho de suas habilidades de atuação, que às vezes foram negligenciadas em suas escolhas de carreira posteriores, tipo Esquadrão Suicida. E pra quem está se perguntando por que um filme sobre duas das maiores jogadores de tênis de todos os tempos se concentra em seu pai, é porque é uma grande história de como um pai dedicado traça todo um plano para tirar suas filhas adolescentes das ruas e fazer delas verdadeiras atletas do tênis mundial.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg8UeXrJFHNqs66oMCeYcZiWkUmSkjuHGgCBZG8v3F8wJoz84GJ4AFSYMQA8rTgQWQuY3py-EVyrAjdSBzagjKwI4HUkswHRYGmlc-X0QiYqSSovW8NbmFlalNbYjnCyCmJg8rnOqtcYtGsjB905M498uRJKfvVpoLat7Zh27ak2vhIwTRhtF64EkQEvA=s1600" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1600" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg8UeXrJFHNqs66oMCeYcZiWkUmSkjuHGgCBZG8v3F8wJoz84GJ4AFSYMQA8rTgQWQuY3py-EVyrAjdSBzagjKwI4HUkswHRYGmlc-X0QiYqSSovW8NbmFlalNbYjnCyCmJg8rnOqtcYtGsjB905M498uRJKfvVpoLat7Zh27ak2vhIwTRhtF64EkQEvA=w640-h200" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Warner Bros. / Foto Reprodução</span></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O ritmo do filme é tipo assim quaaase perfeito, evitando outro erro clássico da biografia de mostrar muito ou pouco ao capturar os primeiros anos da carreira de Vênus e Serena. Acompanhamos, lógico a história real das garotas, desde o início quando praticavam em uma quadra de tênis decadente em Compton, Califórnia, rodeada de meliantes até a emocionante derrota de Vênus em 1994 para a vencedora de 14 Grand Slams Arantxa Sánchez-Vicario que a meu ver trapaceou no jogo tirando a concentração de Venus indo ao banheiro para uma mijada de dez minutos. O filme, lógico, também retrata o racismo e a luta de classes que elas enfrentaram ao longo do caminho em um mundo cruel para os jovens negros, principalmente naquela época. O trabalho da câmera também se destaca aqui, com sequências de filmagens ao longo das partidas após o jogo de uma forma que dá a sensação de assistir a um jogo ao vivo. E o filme não esconde as falhas de seu protagonista, dando-lhe um arco de história realista, mas ainda assim com raízes profundas. É um acréscimo bem-vindo ao gênero biográfico, impulsionado por uma atuação marcante de Will Smith.</div><div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgzTO0b6GhMpITrk6RCXrtQyCe-Wc2raCyK7F7FVfBJcy653wBbb4hm0yha5_BC6gvymWCROqQeEog4LelpMm78UYnaE2Refg3BR0xO4kU5zrHzKaw3Qy5Uc3Au7YFRcIhxz8Vwh8SXJd_PL8ovALWXm53J4do5x3GfekJyW0I3YaH6StOD5naj3vk9oQ=w640-h264" /></div><i><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Warner Bros. / Foto Reprodução</span></i></div></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“King Richard”, é um retrato meio complexo da vida de Richard Williams, que moldou suas filhas Venus (Saniyya Sidney) e Serena (Demi Singleton) em campeãs de tênis sem igual, e é bem capaz de Smith conquistar o Oscar de melhor ator pelo trabalho. Venus e Serena Williams são as produtoras executivas de “King Richard” e o filme presta homenagem ao pai determinado, mas também à mãe, Brandy (interpretada por Aunjanue Ellis), ex-atleta que trabalhava como enfermeira e que enfrenta a teimosia do às vezes rabugento Richard e é ela que é a cola que mantém sua família unida. “King Richard” é uma história de esportes do estilo Rocky e um filme para a família que transcende clichês. Brandy e Richard são um time, mas eles frequentemente se chocam em sua determinação em criar garotas negras confiantes e talentosas em um mundo que as subestima. “King Richard” é uma história para agradar ao público e inspiradora com mordida, pois, no final e contra todas as probabilidades, os pais acabaram por estar certos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Isso se deve à história única de como Williams, um segurança de Compton, Califórnia, treinou suas duas filhas mais velhas desde a infância para se tornarem profissionais do tênis. Mas ele e Brandy Williams fizeram do jeito deles. Eles forneciam um lar acolhedor para todas as cinco meninas, ao mesmo tempo que insistiam em boas notas e temperamentos bem fundamentados. O filme mostra o racismo insidioso no circuito de tênis muito branco de Los Angeles, onde a bravata de Richard faz inimigos e onde as habilidades de Vênus e Serena são inicialmente descartadas por Vic Braden, que deve ter se arrependido amargamente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhoATh3HlC49W4gd1DXnf2lCU8NRB1vT8Nme8aw-0ug2eLHxWTapYfXAtHay2CxFT8njHA1PbfFbLcDEcioKVBZtX-mr1vR-cm9ftfn79K4q5cIQ-oKRm9viBAFdeVHHAFuh0dfNtmMkvdFwsaqdnrBqJzSmFq00ewTijx7AKPYXjPeQDrnU10VlDRKPA=s1536" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="635" data-original-width="1536" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhoATh3HlC49W4gd1DXnf2lCU8NRB1vT8Nme8aw-0ug2eLHxWTapYfXAtHay2CxFT8njHA1PbfFbLcDEcioKVBZtX-mr1vR-cm9ftfn79K4q5cIQ-oKRm9viBAFdeVHHAFuh0dfNtmMkvdFwsaqdnrBqJzSmFq00ewTijx7AKPYXjPeQDrnU10VlDRKPA=w640-h264" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Warner Bros. / Foto Reprodução</span></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O foco principal está em Vênus, que pavimentou o caminho para sua irmã mais nova e até meio desajeitada emergir de sua sombra como uma força atlética ainda maior. O desempenho de Smith é bem detalhado e eficaz, porque ele mostra Richard como alguém motivado e experiente, mas também egoísta e teimoso, enraizado em seus próprios medos profundos. Ele corteja e depois bate de frente com os melhores treinadores, primeiro Paul Cohen (Tony Goldwyn) e depois Rick Macci (Jon Bernthal), ambos os atores adicionando entusiasmo ao elenco.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Há (é lógico) muitas partidas de tênis emocionantes enquanto Vênus passa de prodígio a profissional no início de 1990 com apenas 14 anos. Mas o coração do filme é a base da educação e da ética de trabalho que Richard e Brandy construíram para sua família, embora o filme não dê muitas informações sobre as outras três irmãs.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É bem sabido que Venus e Serena Williams mudaram completamente o tênis feminino, tanto com seu estilo de jogo quanto ajudando a dar a uma nova geração a confiança de que podem ter sucesso no que historicamente tem sido um esporte muito “branco”. O legado das irmãs Williams está seguro.</div><div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjlEC0seIPyeqOVDu_1Ka91y9s4yfKuuPetwBoJli1vHBuAUJE4dgemXFYKxJ7MglXyheo0IORsQ6pRJWhShxk27lNVAKGguwX9e7SCPlhrMQg9H0JV0_a5fXosW-BIkOo_Y2Y-GdroxrVTSvnLqg4AoLBgX_HxPA3oIadW4kleWXzNlKc-p4h9pmkBBA=w640-h264" /></div><i><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Warner Bros. / Foto Reprodução</span></i></div></i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Menos conhecido e muito menos seguro é o legado de seu pai, Richard Williams. Muitas vezes ele é considerado um caçador de atenção excessivamente controlado, que empurrava suas filhas para o sucesso, muitas vezes para seu próprio benefício. King Richard tenta mudar essa percepção, possivelmente indo longe demais na outra direção, embora, uma vez que Vênus e Serena estiveram fortemente envolvidas na produção do filme, quem sou eu para dizer, né?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Há momentos em que as coisas não saem exatamente do jeito que ele espera, e mesmo assim ele diz que estava "em seu plano". Parte disso tem que ser para salvar seu próprio ego, mas também é um reconhecimento da necessidade ocasional de se ajustar, às vezes para fazer o certo por suas filhas - há uma cena em que ele diz a Serena que a manteve na sombra de Vênus de propósito, porque ele sabia que ela poderia lidar com isso e, além disso, ela crescerá para ser a maior de todos os tempos. Ele revelou estar certo, mas já sabemos que foram as circunstâncias que mantiveram Serena atrás da irmã, não necessariamente suas intenções. O que Richard estava fazendo era simplesmente tentar ajudar a filha a se sentir melhor.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">E, pra falar a verdade, tudo isso é uma inspiração para ver, um homem que ajuda seus filhos a alcançar a grandeza, afirmando-os, não os repreendendo. É assim que aconteceu? Sem dúvida, é simplificado, mas este é um filme biográfico, não um documentário. Se houver um problema real, é que os últimos 45 minutos do filme cobrem a entrada de Vênus no tênis profissional aos 14 anos e atinge um nível de excitação que o resto do filme não consegue igualar. Mas, então, isso é ainda mais inspirador. Eu recomendo por três sets a zero!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li>Ficha técnica</li></ol></div><div style="text-align: justify;"><ul><li>Data de estreia: 2 de dezembro de 2021 No cinema</li><li>Duração: 2h 18min</li><li>Gênero: Drama, Biografia</li><li>Direção: Reinaldo Marcus Green</li><li>Roteiro: Zach Baylin</li><li>Elenco: Will Smith, Saniyya Sidney, Jon Bernthal</li><li>Título original: King Richard</li></ul></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/BKP_0z52ZAw" width="320" youtube-src-id="BKP_0z52ZAw"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><p></p>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK3A0VreDSEDT8gz3n6LXOTG5qaDPZGmvkshFF8JRaOcV00cW6Hwe96JaxXc6ju57FF2x1i6TBZfvlhFHfF0sOAETqTnvdbYGcJU3Yks_G1KTEFsF52ridr-I4F7d4Rz_vxvdjkCCtgeeS/s1600/77189a67-4031-457b-9b12-3d0f5c0b0857.jpg" width="200" /></a></div>
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<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
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Com base no trailer, muitas pessoas aparentemente pensaram que era isso mesmo, mas os trailers podem enganar. Passado principalmente em Milão, ele conta um conto caótico de rixas familiares, ciúme sexual e intriga capitalista, com muitas bebidas, cigarros e lanches. Alias, cigarro é o que mais tem! Também carros, sapatos, bonés, casacos esporte, bolsas, vestidos, lingerie - o que você quiser! O filme, que também podem até achar que seja um documentário, é meio picante em apenas uma cena, mas nos diverte muito com sua grande lista de canalhas ambiciosos. É história real de como a família Gucci perdeu o controle da empresa que ainda leva seu nome - e de como seu herdeiro, Maurizio Gucci, perdeu a vida pelas balas de um assassino.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Dirigido por Ridley Scott, podemos até afirmar que é seu melhor trabalho desde “Gladiador”, o filme é cativante e percebe-se que segue um pouco a linha de “O Poderoso Chefão”, não só pela atuação de Al Pacino. “Casa Gucci”, mostra um império de negócios de família, que começa a se desenrolar em 1978, quando Patrizia Reggiani (Lady Gaga), uma alpinista social (caça dotes) de classe média que trabalha na empresa de caminhões do próprio pai em Milão. Patrizia, no que o filme apresenta como um jeito bem italiano, sabe o que tem e como usar. Em uma festa discoteca na mansão de uma aristocrata, ela conhece Maurizio Gucci (Adam Driver), um sujeito tímido e um tanto desajeitado com óculos enormes. Quando ele diz seu sobrenome, quase dá pra ver os cifrões nos olhos de Patrizia igual aos desenhos animados. Aliás gostei muito do repertório da discoteca que tocava Donna Summer quando eles se conheceram. Maurizio é estudante de direito, e descendente direto do império da moda Gucci (mas, neste ponto, completamente desinteressado nos negócios da família). Patrizia é tão esperta, que o segue até uma biblioteca para simular um encontro “casual” (sei…), percebe-se de cara que a criatura quer subir na vida às custas da riqueza e status social que o sobrenome Gucci trás. Marizio acaba desafiando seu pai, Rodolfo (Jeremy Irons), que considera Patrizia uma aproveitadora, e ele está certo. Maurizio se casa com ela assim mesmo e encontra uma breve felicidade trabalhando para seu sogro, trocando seus ternos feitos sob medida por macacões de operário.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj-L8Q_8sPBND2vuGnZ5T_JJY5A3T_8cbe4oMFX4bS1iVHvyqwZr6jNguu5I1Iis_CfjM1Uv2L8JTS8eSQoCJGV0U45GU66b0OBELGcUybpo_lDQ_n1thN0Rt2m8hEoWvbGP2d0LH9D4bBbnm61LLXkDgBWu43aWNhyaS6S2FgtNrVTs0j0T_QyHMz-dA=s1600" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="666" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj-L8Q_8sPBND2vuGnZ5T_JJY5A3T_8cbe4oMFX4bS1iVHvyqwZr6jNguu5I1Iis_CfjM1Uv2L8JTS8eSQoCJGV0U45GU66b0OBELGcUybpo_lDQ_n1thN0Rt2m8hEoWvbGP2d0LH9D4bBbnm61LLXkDgBWu43aWNhyaS6S2FgtNrVTs0j0T_QyHMz-dA=w640-h266" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Lady Gaga, simplesmente arrasou no papel de Patrizia. Ela tem o dom de uma atriz nata e permite que você leia suas emoções só olhando para seus olhos. Enquanto Gaga interpreta Patrizia, ela representa como é possível olhar para alguém rico e se apaixonar por ele. Gaga e Driver têm uma química interessante. Maurizio é quase uma mosca morta de tão passivo, mas é Patrizia quem o empurra para uma ideia mais ousada de si mesmo. Arrisco dizer que Maurizio deve seu sucesso totalmente à ela que é a ambição e ousadia em pessoa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ridley Scott, baseou seu filme no livro de Sara Gay Forden de 2001 "A Casa Gucci: A História Sensacional de Assassinato, Loucura, Glamour e Ganância" (tem na Amazon), e o dirige com um tom de canções pop italianas, clássicos da discoteca e até ópera.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Patrizia e Maurizio, se acomodam em sua vida modesta e dão à luz uma filha, e é justamenta ela que reaproxima Maurizio de seu pai. O filme apresenta os outros membros do clã Gucci. Tem Aldo, irmão de Rodolfo e coproprietário da empresa; ele é interpretado por Al Pacino. Aldo e Rodolfo mantêm uma relação distante mas se alimentam da empresa que enriqueceu sua família (e foi fundada pelo pai na Toscana, onde ainda cultivam as vacas que produzem o couro mágico Gucci). Rodolfo vive perdido no passado e Aldo está sempre buscando formas de ampliar a marca Gucci e talvez vulgarizar a marca, lançando um outlet em um shopping japonês aos pés do Monte Fuji. Aldo até ensaia um konnichiwa para negociar com os japoneses.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Deixa eu ver quem falta… ah tem o filho de Aldo, Paolo (Jared Leto, o Coringa do Esquadrão Suicida), um estilista frustrado que se veste com ternos de veludo cotelê verde pastel. Ele “acha” que tem talento, só que não, e Jared Leto, careca com uma franja de cabelo comprido e um sotaque italiano carregado, está irreconhecível, teatralmente cabisbaixo em sua seriedade de perdedor, com seus movimentos de discoteca meio idiotas, um Gucci peso-mosca constante ridicularizado tanto por Aldo quanto Rodolfo, mas que também tem o egocentrismo da Família Gucci.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh_ffTzmnpHQHRnmZ0vaFmHdrIafH5yWTs1cJvT8fUW2WVZirEMoIDOu_8TQhVyZMh8abYpxvBlWZswKKmKnfoWD5PACg6ukK9naQbw2FnyGqU3XoNXP6oCtwwJ_TzBVBJZPuzODZQ8WaWylrpjI33ciC2ln5_n5w7zbfSrGwOXHO91EiRmhZ8qodrpig=w640-h250" width="640" /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando Patrizia se conecta com Aldo em sua festa de 70 anos, ela imediatamente vê que seu “querido” tio pode ser um caminho de volta para a família Gucci (ô bicha danada). Ela o encanta o velho, e ele a presenteia com dois ingressos do Concorde para Nova York (muita gente aí nunca ouviu falar do Concorde, avião de passageiros Francês supersônico). Ele convida Patrizia e Maurizio para se juntarem à marca e, visto que é um direito de nascença de Maurizio, daí eu pensei: por que não? Há algo de errado em Patrizia querer abocanhar um pedaço dessa fortuna? A partir daí é a vida que todo mundo pediu a Deus! Compras grátis na butique Gucci em Manhattan, apartamento da empresa, etc. Por um breve período, ela, Maurizio e Aldo parecem uma grande família feliz e gananciosa já que Aldo não está nem aí pro filho legítimo Paolo, que é um Zé Ruela.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Enquanto Patrizia, tomando martínis e fumando igual a uma Caipora, fica mais ambiciosa e ansiosa para afirmar o controle da empresa, vemos Lady Gaga mudar suas feições, passando de gatinha manhosa pra leoa faminta. Patrizia se liga a uma vidente chamada Pina (interpretada por Salma Hayek), que se torna sua “amiga”. Minino… é cobra engolindo cobra nesse filme. Nããã!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Você pode até se perguntar: com quem nos identificamos em “Casa Gucci”? Por um tempo é Patrizia, depois Maurizio... deu até pena do coitado do Paolo, mas como eu disse: é cobra engolindo cobra! Mas se você entrar na onda do filme, verá uma guerra corporativa hipnotizante. É um jogo letal em que a Casa Gucci acaba sendo um castelo de cartas. Mas quanto mais implode, mais você não consegue desviar o olhar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Todos os eventos exagerados desta história, trágicos e absurdos, são combinados com algumas performances às vezes exageradas, como a de Jared Leto. Em algumas cenas percebe-se que Ridley Scott pretendia que esse filme fosse uma comédia e de certa forma ele até é bem-sucedido, embora a segunda parte seja trágica.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Casa Gucci é um filme divertido e envolvente que mistura suspense policial com farsa. Embora seja um bom filme, um filme agradável, não se pode deixar de sentir que poderia ter sido mais. Todos os elementos estavam lá para um grande filme, começando com a história real, mas no final se perde um pouco com lapsos de tempo grandes que poderiam ter sido melhor explorados. Enfim, é um bom filme, especialmente pra quem curte filmes baseados em fatos reais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><ol style="text-align: left;"><li>Ficha técnica</li></ol><ul style="text-align: left;"><li>Data de estreia: 25 de novembro de 2021</li><li>Duração: 2h 37min</li><li>Genero: Biografia, Drama</li><li>Direção: Ridley Scott</li><li>Roteiro: Becky Johnston, Becky Johnston</li><li>Elenco: Lady Gaga, Adam Driver, Al Pacino</li><li>Título: original House of Gucci</li></ul><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/eGNnpVKxV6s" width="320" youtube-src-id="eGNnpVKxV6s"></iframe></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="authorContent">
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK3A0VreDSEDT8gz3n6LXOTG5qaDPZGmvkshFF8JRaOcV00cW6Hwe96JaxXc6ju57FF2x1i6TBZfvlhFHfF0sOAETqTnvdbYGcJU3Yks_G1KTEFsF52ridr-I4F7d4Rz_vxvdjkCCtgeeS/s1600/77189a67-4031-457b-9b12-3d0f5c0b0857.jpg" width="200" /></a></div>
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<h4>
<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
</div>
<div itemprop="description">
Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
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Teacher James Druryhttp://www.blogger.com/profile/07191295743949415763noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-21304212300112835752021-11-12T05:15:00.005-08:002021-12-10T05:33:12.270-08:00Querido Evan Hansen - Esticando a baladeira de uma mentira sincera<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgNlO7c49TsUjFl6rHapRlWY2caq7HfAFyOTHE3Wa3rx9JVXKWxLm8qsvPRcjXjss_xot9v1X672MeoMKZwSgw9-ZlkXGJsCnR4pEhtWREYpP4axpTO_bHbyvGMvkYj0YooPM5EVahW6pJTzccAK4yrDmiUFX5CMpfmmte5nxYViREkwpvf7oZKPB9qrg=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgNlO7c49TsUjFl6rHapRlWY2caq7HfAFyOTHE3Wa3rx9JVXKWxLm8qsvPRcjXjss_xot9v1X672MeoMKZwSgw9-ZlkXGJsCnR4pEhtWREYpP4axpTO_bHbyvGMvkYj0YooPM5EVahW6pJTzccAK4yrDmiUFX5CMpfmmte5nxYViREkwpvf7oZKPB9qrg=s16000" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um filme que caminha entre assuntos sensíveis como depressão, ansiedade e suicídio, o que, por si só, já é um grande desafio a ser executado; agora, criar uma conjuntura harmônica e quase sempre eficaz, em uma narrativa que consiga prender o espectador a maioria do tempo, em um filme musical, isso é o que Evan Hansen constrói. Esse quase sempre é interessante ser pautado por pequenas problemáticas que o filme apresenta em certos momentos, mas que vamos expor mais a frente com cautela e sem spoilers.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Primeiramente, devo dizer que não sou fã de musicais, o último que me ganhou foi Rocketman, me fazendo ir atrás de diversas músicas de Elton John após o filme, que hoje muitas delas são as minhas favoritas. Mas para mim, o filme do pianista é uma obra prima difícil de se comparar, e, assim, não farei essa covardia aqui, depois dele, nem sei dizer qual foi o último musical que me rendeu completamente – apenas contextualizando minha aproximação com musicais para vocês.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Diante disso, vamos a trama do filme: Evan Hansen, um garoto que ainda está no colegial e que sofre com problemas psicológicos, ligados a depressão e ansiedade, tem dificuldades de se relacionar na escola, fazer amigos etc.; dentre as atividades dos tratamentos, que se revezam entre medicamentos e exercícios ligados ao autoconhecimento e autoestima, Evan precisa escrever para si mesmo, da forma mais positiva possível, sobre como foi o seu próprio dia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Acontece que esse e-mail, carta, ou “recado para si mesmo”, por obra do destino e contratempos, acaba no bolso de Connor Murphy, um garoto “bad boy” com muitos problemas psicológicos, que tira a própria vida dias depois. Assim, todos terminam achando que Evan era grande amigo do falecido Connor, e, por isso, o próprio Evan, que nunca foi sequer notado por qualquer pessoa da escola além de um familiar que não da a mínima pra ele, começa a receber atenção de muitos, inclusive de Zoe, garota por quem Evan era apaixonado e, para piorar a situação, era irmã do falecido Connor. Entre confusões que intercalam entre: confortar o coração das pessoas com relação ao luto, além de sensibilizá-las para a problemática do suicídio, e questões morais sobre até onde sustentar uma séria cadeia de mentiras, o filme revela uma narrativa extremamente inquietante e intensa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Analisando as questões voltadas as músicas, as letras são bastante envolventes, sensíveis, criadas para a própria narrativa e participam de forma significativa dela, não expressando apenas o que o personagem sente, ou quer falar, mas participando diretamente da construção da conjuntura de diálogos e até dos acontecimentos. Para aqueles que gostam de parafernálias, cenários absurdos e grandes flash mobs, esse não é a proposta da obra, é algo mais sobre a letra das canções e a narrativa. Os atores cantam de forma magnífica, com tons posicionados de forma estratégica para que o conjunto da obra se mantenha agradável, além de respeitar o estado emocional de um personagem – se alguém está chorando, com a voz diferente, falha, o timbre da voz daquele ator, na música, continua mantendo essa característica, por exemplo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O roteiro tem alguns problemas com certos personagens, pois inicia uma construção interessante com eles, mas depois eles somem, se perdem completamente na narrativa. Além disso, o filme tem um problema para seguir para o terceiro ato, para o final da história, retornando para cadeias de eventos que pareciam conclusivas, páginas viradas, mas não são – existem momentos que isso até tem um caráter positivo, mas na maioria deles é algo como, “então, acabou agora certo? Ah, não? E agora? Eita, ah sim, voltou para isso foi...? Era importante, né? E agora?”, de forma que o último arco da a sensação de ser finalizado umas três vezes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Diante de tropeços, narrativa intensa e polêmica, que tem uma considerável sensibilidade positiva com os temas relacionados a depressão, ansiedade e suicídio, e desafia o telespectador para reflexões sobre a moral (em cima das mentiras contadas), Querido Evan Hansen é um filme extremamente necessário para os dias atuais e que merece um olhar cuidadoso para o julgamento da obra. Pequenas cenas, músicas de diálogos, revelam muito mais do que aparenta, relacionando elementos do início com o final do filme, além dos posicionamentos dos personagens, uma vez que todos ali carregam uma bagagem complexa de problemas. Inclusive, a obra apresenta um cuidado primoroso com recursos técnicos de imagem, mas principalmente de som e atuação do elenco, aos amantes de musicais, vale muito a pena conferir.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/JHxllC4cg1w" width="320" youtube-src-id="JHxllC4cg1w"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><ol style="text-align: left;"><li>Ficha técnica</li></ol>11 de novembro de 2021 No cinema / 2h 17min / Comédia Musical, Drama<br />Direção: Stephen Chbosky<br />Roteiro Steven Levenson, Steven Levenson<br />Elenco: Ben Platt, Julianne Moore, Kaitlyn Dever<br />Título original Dear Evan Hansen<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
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<a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><img alt="" class="avatar lazyloaded" data-src="" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXRKlBl5aWaKjcRF4kDpXjS3Q62TaEboBdi4typCgQNuKywU4VHBDKYlLF5Sc_BWHMHo_4Bs_zT0o6de4VR-Qcor9xDyvyWLkeiJFIH2dkgyE31h-_DzrxPyE114teahoVL3c5uKBvGFA/s1600/15875425_1200448320046024_6066572767440515668_o.jpg" width="200" /></a></div>
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<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><span style="color: black;">DELANO AMARAL</span></a></span></h4>
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<div itemprop="description">
Palestrinha do Callango Nerd, Estudante do Curso de Cinema e Audiovisual (Unifor), Mestre Jedi e em Geografia (UECE), Fotógrafo, Videomaker, amante de RPGs, filmes, livros e histórias fantásticas.</div>
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<br /></div><br />Callango Nerdhttp://www.blogger.com/profile/12775162875136523802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-75476141167278101012021-10-21T17:13:00.006-07:002021-10-21T17:14:55.350-07:00DUNA | Confira nossa análise<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjhLNdevcfkN2x-5lXpeTZf_sIkG4bU7AD26hBZoZK72eUFufykh3O-lJzjdWbEKkpgN5uU7mgBmXsCtGTl_GeqWeFmXT_ku6Voel8joP80mgvHhdb2KI603PQMqmCiS2dscaHQcr_fhvDeRim_36wRT0EJlN_WziLfh-5RyCO-ZN-UvziUOJ2mO61K3Q=s1920" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjhLNdevcfkN2x-5lXpeTZf_sIkG4bU7AD26hBZoZK72eUFufykh3O-lJzjdWbEKkpgN5uU7mgBmXsCtGTl_GeqWeFmXT_ku6Voel8joP80mgvHhdb2KI603PQMqmCiS2dscaHQcr_fhvDeRim_36wRT0EJlN_WziLfh-5RyCO-ZN-UvziUOJ2mO61K3Q=s16000" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Duna é um dos filmes mais esperados desse ano, seja por aqueles que já conheciam a obra através da literatura, sejam outros que se encararam com o mundo ficcional fantástico e magnífico de que foram apresentados nos trailers e outros mecanismos de comunicação. A verdade é que o filme de Duna já nasceu um "sucesso", uma vez que a expectativa para a obra já era grotesca e, atualmente, histórias desse estilo de fantasia tem sido poucas no cinema, o que confere ao público uma sensação de carência muito grande desse estilo de épico.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nesse sentido, essa faca pode cortar para os dois lados: com expectativas muito grandes, vem grandes responsabilidades (acho que em algum multiverso o Tio Ben falou assim). E essa ansiedade do público pode gerar aquele incomodo que cai geralmente sobre qualquer adaptação, algo como: "foi legal né, mas eles não explicaram isso do livro direito, essa parte foi corrida, não teve fulanim, eu não imaginava creutano assim..." Vocês sabem.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh1PXhLyhWEeIRR5lNXFfTniPW1l0gdcNOgci3eqthY3tM-XxS4Ilk5J3ZqJ9oc4IehOvndn6uj3LV_CCg5epVBNo40JhKHYUqbCDGpsJxMKcEfaMQg-xHPS9CaJKTiflNW8syr21j4A7bEmp4N2wY2ks7EypBWbag6gQffjDzomxbZTdCehNsofOUAkw=w640-h320" width="640" /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pois bem, eu não li os livros, e posso dizer, de antemão, que a obra notoriamente é muito densa. O filme mostra um universo extremamente complexo, principalmente do ponto de vista geopolítico e que há uma dificuldade da adaptação dessa vertente. A obra cinematográfica anda a passos largos, tentando explicar tudo rapidamente, algumas vezes de forma superficial, com acontecimentos que vão se sobrepondo de forma frenética, principalmente depois dos 30 min. de filme.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essa velocidade na forma de contar a história não significa dizer que ela é intensa, pelo contrário (mas também não quer dizer que é chata). A obra tem uma ambientação política, e ela inicia de forma imersa nessa conjuntura, ou seja, nada de tiro, porrada e bomba no início da aventura. Ela é carregada de diálogos, informações revelantes, conflitos psicológicos e um suspense sobre as tensões que podem ocorrer por conta dessas conjunturas políticas. E é nessas questões que nasce o primeiro incomodo: pode ser que nessa enxurrada de informações complexas não haja tempo de processar tudo isso, não é uma narrativa fácil, didática, tampouco simplista. Correr com a narrativa nesse cenário pode gerar um desconforto para aquele que assiste.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjstX4epaqgZj_assgFWj8SzhJp9awb6_D_vQpenEdO4O4heCaxluOa3JkyH8pXQrF2bq1V6aAJjXFyYAW-07Ro9HuH7x2sViWr6rC942E5IJVU0TcEBf_XgtGtF0W094eChDbs3jKyIxQJTP7N5PmqzloCM1TXm6z_WMwThXiocGnHmkAIpVS4MJ9lSw=s1200"><img border="0" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjstX4epaqgZj_assgFWj8SzhJp9awb6_D_vQpenEdO4O4heCaxluOa3JkyH8pXQrF2bq1V6aAJjXFyYAW-07Ro9HuH7x2sViWr6rC942E5IJVU0TcEBf_XgtGtF0W094eChDbs3jKyIxQJTP7N5PmqzloCM1TXm6z_WMwThXiocGnHmkAIpVS4MJ9lSw=w640-h336" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esse cenário de "obra corrida" se estende ao longo de todo o filme, praticamente. O que evidência a densidade de informações que foram necessárias adaptar do livro em tão pouco tempo. Talvez esse seja o maior ponto de instabilidade do filme. Um outro notável incomodo para alguns talvez seja a coreografia de algumas cenas de ação/luta, que não são tão fluídas, em alguns momentos simplistas, ou robotizadas. Apesar de tudo isso, filme é carrega uma série de pontos positivos, que leva o espectador a se esforçar para imergir naquele mundo, sem tanto esforço, ligando a cabeça no 220v para acompanhar as complexidades políticas que se atropelam em atos corridos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O primeiro desses pontos é a direção de arte do próprio mundo de Duna, atrelado a efeitos especiais e figurinos encantadores. Visualmente, a obra é simplesmente magnífica. Um espectador que assiste a um trailer, por exemplo, completamente mudo, sem entender muita coisa, ainda assim fica atraído pelo mundo fantástico. A obra entrega muito bem essa ambientação daquele universo, levando a uma imersão deliciosa, e, principalmente, aos amantes de RPG a imaginar-se em um local como aqueles, experimentando através de um jogo aqueles elementos surreais.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhWZqWqmDEU1Xj8np4iZ9xiGJpE4C_ucFmChTRoAid6mu2XJzhib1qr79mfA9BjMX1AaYvhgpGOWE-lA3Hpk8IGPkCsEm2ZqfQFHSk9p2IFJXpKEJaJSoTjLgoHaaPWIcmhz2gFICD_EShD1qMpcxMO2Mnh4Ch9CKRu3utTx-VIpj1l-x5mXffN0ly_UA=w640-h398" width="640" /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Outro ponto forte é a trilha sonora do filme e a sonoplastia, que dançam uma com a outra em diversos momentos. Inclusive, recomendo assistir a obra em cinemas com dedicação ao sistema de som, de forma ampliada, como o IMAX, por exemplo. A experiência da obra depende, de certa forma, dessa ambientação. Escutar o som das naves, das tempestades de areia e de outros diversos mecanimos dos filme é extremamente necessário para de fato comprar a obra como um todo. Esses fatores fazem parte da experiência de Duna, assistindo em casa talvez não seja a mesma coisa (com certeza não é).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A atuação de todo o elenco auxilia demais na entrega de uma narrativa envolvente, principalmente se você comprar a obra ainda nos primeiros 30 min, onde o fator político pesa bastante (que nem todo mundo se atrai muito por essa parte política das obras). Os amplos diálogos arrancam um suspense verossímil, com uma sonoplastia que gera um incômodo positivo, o que chama a atenção para uma atração da leitura da obra original (lembra que eu falei que era meio corrido? Então, se você gostou muito, talvez esteja sedento por mais), o mesmo ocorreu com Harry Potter, por exemplo. Essa fórmula se repetiu em outros, muita gente se interessou pela leitura do livro depois de assistir algum dos filmes de Jogos Vorazes, ou uma temporada de Game Of Thrones, por exemplo.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" height="328" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEis626te927m1Tw_o7_ePit7jFJBzHIcjh6irz_i1_8_Zo12j3bwqebpNcgVITyJVEMz4_XA8lLhH8vWbn66SC2xQNZ6DQZBX9NAv3uSLGRiee7lQratKXysMgd9wFrcs-cz2fZ0p7Zd8uHBgy84G6qj6vhl0oi9xPhfAVWVGTbNkuclxbvTwRyl-2DqQ=w640-h328" width="640" /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A obra é longa e, notoriamente, introdutória. Nasce um novo blockbuster, com expectativas altíssimas, de agora em diante, não só dos fãs da literatura de Duna. Assistir nos cinemas é fundamental se você comprou a ideia desse universo fantástico, na verdade, assistir ele da melhor maneira possível, principalmente por conta dos efeitos sonoros maravilhosos que a obra oferece. Devo dizer que há alguns tropeços por conta da narrativa corrida, principalmente para os fãs mais assíduos dos livros, mas, mesmo sem ter lido, apenas analisando a adaptação, ainda assim, arrisco dizer que a obra é extremamente cativante e que de fato nos convida de forma positiva a experimentar esse mais novo universo fantástico cinematográfico.</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/8g18jFHCLXk" width="320" youtube-src-id="8g18jFHCLXk"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><ol><li>Ficha técnica</li></ol></div><div style="text-align: justify;"><ul><li>Título original: Dune</li><li>Estréia: 21 de outubro de 2021</li><li>Duração: 2h 36min</li><li>Gênero: Ficção científica, Drama</li><li>Direção: Denis Villeneuve</li><li>Roteiro: Jon Spaihts, Denis Villeneuve</li><li>Elenco: Timothée Chalamet, Rebecca Ferguson, Oscar Isaac</li></ul></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
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<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/perfil-delano-amaral_23.html"><span style="color: black;">DELANO AMARAL</span></a></span></h4>
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Palestrinha do Callango Nerd, Estudante do Curso de Cinema e Audiovisual (Unifor), Mestre Jedi e em Geografia (UECE), Fotógrafo, Videomaker, amante de RPGs, filmes, livros e histórias fantásticas.</div>
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<br /></div>Callango Nerdhttp://www.blogger.com/profile/12775162875136523802noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2676404923636746383.post-16914101391632858992021-10-15T07:33:00.008-07:002021-10-15T07:34:50.663-07:00Round 6 - Vai encarar esse jogo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEinTpIpdx_KN_HHC6SsTFjtSEiG7mfqINnVO0kYiAeHMVjM5NpsvvIT7PC-YNQMYXUx2QN_Wj2M-4H7KctxyoFUVLO1p4_kAJqbE8AICXoE3TmP1iV3B2uz07Dh8gergu2eixiNRCoMfyTxV7Pvy8VsMrLmq3C9mc2QEGwzjtWq63NKIsRy1sa_iokJPA=s1920" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1017" data-original-width="1920" height="340" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEinTpIpdx_KN_HHC6SsTFjtSEiG7mfqINnVO0kYiAeHMVjM5NpsvvIT7PC-YNQMYXUx2QN_Wj2M-4H7KctxyoFUVLO1p4_kAJqbE8AICXoE3TmP1iV3B2uz07Dh8gergu2eixiNRCoMfyTxV7Pvy8VsMrLmq3C9mc2QEGwzjtWq63NKIsRy1sa_iokJPA=w640-h340" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O programa mais comentado atualmente e que começou a ser transmitido em 17 de setembro, é uma série coreana produzida pela Netflix com um nome original bem estranho: Squid Game ou Jogo da Lula. No Brasil e em outros países ficou como Round 6, que tem como pano de fundo um grupo de 456 pessoas desesperadamente endividadas na Coreia do Sul. Round 6 é o primeiro drama coreano a atingir o primeiro lugar no Netflix, e alcançou essa marca em apenas quatro dias após seu lançamento. É sangrento e violento, mas também altamente viciante. Eu, por exemplo, finalizei a primeira temporada em uma noite, e olha que nem gosto muito de maratonar.</div><div style="text-align: justify;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgryz_bjqRsfXp9YptlID2yl9w4VOcS-PcK0EwnCZcU0ESBdYJrbRL2KJ2waOaEtyeB3SP7cbHRXD2smZQP-VfF2u9W_CbMaUZoytsYjRE4sdfTvW5PtH31QKhCrNHLLSddle2GZTHSIaCnPvYbnOeL91KweXGJkf2d2w1p4Kc9vYsT54W-CD-lc-VcEg=s960" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="960" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgryz_bjqRsfXp9YptlID2yl9w4VOcS-PcK0EwnCZcU0ESBdYJrbRL2KJ2waOaEtyeB3SP7cbHRXD2smZQP-VfF2u9W_CbMaUZoytsYjRE4sdfTvW5PtH31QKhCrNHLLSddle2GZTHSIaCnPvYbnOeL91KweXGJkf2d2w1p4Kc9vYsT54W-CD-lc-VcEg=w640-h334" width="640" /></a></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O chefão da Netflix, Ted Sarandos, já afirmou que Round 6 está a caminho de se tornar a série mais assistida da Netflix, pois já dominou as paradas de sucesso, paradas de ônibus e paradas cardíacas em todo o mundo, servindo como prova positiva da estratégia global do streamer.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Round 6, foi criado por Hwang Dong-hyuk, e como já disse, mostra uma competição com cerca de 456 participantes, e esse é o número do Artista, que precisam sobreviver a um desafio brutal de eventos fatais. Esses estágios são baseados em brincadeiras infantis, mas com a trágica ironia do quão brutal elas se tornam: mais da metade dos competidores são “eliminados” (no sentido literal da palavra), logo na primeira chibatada, naquele joguinho inocente da bonequinha gigante que já até virou meme nas redes sociais em que aqueles que se movem enquanto ela diz: Batatinha Frita 1, 2, 3. Aliás, fiz uma pesquisa e descobri que não é nada disso o que ela fala. Suas palavras são “무궁화 꽃이 피었습니다” (mugunghwa kkochi piotsseumnida), entenderam? A tradução disso é “A Rosa de Saron desabrochou” ou “A Flor de Hibisco desabrochou”. Em alguns países esse jogo se chama Red Light, Green Light ou Luz Vermelha, Luz Verde. Nesse jogo logo eles descobrem uma face bem sombria desse torneio mortal de jogos aparentemente infantis e acabam roendo a corda, mas alguns azilados acabam voltando, percebendo que os jogos podem ser sua única chance de ganhar a grana que precisam pra sobreviver, mas o problema é que as chances de sobrevivência não são lá muito boas. E tem muita grana envolvida nessa parada - 45 bilhões de Won Sul-coreanos, isso dá uns US$ 38 milhões de dólares ou R$210 milhões de reais. Se você teve dúvidas de quanto dava esse prêmio em Reais, taí a resposta.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg1tdoGgpJCsbJ6o0GX178t4yLohez--u_lO4_lVRpfP-IMIzpihYoKJgld2vF6_7WQjQuz0KBF72raI3GhvpM8DR7OQ_oFy_KyQPwnhxU01bkuy15VkMlD9SAP-b0E9nAhzPl1CoCfGmtwjNm9Slm8ItTAkgKjCIhBwnY303eeSUF_Eo6hFYxqHbmhrQ=w640-h360" width="640" /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vou dar logo um spoilerzinho aqui: se você não gosta muito de filme sangrento, melhor assistir outra série, tipo When Calls The Heart, porque Round 6 não tá nem aí se precisar mostrar um cérebro ou algumas vísceras. A morte vem através de funcionários mascarados, sobre os quais sabemos muito menos do que sobre os jogadores do jogo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Falando mais sério, um fato intrigante é que tanto os gameplayers quanto os gamemakers são obrigados pela necessidade e por uma estranha lealdade aos ritmos da competição, que de um certo ponto de vista tem linhas claras e descomplicadas. A idéia da série e consequentemente do jogo é estruturalmente sólida e bem inteligente. O mesmo acontece com sua estrutura em seu início, já que os jogadores sobreviventes têm a oportunidade de desistir após o primeiro banho de sangue e acabam voltando por sua própria vontade (e ganância) porque precisam muito do dinheiro. Tendo visto agora as duras realidades que enfrentam no jogo e em suas vidas, todos são forçados a reconhecer que chances de sobrevivência nesse mesmo sendo mínimas podem ser melhores que nenhuma na sociedade moderna.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A partir do início, Round 6 começa a se ampliar infinitamente, aumentando as apostas e o nível de desumanidade. Seu saldo inicial de centenas de cadáveres parece difícil de superar, mas ultrapassa os limites nas demonstrações de brutalidade dos jogadores, que se alternam de forma esquemática com suas surpreendentes demonstrações de bondade, vai entender… O criador da série, Hwang Dong-hyuk, enfatizou que escreveu o roteiro em 2008, antes mesmo de encontrar projetos semelhantes, como o livro “Jogos Vorazes” e a franquia que veio logo a seguir.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjihZiRp388w6TCtGoAEAW0qOY16jZnaMcmcAei6Q3uDLtCrC1QuIvIVrStm2-GLptEJDXC5FVp-ibuXGsyAeKrGY2KYNbqTE4yrQvmXoy4bt3poqmfN6Oi98Chbmhckgs-PFF8qlb5sHUrgYFIVdsgLsLuO9g8ANmMelrhwU2DUaKjFezC1OQnuiN95Q=w640-h240" /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tanto em Jogos Vorazes como em Round 6, a violência é retratada sem rodeios, e o embelezamento vem das armadilhas complicadas em torno da morte e do sangue coagulado. O assassinato é “fetichizado” como uma forma de aumentar as apostas em um diálogo politicamente confuso, sem propor de fato uma solução. À medida que a série avança, fica claro que o R6 existe também por muitos motivos, incluindo uma parada paralela feitas por alguns funcionários pra faturar um “extra” com a “eliminação” dos jogadores proporcionar diversão para um grupo de estrangeiros que não têm nada além de dinheiro para apostar em quem vive ou quem morre. Aliás, achei essa parte meio clichê de filmes de segunda, e não me refiro ao dia da semana.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A impressão que se tem é que a R6 tem uma certa necessidade de achar que as pessoas que assistiram ou que irão assistir à série são um tanto moralmente degradadas, pois querem ver a violência ser praticada a qualquer custo, já que a violência é inerentemente doentia e perturbada, e parece estar gravada em nosso subconsciente desde tempos incontáveis, como as multidões que vibravam excitantemente na arena vendo gladiadores lutarem até a morte. Talvez os criadores estejam certos…</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Entretanto, apesar, contudo, todavia, mas, porém, há uma diferença óbvia entre o espectador da violência do mundo real e da ficção, mesmo antes de Hwang Dong-hyuk desenhar o roteiro de forma tão dramatica. Mas poderia ser mais fácil ver essa distinção se a pilha de corpos tivesse sido massacrada baseada em uma ideia mais interessante do que a de que a desigualdade é ruim. Uma conversa no último episódio entre o vencedor do jogo e seu criador indica que o jogo foi, em sua essência, projetado para entretenimento e para ver se é possível que as pessoas sejam boas. Ele acredita que não, apesar de ter visto vários dos participantes exibindo trabalho em equipe, altruísmo e cooperação - mas então, ele foi pessoalmente traído pelo vencedor do jogo, então seus sentimentos podem estar um pouco abalados. Isso parece dolorosamente tocante como se houvesse uma justificativa para os 455 cadáveres. O que talvez seja o ponto: aqueles que participaram dos jogos estão sujeitos à filosofia mais banal e juvenil daqueles que, por causa de momentos de sorte na vida, conseguem determinar a realidade de todos os outros. Mas, em termos literais, o que a série fez foi papocar muitas vidas e derramar muito sangue falso de modo a encenar uma investigação da bondade baseada em personagens, então realmente não é nenhuma surpresa que essa série tenha decolado. Ao saborear a morte fictícia, o espectador desta série é informado que ele está fazendo algo virtuoso. E, ao desfrutar de algo horrível ao mesmo tempo em que critica um sistema que criaria tal atrocidade e torce por sua queda, o espectador está experimentando um duplo prazer, uma sensação de desfrutar de um show ao mesmo tempo que se debruça sobre ele que acaba sendo a coisa mais complicada sobre Round 6.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A série tem nove episódios, e a produção tem classificação indicativa de 16 anos, e aconselho que essa indicação seja respeitada. O elenco já á bem conhecido pelos sul-coreanos, especialmente em filmes e séries de suspense. Além de Jung-jae (‘Livrai-nos do Mal’), há também Park Hae Soo (‘Manual do Presidiário e Tempo de Caça’), Wi Ha-joon (‘Hospital Maldito’), HoYeon Jung, John D. Michaels (‘Invasão Zumbi’), Lee Byung-hun e Heo Sung-Tae.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas enfim, vale ou não à pena curtir essa série? Sem dúvida! R6 tem um tema sombrio e o sangue jorra livremente e assistir a jogos infantis transformados em batalhas mortais é enervante e não é para todos. Mas os personagens são bem desenvolvidos e a ação se move rapidamente e nunca para por muito tempo. Os personagens são apresentados de forma rápida e suave e, em seguida, os jogos começam. Depois de assistir a um episódio, é difícil não voltar para ver mais (ou maratonar até o fim como eu fiz), mesmo que seja apenas para ver quem sobrevive ao próximo jogo distorcido. E então... aquele final. Ah, como falei lá no início o título original da série é Jogo da Lula e esse é o jogo final para os últimos competidores. O jogo da lula é uma brincadeira infantil na Coreia do Sul e é composto por regras muito simples: são duas equipes, ofensiva e defensiva. Uma equipe ataca e a outra defende para evitar que o adversário chegue ao destino final. O jogador que pisar primeiro na linha final é o vencedor.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Ncra_hUVtMM" width="320" youtube-src-id="Ncra_hUVtMM"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<a href="https://www.callangonerd.com/search/label/JAMES%20DRURY">MATÉRIAS PUBLICADAS NO SITE</a><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div>
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<span style="color: black;"><a href="https://www.callangonerd.com/p/me-chamo-james-drury-e-sou-critico-de.html"><span style="color: black;">James Drury</span></a></span></h4>
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Professor de Inglês e também crítico de cinema. Fã de carteirinha de filmes de ficção, ação e aventura, mas sempre com o olhar diferenciado para cada gênero de modo a transmitir com máxima fidelidade a minha impressão real sobre cada filme. Apesar do estrangeirismo do nome sou 100% cearense.</div>
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Teacher James Druryhttp://www.blogger.com/profile/07191295743949415763noreply@blogger.com0